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Setores de suinocultura e avicultura em SC celebram resultados de exportações no primeiro bimestre

Setores de suinocultura e avicultura em SC celebram resultados de exportações no primeiro bimestre

Avicultura.Divulgação porco-640x400

 

 

 

 

 

 

Mesmo com o valor das exportações catarinenses em queda no primeiro bimestre de 2016, em comparação com o mesmo período do ano passado, setores da indústria catarinense aproveitam para vender no mercado externo.

 
Apesar dos dados negativos, houve aumento nas exportações de suínos e aves na indústria catarinense. A venda externa de suínos avançou 12,78% no primeiro bimestre de 2016. Já o setor de avicultura obteve aumento de 5% no primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

 
Para Renato Barata Gomes, diretor da UNQ a inovação e criação de novas estratégias suprem a demanda em menor escala do mercado interno. “Os números têm oscilado pelo excesso de cautela do mercado. Mas as oportunidades existem e aqueles que conseguirem aproveitar vão tirar grandes vantagens do momento.” , explica.

 

Três grandes oportunidades em períodos adversos da economia

Coluna desta quarta-feira (20) na editoria de Economia sobre três grandes oportunidades em períodos adversos da economia, com o diretor da @unqimport, Renato Barata Gomes:

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Três grandes oportunidades em períodos adversos da economia

Em tempos de crise, é muito comum escutarmos pessoas e empresas que reclamam da situação econômica, desanimadas e com medo de realizar novos investimentos. Por outro lado, há muitos empreendedores que aproveitam a recessão para gerar oportunidades de negócio, ao investir em inovações e ampliar parques fabris com maquinário moderno na busca de diferenciação frente à concorrência.

1 ) Redução de imposto na importação de produtos inovadores coluna Marcelo

Para aqueles que buscam investir na modernização de suas fábricas, a importação pode ser uma ótima oportunidade. O governo brasileiro apoia empresas com interess
e na importação de máquinas, equipamentos, produtos de informática ou telecomunicação, concedendo um benefício conhecido como Ex-Tarifário. Este regime permite uma redução na alíquota do imposto de importação destes produtos. Entretanto, este programa só é concedido para produtos importados sem similar nacional.

2 ) Incentivo às novas tecnologias e bens de capital sem produção nacional
A importância do regime Ex-Tarifário consiste em três aspectos fundamentais. Primeiramente, viabiliza aumento de investimentos em bens de capital, de informática e telecomunicação que não possuam produção equivalente no Brasil. Além disso, possibilita aumento da inovação por parte de empresas de diferentes segmentos da economia, com a incorporação de novas tecnologias inexistentes no Brasil, com reflexos na produtividade e competitividade do setor produtivo. Finalmente, produz um efeito multiplicador de emprego e renda sobre segmentos diferenciados da economia nacional.

 

3 ) Para a região: modernização da indústria cerâmica através da importação
Os fabricantes de revestimentos cerâmicos em nossa região são exemplos de empresas que, na adversidade da crise econômica, têm utilizado o benefício do Ex-Tarifário, para investir na modernização de suas fábricas, ao comprar equipamentos, tais como prensas, robôs, impressoras industriais, entre outros, que possibilitam maior produtividade e melhor qualidade dos produtos. Através do conhecimento em comércio exterior, aliado as habilidades técnicas, empresas conseguem agregar valor, gerar vantagem competitiva no mercado e consequentemente, promover o desenvolvimento econômico da nossa região.

Equipe de futebol patrocinada pela UNQ comemora bons resultados no primeiro turno de competição

Equipe de futebol patrocinada pela UNQ comemora bons resultados no primeiro turno de competição

Time feminino lidera o grupo com uma vitória e dois empates

Criciúma Esporte Clube - Feminino - Partida 3

O elenco da equipe feminina de futebol feminino sub-20 do Criciúma Esporte Clube, que conta com o patrocínio da UNQ Import Export, comemora os resultados positivos obtidos na primeira fase da I Liga Feminina de Futebol Sub-20. Depois de um empate frente ao Coritiba e Foz do Iguaçu, a equipe criciumense goleou o time de Canoas por quatro a zero.

Para o diretor da UNQ, Renato Barata Gomes, os êxitos mostram que a equipe está no caminho certo. “Investimos nas meninas já acreditando no potencial delas e no futuro que o esporte pode proporcionar. Mostraram ainda que o trabalho em equipe é determinante para superar as adversidades”, opina.

É possível garantir êxito nas negociações internacionais?

Três grandes diferenças que podem contribuir para isso

Certamente, o contato com alguém de outro país pode causar surpresas. Envolvermo-nos em situações com as quais não estamos acostumados demanda uma certa habilidade e também presença de espírito. Em alguns casos, é comum tirar de letra. Em outros, pode gerar um certo constrangimento. Nas experiências pessoais, estes momentos ficam em geral no conto para os amigos. No mundo dos negócios, no entanto, estas inconveniências podem até comprometer o sucesso da relação comercial. Embora sempre pensemos no idioma e hábitos sociais como as principais armadilhas, as diferenças podem estar também nas esferas administrativas e jurídicas, além das culturais.

