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Negócios Internacionais como Solução para a Crise

É fato que hoje a concorrência não é mais regionalizada, simplesmente. Pela crescente capacidade tecnológica e a facilitação na comunicação, as possibilidades de negócios são inúmeras e as empresas têm acesso a quase todo mundo naturalmente. Por isso, é preciso transformar essas ameaças de um mundo globalizado em oportunidades regionais. Na importação, abre-se um mundo de opções de melhores compras, com a condição de melhorar a qualidade, a diversificação de produtos e otimização dos custos para promover mais competitividade às empresas. Na exportação, passamos de um mercado potencial de 190 milhões de consumidores no Brasil para 6 bilhões no mundo quando ampliamos as fronteiras dos nossos negócios. Por isso, a busca pela capacitação individual, das pessoas e das empresas, é fundamental no desenvolvimento da cultura internacional e no crescimento das oportunidades na região.

A Busca pelo Conhecimento das Possibilidades

Para iniciar esta discussão importante, na semana passada, a ACIC e a UNQ promoveram um seminário, que ratificou a importância da discussão do tema. Um dos participantes, o Secretário Adjunto da Fazenda, Almir José Gorges, deu um panorama sobre a necessidade “Empresas de fora estão vindo para Santa Catarina para aproveitar os nossos benefícios e os empresários daqui muitas vezes nem tem conhecimento de tudo o que o estado pode oferecer no âmbito fiscal”. Esta falta de conhecimento, logicamente, retrai o potencial dos negócios internacionais e limita as vantagens competitivas que poderiam ser desenvolvidas.

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Melhorias no Sul Catarinense

“Os empresários precisam se unir e juntos lutar por mais infraestrutura, investimentos e incentivo para desenvolverem-se no mercado internacional na essência e não apenas nas oportunidades”. A fala do diretor de economia e negócios do Porto de Imbituba, Marcelo Schlichting, ratifica as necessidades do ‘abandonado’ sul catarinense. Afinal de contas, foram anos de perdas pela não duplicação da principal rodovia que nos liga ao Brasil e que são ainda maiores se percebermos as condições da infraestrutura que nos liga ao mundo.

Independência da Oscilação Cambial

A falta de experiência e o receio das variações cambiais são motivos para muitos empresários não estarem inseridos nos negócios internacionais de forma constante. “A maioria busca o comércio exterior quando o dólar está favorável. Mas é preciso colocar a importação e a exportação como parte da cultura da empresa. Quando o mercado internacional está no planejamento estratégico a médio e longo prazo, a variação cambial não é impedimento para se ter bons resultados”, foi uma das afirmações da supervisora comercial do Porto de Navegantes, Dayane Zaguini. Na verdade, a solução está na busca pelo conhecimento. O momento do país não permite acomodação e, com a redução da demanda do mercado interno, as empresas precisam voltar seus olhos para as oportunidades que o mundo oferece. Para tanto é necessário informação e preparação para que os negócios estejam prontos para ingressar no mercado internacional.

Jornal A Tribuna, Criciúma, 20 de julho de 2016.

Jornal A Tribuna, Criciúma, 20 de julho de 2016.

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