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A PROIBIÇÃO DO GOOGLE E REDES SOCIAIS NA CHINA

Com a praticidade e a facilidade de acesso às soluções na internet, nem percebemos tanto a importância que elas têm no dia a dia. Hoje, não existem praticamente mapas impressos para encontrar um endereço. As cartas já se tornaram prática apenas daqueles saudosos, bem como, os cartões postais. As notícias e lembranças de uma viagem chegam de forma instantânea pelo Whatsapp. A comunicação, seja pessoal ou profissional, não para com as disponibilidades de e-mails. Além disso, as redes sociais propiciam outros tipos de interação para quem gosta do contato. Agora, já imaginou se tudo isso não funcionasse? Ficar sem as funcionalidades do Google, não apenas o sistema de buscas, mas também o email (gmail) e o gps (maps)? Sem a comunicação momentânea e diversificada das redes sociais? É isso que acontece na China, já que o Governo acaba de proibir também o uso do Whatsapp, que se junta a Google, Facebook, Twitter e todos as ferramentas que não se adequam às exigências do país asiático.

O Motivo

Até o fim da dinastia de Mao Tse Tung, nada entrava ou saia da China, fossem cidadãos, produtos ou informações. O acesso era extremamente rigoroso e o Governo autoritário pintava a China como paraíso e o resto do mundo como sujo e desnecessário à população. As primeiras palavras que as crianças aprendiam na escola eram voltadas à idolatria como, por exemplo, “Mao é o maior e o melhor!”. Nesta época, não havia carros também e as bicicletas predominavam nos meios de condução, dentre outras condições particulares.

A realidade mudou e, hoje, as pessoas, os produtos e as informações têm acesso com muito mais facilidade. Algumas ressalvas, no entanto, foram definidas após a política de abertura com o intuito de controlar o sistema em adaptação. Há alguns anos, o Governo Chinês solicitou adequação ao Google, pedindo que retirasse da possibilidade de pesquisa algumas palavras consideradas “desnecessárias” ao país. Na verdade, era a preocupação com relação à manutenção do regime e um controle à abertura na qual havia optado. Por não concordar com a política e não se adequar ao solicitado, o Google e todas as suas ferramentas foram bloqueadas. Da mesma forma, aconteceu com o Facebook, Twitter e Whatsapp, que possui suas mensagens criptografadas e não permitem o rastreio, indo contra a mesma política adotada.

As Soluções

Para ter êxito nos negócios, ou mesmo para evitar transtorno no turismo, é importante ter conhecimento sobre como resolver estes bloqueios. As primeiras alternativas são buscar ferramentas liberadas por lá. Para a busca, Yahoo, e para o gps, Waze. Com relação aos programas de mensagens instantâneas, o mais popular na China é o WeChat, que não tem a criptografia presente no Whatsapp. Para o acesso às redes sociais que não têm substitutos, muitos chineses buscam servidores nos EUA para burlar as limitações impostas. Para os brasileiros, não é aconselhado este tipo de procedimento, principalmente, porque, quem está disposto a se envolver em uma cultura diferente, deve respeitar as condições presentes neste novo mundo.

Resultados de uma oportunidade bem aproveitada

A cultura não é algo que se julga ou se contesta. Ela é simplesmente algo que se adequa. Principalmente porque faz parte da história de um povo. Não é possível apontar certo ou errado dentro das consequências na experiência de terceiros, já que somente eles viveram aquilo. Por isso, é importante entender, respeitar e buscar alternativas positivas para que as oportunidades sejam bem aproveitadas. Neste caso dos bloqueios de aplicativos, a comunicação não é limitada. Mas, apenas, adaptada.

Caso tenha interesse de saber mais sobre a China e suas potencialidades, entre em contato com a UNQ Import Export. Nós poderemos dar as melhores soluções.

Marcelo Raupp

marcelo.raupp@unq.com.br

www.unq.com.br | www.omundodosnegocios.com.br

O autor

Marcelo Raupp

Marcelo Raupp

Negócios na Ásia

Sócio-diretor da UNQ Import Export. Administrador de empresas formado pela ESAG-UDESC e MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (FGV, Brasil). Especialista em International Business (Holmes Institute, Austrália). Experiência de mais de 15 anos na área de comércio exterior. Amplo conhecimento dos potenciais da indústria chinesa e da cultura do país asiático, com mais de dez visitas de longos períodos à Asia para a realização de negócios internacionais nos mais diversos setores. Consultor empresarial em negócios internacionais desde 2009 e grande incentivador das oportunidades internacionais no país.

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