O assistente de exportação e seu trabalho quase invisível
Valdir Scarduelli buscou especialização para crescer na área e desde então o assistente de exportação é um curinga no Comércio Internacional e garante que todos os esforços da empresa, após fechar a venda internacional, sejam atendidos na entrega.
Isso consiste em exercer várias atividades como:
- dar suporte ao cliente internacional e aos agentes de venda,
- emitir documentos de exportação,
- coordenar a logística das cargas desde a fábrica até a entrega de contêineres, seja nos portos, nas fronteiras terrestres ou aonde os Incoterms determinarem.
Valdir atua hoje em uma grande empresa de revestimentos cerâmicos, a Angelgres e para chegar a este nível profissional, precisou se dedicar à capacitação. Primeiro, cursou Administração, com habilitação em Comércio Exterior, pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Tempos depois, em busca de ampliar o conhecimento profissional, cursou MBA em Negócios Internacionais na mesma instituição.
Na visão dele, a função de um assistente de exportação pouco aparece mas, nos bastidores, mas possui papel fundamental nos negócios internacionais.
“Entre a confirmação da venda e o recebimento da carga pelo importador, há um minucioso e dedicado trabalho ‘invisível’. Desde a busca por estoques, programações de produção, até os dead lines dos navios por cumprir e diferentes documentos para cada aduana, essa função exige do profissional muito cuidado e atenção aos detalhes”
Busca incansável pelo conhecimento
Além de todos esses aspectos, o desenvolvimento do idioma é um item fundamental. A gerente de exportação da Angelgres, Andréia Debiasi, frisa que para atuar na função de assistente de
exportação na empresa é preciso atender esse requisito. “Nossos negócios são fortemente voltados ao mercado internacional, fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos por parte de todos os colaboradores. Por isso, temos investido e contribuído com a capacitação dos profissionais, oferecendo cursos na área de vendas, cursos de idiomas e participação em eventos no Brasil e exterior”, afirma a gerente.
Scarduelli conclui com a sua visão acerca da área dizendo que o mercado internacional dá ainda certa liberdade para a empresa na dependência do mercado interno, pois, em tempos de crises econômicas e éticas como estamos enfrentando agora, o comércio com os outros países se mantém.
Com alguns ajustes nos planos gerenciais, pode-se ainda aumentar a fatia do mercado externo no faturamento, trazendo mais tranquilidade frente à incerteza do momento interno. Quando no mercado interno não parece haver mais jeito para tal processo, basta olhar para fora das fronteiras, ressalta.