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Como ganhar dinheiro na China

Coluna da ultima quarta-feira (27) na editoria de Economia sobre Como ganhar dinheiro na China com o sócio-diretor da UNQ, Marcelo Raupp.

coluna 27

Como ganhar dinheiro na China

 
Não é atoa que esta questão é frequentemente ponderada. Afinal da contas, a China tem capacidade de desenvolvimento de tecnologia e produtividade ainda não encontrados em outro lugar no mundo. Além disso, vem quebrando paradigmas de confiança na qualidade, oferecendo produtos tão bons ou melhores que os oferecidos aqui. Estima-se que, em dez anos, a China seja responsável por 41% do PIB Mundial, e isso naturalmente gera uma expectativa do brasileiro com relação às oportunidades. O primeiro passo, claro, é identificar um produto com características que atendam a demanda brasileira. Existem, por outro lado, alguns soft skills que podem fazer a diferença no sucesso do negócio. Dentre elas, destaco aquelas que mais atrapalham os brasileiros.

 
1- Cuidado com a pechincha
Em todas as negociações, o brasileiro gosta de sair com percepção de ganho. Por isso negocias até com vendedor de pipoca. O chinês, no entanto, tem uma interpretação um pouco diferente quando se trata de valor do produto. Se o brasileiro disser que quer o produto mais barato, o chinês pode entender que ele quer um produto de menor valor. Esta falha na comunicação pode fazer com que receba um produto diferente do que espera. É preciso deixar claro, durante as negociações, que o interesse é pagar menos por um produto com a mesma qualidade. Isso me remete ao caso de uma empresa da região que informou ao seu parceiro chinês que queria pagar menos pelas motocicletas que estava comprando. Ela acabou recebendo um produto de menor valor, mas com uma qualidade inferior, já que o fornecedor trocou algumas partes para reduzir os custos como ele achava que o importador havia solicitado. Não foi por maldade, mas sim pelo mau entendimento das circunstâncias.

 
2- Clareza nas informações
Nem tudo é óbvio na relação com os chineses. Por isso é importante tratar de todos os detalhes de forma expressa, seja nas características do produto, emissão de documentos, instruções de embarque e tudo que se relacionar com decisões importantes do processo. É comum não darem muita atenção às necessidades de informação nos documentos e, não raro, estes vão e voltam muitas vezes até que se enquadrem nos padrões exigidos. Há alguns anos, uma empresa da região comprou esferas de 6,0mm para compor o processo produtivo. Por não terem tratado da tolerância, recebeu esferas de até 6,9mm, o que fez perder parte do produto importado, já que nesse tamanho não era possível a utilização.

 
3- Detalhes no contato pessoal
Os aspectos culturais são muito presentes no contato com o chinês. Desde o cumprimento até a alimentação, é preciso estar atento para não cometer gafes. Conhecer uma ou duas palavras do idioma pode quebrar o primeiro gelo e aproximar, mas é na troca de cartões que a relação pode começar, ou não, com confiança. Todo chinês recebe o cartão com as duas mãos e o nome virado para cima. Além disso, não guarda o mesmo de imediato e o mantem na mesa até o final da conversa. O gesto caracteriza que ele está envolvido totalmente no negocio e com tal transparência. É natural que, ao receber o mesmo tratamento ele se sinta confortável com o inicio das negociações. Dois interlocutores da região encontraram um potencial fornecedor chinês na Feicon no começo de seus negócios. Um deles não teve a sensibilidade ao receber o cartão e praticamente foi ignorado durante a negociação, já que toda a tratativa foi direcionada com o outro, que recebeu o cartão com as duas mãos e o manteve perto até final.

 
Resultados de uma oportunidade bem aproveitada
No mundo dos negócios, não basta ter visão de uma boa oportunidade. É preciso trabalhar da melhor maneira para auferir os resultados. Como no Brasil, existem empresas boas e ruins na China. Entretanto, muitas vezes, o chinês bom é mal interpretado pela falta de entendimento entre as partes. Ter a assessoria de uma empresa capacitada que conhece todos os detalhes da relação internacional pode ser diferencial entre o sucesso e o fracasso. E é assim que se ganha ou se perde dinheiro com a China.

