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OS DESAFIOS DO PROFISSIONAL AO INGRESSAR NO COMÉRCIO EXTERIOR

O comércio exterior é algo repleto de desafios para o profissional que optou por esta área da administração, seja ele o mais experiente, seja o recém formado. Em contra partida é algo fascinante e que sempre proporciona alcançar novos conhecimentos. O comércio exterior possibilita contatos com o mundo, pois, de fato, quem atua nesta área está todo dia em contato com diversos tipos de profissionais, de diversas áreas ao redor do globo.

O profissional, ao ingressar nessa área, muitas vezes se depara com situações que antes lhe pareciam não ser relevantes, ou até mesmo que existiam. Por exemplo, desempenhar papel decisório na organização na qual está inserido de início é algo bastante difícil, pois exige experiência em todas as partes da cadeia do processo de negociação e importação/ exportação em si. As etapas que envolvem os processos podem confundir não pela sua dificuldade, necessariamente, mas sim pela sua complexidade. Há etapas que demandam atributos para que a mesma aconteça de forma harmoniosa, que o recém ingressante ainda não desenvolveu.

Para o gestor do comércio exterior, a observação, a atenção e a dedicação para aprender e entender as etapas do processo são essenciais para seu sucesso. Primeiro, na organização em que atua, pois é ali que conhecimento e experiência serão adquiridos.  E, depois de entender estas etapas e pôr em ação as lições passadas, fomentará o embasamento necessário para continuar crescendo, e crescendo com segurança nas ações desempenhadas.

Normalmente o processo de aprendizagem parte do micro para o macro. Ou seja, os profissionais são delegados a operações específicas e departamentais, sem uma visão holística, o que quebra a visão do todo. Esta forma de absorção das informações e parte do processo na maioria dos casos dificulta muito o aprendizado do profissional, pois se perde o panorama geral do mesmo, comprometendo a absorção das informações e fazendo com que o comércio exterior se torne algo difícil, e não mais complexo, como ele realmente é.

Além disso, esta forma de entendimento pode vir a prejudicar o processo em sua execução, pelo fato de que tentando entender as etapas isoladamente, acaba-se por deixar de lado outras partes que estão diretamente interligadas e dependem uma da outra para funcionar com clareza e precisão. Por exemplo: Todo embarque demanda um conhecimento de embarque para poder prosseguir. Caso este documento não contenha a assinatura a punho e carimbo do exportador, no caso da importação, este documento, ao chegar ao Brasil, não terá validade, pois será considerado como cópia e a nacionalização da mercadoria ocorre apenas com o conhecimento de embarque original a disposição.

Buscar entender realmente as etapas do processo de importação, neste caso, de forma ampla, podendo abranger toda a cadeia, possibilitará maior absorção das informações disponíveis. Tornará mais eficaz a procura por informações faltantes e viabilizará o aprofundamento consciente e seguro nas etapas e as singularidades que cada uma possui. A busca pelo aprendizado e a pró atividade dentro da organização proporcionarão ao profissional grandes possibilidades de crescimento, passando segurança e confiança para desempenhar a função pretendida, seja no comércio exterior, ou em qualquer área de atuação.

 

Guiherme Donadel De Stefani – Auxiliar de Importação e Exportação na UNQ Import Export. Acadêmico de administração com linha específica de formação em comércio exterior.

 

 

O autor

redação UNQ

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