É a hora de ganhar dinheiro na China
Para estimular a economia através da exportação, o Governo Chinês desvalorizou a moeda local três vezes esta semana (11, 12 e 13 de agosto de 2015). O objetivo é estimular a exportação através de preços melhores em dólares, já que a liquidez em Yuan aumenta com a valorização da moeda americana. Ou seja, um produto que era vendido na China por USD100,00, com a ação do governo Chinês, o mesmo produto pode ser vendido a USD95,00 que terá a mesma rentabilidade em Yuan.
No Brasil, embora haja intervenções diárias no mercado financeiro pelo Banco Central, a política é de câmbio flutuante. Diferentemente do Brasil, o Governo Chinês propõe um câmbio fixo, controlando o mesmo de forma direta.
Com esta valorização do dólar no país asiático, as empresas brasileiras importadoras têm a oportunidade de solicitar redução de preços em dólares nos produtos chineses. Por aqui na UNQ, embasados nesta possibilidade, já foram solicitados alguns ajustes de preços para as importações dos clientes. Em geral, a resposta foi positiva com redução dos preços em dólar proporcional à desvalorização cambial.
A solicitação aos parceiros chineses foi absorvida também de forma interessante. Além da redução dos valores, eles se surpreenderam com a velocidade da informação e a forma como foi tratada, expressando em “you have news so quick about China Government”. Ou seja, uma interjeição intensa de como recebemos muito rapidamente as notícias sobre o Governo Chinês.
Este é o mundo dos negócios. Informações rápidas, ações ágeis, resultados expressivos e ganhos de competitividade no mercado globalizado.
Por ora era isso! na Zdrowie!
Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br
O autor
Marcelo Raupp
Negócios na ÁsiaSócio-diretor da UNQ Import Export. Administrador de empresas formado pela ESAG-UDESC e MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (FGV, Brasil). Especialista em International Business (Holmes Institute, Austrália). Experiência de mais de 15 anos na área de comércio exterior. Amplo conhecimento dos potenciais da indústria chinesa e da cultura do país asiático, com mais de dez visitas de longos períodos à Asia para a realização de negócios internacionais nos mais diversos setores. Consultor empresarial em negócios internacionais desde 2009 e grande incentivador das oportunidades internacionais no país.