Como a ida à China demanda um planejamento especial pelo investimento e pelas diferenças em todo o caminho, no último post, começamos a abordar algumas dicas de viagem de negócios para China, tratando das etapas bem iniciais: o visto e a passagem.

Neste segundo capítulo da série, vamos dar sequência ao processo, falando um pouquinho do hotel e da chegada no país asiático.

O Hotel

Com a internacionalização do país, muitos hotéis cresceram com a China. O principal cuidado a se tomar neste caso, é destinado aos aspectos culturais diretos como por exemplo:

• Alimentação: é difícil começar o dia com um café da manhã apenas chinês.  Haverá uns temperos chineses, mas a essência será ocidental. Afinal, uma viagem assim exige um bom café da manhã e uma noite de sono agradáveis. Caso ainda não se adapte ao café da manhã do hotel, ou queira economizar, é possível encontrar Starbucks, Jamaicas Blues, Paris Baghetes e Costas Cafés com certa facilidade.
• Higiene: nossos padrões são diferentes dos deles, principalmente, quando tratamos de cigarro e banheiro. Para evitar surpresas assim, busque uma rede ocidental conhecida.

Com relação aos valores, épocas de feiras colocam as tarifas lá pra cima. Não é raro ver um hotel ruim cobrar U$D200 (duzentos dólares) a diária. Por isso, a antecedência e a pesquisa são importantes.

Outra questão importante é com relação a quartos com três camas. Normalmente, os hotéis não dispõem, mas como com chineses tudo é “No problem”, eles darão um jeito nisso, podendo colocar uma maca ou um colchão. Portanto, especifique as necessidades, sendo bem claro para evitar uma surpresa desagradável. Poderia citar alguns nomes de hotéis aqui, mas acredito que o Trip Advisor possa fazer um serviço mais atualizado.

A Chegada

Os taxistas chineses não falam inglês e não conhecem nem o nosso alfabeto. Portanto, entregar o voucher do hotel apenas em inglês/português não facilitará muito. O ideal é buscar previamente o nome em chinês como, por exemplo, 康铂 CAMPANILE上海外滩酒店，上海三星级便捷酒店 NO. 33 FUJIAN SOUTH ROAD 200002 SHANGHAI. Ou ainda tentar encontrar no aeroporto alguém que possa instruir o taxista. Para todos os casos, certifique-se que ele entendeu bem o destino. Isso evitará maiores problemas.

Aqui conseguimos abordar situações de maneira bem resumida mas sempre recomendamos que,  se puder, conte com um especialista no acompanhamento, mesmo que enseje um investimento extra na hora de fazer uma viagem de negócios para China. Não pense duas vezes e evite dores de cabeça lá na frente!

O autor

Marcelo Raupp

Negócios na Ásia

Sócio-diretor da UNQ Import Export. Administrador de empresas formado pela ESAG-UDESC e MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (FGV, Brasil). Especialista em International Business (Holmes Institute, Austrália). Experiência de mais de 15 anos na área de comércio exterior. Amplo conhecimento dos potenciais da indústria chinesa e da cultura do país asiático, com mais de dez visitas de longos períodos à Asia para a realização de negócios internacionais nos mais diversos setores. Consultor empresarial em negócios internacionais desde 2009 e grande incentivador das oportunidades internacionais no país.