Cinco benefícios que a terceirização do setor de Comércio Exterior oferece para empresas

Cinco benefícios que a terceirização do setor de Comércio Exterior oferece para empresas

 
Uma ótima opção para muitas empresas para aprimorar suas relações comercias é a terceirização dos processos de comércio exterior. As vendas externas, por exemplo, exigem conhecimento especializado como compreender hábitos, idiomas e legislação de outros países. Conheça os benefícios da terceirização:

 
1- Em vez de manter um departamento interno responsável pelas etapas de transações comerciais, as companhias contratam empresas terceirizadas e se dedicam às atividades ligadas ao próprio negócio;

 
2- Serviço especializado em comércio exterior: questões ligadas à legislação (nacional e internacional), logística (no país e fora dele), liberação de carga, movimentação nos portos e câmbio sob responsabilidade do prestador de serviços;

 
3- Redução de custos operacionais e administrativos;

 
4- Redução de contatos operacionais, já que apenas uma empresa fica responsável pelas vendas internas e externas;

 
5- Dedicação de uma equipe capacitada a extrair benefícios da negociação, buscando os melhores resultados com o menor custo;

 
A terceirização permite eficiência no controle e acompanhamento dos processos. “Tivemos vários casos de empresas que tinham departamento interno e a terceirização ampliou mercados, trouxe novas técnicas de negociação e melhor sintonia na compra e venda de produtos no exterior”, menciona Marcelo Raupp, diretor da UNQ Import Export.

Exportações Chinesas voltam a crescer em março

Exportações Chinesas voltam a crescer em março

Índice foi elevado em 11,5% no comparativo com fevereiro

China - Exportação 2

As exportações chinesas voltaram a crescer após nove meses de queda. A evolução foi de 11,5% em março, em comparação com o mesmo mês do ano passado. “Este pode ser considerado um sinal de estabilização, tendo visto que exportação é o principal motor da economia chinesa, a segunda maior do mundo”, explica Renato Barata Gomes, diretor da UNQ Import Export.

A recuperação é forte e maior do que o previsto por economistas, que esperavam aumento de 10%. Em fevereiro devido ao feriado do Ano Novo Lunar as exportações chegaram a registrar queda de 25% no ritmo anual, o maior retrocesso em seis anos.

Em março as importações, que sofrem com desaceleração a mais de um ano, registraram queda moderada. Caíram 7,6% (menos que o esperado), em ritmo anual, após quedas de 20% em janeiro e 13,8% em fevereiro.

O superávit comercial da China foi de 29,9 bilhões em março, quase dez vezes superior ao registrado no mesmo período de 2015.

Diretor da UNQ Import é fonte para matéria em reportagem de TV

Diretor da UNQ Import é fonte para matéria em reportagem de TV

Matéria foi veiculada nesta sexta na TV Litoral Sul

Com o tema da situação política-econômica atual do país, o diretor da UNQ Import Export e especialista em Comércio Exterior, Marcelo Raupp, foi fonte para uma matéria exibida na TV Litoral Sul – Net Canal 20 e Canal 19 em sinal aberto.

A reportagem foi produzida por Juno César. Acompanhe:

Setores de suinocultura e avicultura em SC celebram resultados de exportações no primeiro bimestre

Setores de suinocultura e avicultura em SC celebram resultados de exportações no primeiro bimestre

Suinocultura

Mesmo com o valor das exportações catarinenses em queda no primeiro bimestre de 2016, em comparação com o mesmo período do ano passado, setores da indústria catarinense aproveitam para vender no mercado externo.

Apesar dos dados negativos, houve aumento nas exportações de suínos e aves na indústria catarinense. A venda externa de suínos avançou 12,78% no primeiro bimestre de 2016. Já o setor de avicultura obteve aumento de 5% no primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado. “Os números têm oscilado pelo excesso de cautela do mercado. Mas as oportunidades existem e aqueles que conseguirem aproveitar vão tirar grandes vantagens do momento, pondera o diretor da UNQ Import Export, Renato Barata Gomes.