1 – As Diferenças Culturais

Certa vez, uma empresa da região enviou uma interlocutora para negociar uma venda na Arábia Saudita. No meio do caminho, ela recebeu a mensagem do comprador com a informação de que ele iria ao seu encontro nos Emirados Árabes. Ele sabia que a presença de uma mulher nas negociações poderia não ser bem interpretada por parte da empresa no seu país de origem. E mesmo que seja visto como machismo aqui, todos os valores, normas, práticas sociais e até a religiosidade devem ser considerados nas negociações internacionais. Afinal, não há lógica ao investir na venda de carne de vaca na Índia, onde o animal é sagrado. Além de perder dinheiro, estará cometendo um crime federal.

2 – As Diferenças Administrativas

Além das diferenças culturais, é importante estar atento às questões administrativas. Entender o sistema de governo e os riscos na gestão pública é papel de um bom negociador. Hoje, investir na Venezuela, por exemplo, é caminhar rumo ao calote. Perceber a modalidade de câmbio e a moeda corrente do país também são aspectos que podem fazer a diferença. Sabendo que o Governo Chinês desvalorizou cerca de 6% do Yuan no ano passado, é possível solicitar uma redução de preços em dólares na mesma proporção para o seu fornecedor do país asiático. Além disso, claro, entender a condição logística e de infraestrutura no outro país pode ser importante para trabalhar ideias de redução de custos. Afinal, toda negociação bem sucedida é baseada em ganhos mútuos.

3 – As Diferenças nos Aspectos Legais

Não apenas para evitar crimes, conhecer os aspectos legais pode promover benefícios para a negociação internacional. Instruir-se sobre a carga tributária, por exemplo, pode ser importante para avaliar custos e consequentemente os melhores preços a serem praticados em uma potencial exportação. Dominar a legislação trabalhista também pode ser diferencial no processo de internacionalização da empresa. O antidumping de Porcelanatos da China, uma sobretaxa que aumenta o custo de importação, fez com que as empresas da região buscassem outras fontes do produto. Na Índia, as condições de trabalho encontradas ainda têm sido os maiores impeditivos morais nos negócios com o país.

Cada País, Um Risco e Uma Oportunidade

Ainda bem que as diferenças existem. Elas nos permitem um parâmetro de potenciais melhorias. Para aumentar a possibilidade de êxito nas relações interpessoais é importante conhecer e entender essas diferenças. E isso é ainda mais fundamental nos negócios internacionais. Cada país tem a sua própria cultura, suas leis específicas para manter a ordem, sua infraestrutura, sua forma de gestão. Atravessar a fronteira já é assumir riscos. E conhecer as diferenças é uma forma de minimizá-los. Não é questão de sorte, mas de preparação. Não é garantia de êxito, mas um significativo aumento das possibilidades.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

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Exportações catarinenses crescem mais de 16% em março no comparativo com fevereiro

Exportações catarinenses crescem mais de 16% em março no comparativo com fevereiro

Balança comercial foi divulgada pela Federação da Indústria de Santa Catarina (Fiesc)

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No balanço comercial mensal divulgado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), as exportações catarinenses registraram elevação de 16,4% em março no comparativo com fevereiro. O Estado ocupa a nona posição do ranking e responde por 4% das exportações brasileiras.

Segundo o relatório, de janeiro a março de 2016, as exportações catarinenses alcançaram o valor acumulado de US$ 1.589.262.589, o que significa uma queda de 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os Estados Unidos continuam como principais parceiros comerciais na compra de insumos catarinenses, entretanto, a participação da China elevou quase 61% no primeiro trimestre. “São alternativas interessantes para os empresários de Santa Catarina. A China se revela um promissor mercado, apesar de que os americanos têm números bem representativos de parceria com os empresários catarinenses”, opina o diretor da UNQ Import Export, Marcelo Raupp.

Seguem como líderes na participação das vendas produtos como frangos e aves, tabaco não-manufaturado e a soja mesmo triturada. Apesar do crescimento das exportações, a balança do primeiro trimestre segue negativa em quase R$ 740 milhões.

 

Argentina

A Argentina retoma o mercado com as mudanças na legislação. Neste primeiro trimestre, a elevação das vendas ao país argentino foi de 13,35%. “O presidente Domingos Macri contribuiu com a retirada de barreiras comerciais que prejudicavam as vendas de insumos brasileiros aos argentinos. Como as mudanças são ainda recentes, esperamos uma participação ainda maior da exportação aos nossos vizinhos”, esclarece Raupp.