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Por terra, ar ou mar?

Por Renan Medeiros

Os fatores que influenciam na escolha do tipo de transporte para cada carga

Na hora de importar ou exportar, o modal a ser escolhido pode impactar no custo e no tempo do transporte da mercadoria. Por isso é importante conhecer bem as características de cada um para optar entre algum deles ou, em certos casos, para fazer a combinação mais eficiente entre dois ou mais modais.

De acordo com o gerente comercial de Santa Catarina da DC Logistics Brasil, Vinicius Modanezi, tanto as características da carga quanto a quantidade comprada influenciam na escolha. “Alguns fatores são determinantes para a escolha de um modal específico, e outros devem auxiliar no direcionamento quando a carga tiver perfil compatível com mais de um modal”, afirma.

O transporte aéreo, por exemplo, deve ser usado para o transporte urgente de cargas pequenas, sensíveis e de alto valor agregado, como eletrônicos, celulares, tablets, partes e peças de reposição de linhas de produção, medico hospitalares, medicamentos, amostras, obras de arte, entre outras.

Se o transporte é planejado com antecedência, o transporte marítimo também pode ser uma solução mais eficiente. Este modal é adequado para transportes de longa distância de cargas com peso que variar e atingir até 27 toneladas e volumes até 68 metros cúbicos por contêiner. O transporte por navios costuma ser usado para transportar mercadorias compradas em escala, maquinários, produtos acabados, semiacabados ou brutos.

logística internacional comércio exterior trading santa catarina tipos de modais transporte internacional dc logistics marcelo raupp renato barata gomes unq import export trading criciúma comex blogGrandes cargas são transportadas por mar com contêineres exclusivos para um só exportador ou importador. Essa modalidade de transporte é chamada “Full Container Load”, ou FCL. É utilizada não apenas quando há necessidade por causa do peso e do volume, mas também quando a carga deve ser transportada separadamente, como químicos, alimentícios, vinhos, pneus, ou quando necessita de acomodação especial, como máquinas industriais de médio e grande porte.

Embarques consolidados

E quando a carga é muito grande para ser transportada em avião, mas muito pequena para ir de navio? Nesse caso, o embarque pode ser marítimo, na modalidade “Less Container Load”, ou LCL, também conhecido como embarque consolidado. “Assim, o importador ou exportador pode dividir o espaço de um contêiner com outros importadores e exportadores, otimizando os custos”, detalha Modanezi.

Por fim, o modal rodoviário é mais utilizado para distâncias menores, como entre os países do Mercosul, também admitindo tanto o embarque exclusivo quanto consolidado, junto de outras cargas. “É uma boa opção para embarques grandes, mas com necessidade de trânsito mais rápido”, explica o gerente comercial da DC Logistics Brasil.

Situações especiais

O especialista também lembra que, durante o embarque, também podem surgir imprevistos, como a necessidade de uma carga dimensionada para transporte aéreo precisar seguir por navio, ou algum atraso na produção tornar o transporte urgente e mudar no modal marítimo para o aéreo. “Nestas ocasiões, aconselha-se estudar novamente as variáveis de cada modal e tomar a decisão, que muitas vezes não estará embasada apenas na característica da carga, mas na necessidade e urgência”, conclui Modanezi.

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