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Oportunidades de negócios na Europa com embaixador da Suíça é debatida em Florianópolis

Fiesc - Reunião

Oportunidades de negócios na Europa com embaixador da Suíça é debatida em Florianópolis

Serão apresentadas a empresários, na próxima terça-feira (8), em reunião na Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), as oportunidades de negócios na Europa, através da Suíça – um dos países mais inovadores do mundo. A diretoria da entidade recebe o Embaixador da Suíça no Brasil, André Regli, e uma comitiva com os Cônsules Claudio Leoncavallo (Cônsul Geral em São Paulo), Thomas Först (Cônsul Econômico e Diretor Swiss Business Hub Brasil) e Gioia Deucher (Cônsul Científica e Diretora Swissnex). O encontro, que é coordenado pela diretoria de Assuntos Internacionais da ACIF, busca estreitar o relacionamento iniciado em 2015.

Os setores de ciência, tecnologia e inovação estão entre as afinidades da Suíça com a capital catarinense. Atualmente, os suíços investem 3% do PIB em inovação, e dedicam aproximadamente R$ 68 bilhões para pesquisa e desenvolvimento para novas tecnologias. O país é um ambiente bastante favorável para o desenvolvimento de startups, por meio de suas plataformas de inovação. “É uma aproximação que pode trazer muitos benefícios e ajudar nossas empresas a crescerem em grandes mercados mundiais. A tecnologia e a inovação são pontos fortes daqui e de lá. Portanto, essa troca de informações de forma direta facilita futuros negócios”, reforça o presidente da ACIF, Sander DeMira.

A comitiva suíça fará uma apresentação à Diretoria Executiva a respeito das oportunidades para o desenvolvimento de negócios no mercado europeu, com destaque para os setores em comum. Também participam do encontro Isabelle Gomez Truedsson (Primeira Secretária da Embaixada), e os executivos Adriano Bürgi (Project Manager da Swissnex) e Simon Locher (Business Development Manager do Swiss Business Hub Brasil).

De acordo com o diretor da UNQ Import Export, trata-se de mais uma oportunidade de aproveitar o câmbio favorável. “A Suíça, apesar de um país relativamente de menor porte, é uma das economias mais fortes do mundo. Estreitar estes laços e poder efetivar negócios com os suíços será muito relevante aos catarinenses”, analisa Marcelo Raupp.

Alta do dólar traz orientações ao sul de SC sobre como exportar

Exportação - Mar 16

Workshop ocorre no próximo dia 19 de março, na Acic

             Apesar da estagnação da economia, a maior alta da moeda americana dos últimos tempos em 2015 estimulam o Comércio Exterior e as exportações de diferentes produtos entre as empresas brasileiras.  Só no ano passado, o dólar se elevou em 48% frente ao real. E para capacitar e informar os empresários das oportunidades de exportação, o município de Criciúma recebe no próximo dia 19 de março, sábado, um curso específico “Como introduzir sua empresa nos negócios internacionais? – Exportação”.

O evento acontece na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) e é dirigido para estudantes, profissionais do segmento de exportação e interessados. De acordo com o Vice-Presidente Regional Sul da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Diomício Vidal, a informação atualizada prepara o empresário para as adversidades. “Em um mundo competitivo e de grande concorrência, o aprendizado precisa ser uma constância em nossa vida profissional. Ao contar com informações sobre o Comércio Exterior, abre-se um horizonte e se criam perspectivas para se adequar à realidade do mercado”, salienta o empresário.

O tema exportação é sequência de um Circuito de cursos em negócios internacionais que é promovido mensalmente pela Acic em parceria com a empresa UNQ Import Export. “O mundo gira rápido, as novas informações vêm a todo instante. Precisamos refletir sobre como se diferenciar neste mundo global competitivo”, afirma Renato Barata Gomes, diretor da UNQ e ministrante do workshop.

Temáticas

                Com duração de seis horas, o workshop pretende trazer partes teóricas e práticas desde a conquista do cliente ao suporte de pós-venda. “Muitos empreendedores creem que de um dia para outro podem começar a exportar só para aproveitar o momento da economia. Vamos mostrar que tudo passa por um planejamento, identificação de mercados em potencial, do modal de transporte mais eficiente até do suporte de pós-venda”, finaliza Gomes.

Informações e inscrições via e-mail cursos@acicri.com.br ou pelo telefone (48) 3461.0908.

Diretor da UNQ traz informações atualizadas sobre Receita Federal

Diretor da UNQ traz informações atualizadas sobre Receita Federal

Confira na íntegra coluna dessa semana no Jornal A Tribuna

O MUNDO DOS NEGÓCIOS

Marcelo Raupp

Coluna Marcelo 02.03.2016Receita Federal: Herói ou Vilã?

A Receita Federal tem um papel fundamental na relação de negócios com o mundo. É por ela que passa todo o controle de entrada e saída de mercadorias do país. Como todo serviço público, em algum momento, é questionada pela falta de clareza nos critérios, pelo excesso de autonomia e pela falta de um controle claro de performance, afinal na administração privada os resultados são extremamente cobrados.

Desempenho Exemplar em Santa Catarina

Em Santa Catarina, embora estas questões sejam também pertinentes, as alfândegas contam com um trabalho que é exemplo para todo o Brasil pela integridade como conduz os negócios. Não é raro ouvir, principalmente em São Paulo, que a RFB catarinense é de um mundo à parte.

Parametrização: Um semáforo de ansiedade

Em todas as importações, a Receita Federal parametriza os processos em canal verde, amarelo, vermelho ou cinza, os quais guiam o caminho da liberação da mercadoria em nacionalização. Dependendo do canal, o tempo de permanência na área alfandegada varia e influencia diretamente nos custos de importação. Primeiro, no valor da armazenagem cobrado pelos terminais. Segundo, na expectativa de uso do produto importado, seja ele para venda direta ou para a produção, que, em atraso, pode aumentar direta ou indiretamente os custos.

Naturalmente, por isso, a incerteza do canal gera uma grande ansiedade ao importador.

Canal Verde, Amarelo, Vermelho e Cinza

No canal verde, como o próprio conceito deixa subentendido, a mercadoria passa direto para a liberação. No canal amarelo, há uma exigência de apresentação da documentação original. No vermelho, além da documentação, há uma análise física da mercadoria com a conferência de tudo que está entrando no Brasil, que tem o objetivo principal de verificar se a declaração documental confere com a física e se as classificações estão adequadas. Por fim, o canal cinza acontece quando há indícios de fraude e, além da verificação física e documental, há um procedimento especial para análise inclusive do preço declarado.

Os Critérios de Parametrização

Oficialmente, em termos gerais, os canais são definidos de forma aleatória pelo SISCOMEX (Sistema de Comércio Exterior da Receita Federal). Essa aleatoriedade, no entanto, é influenciada pelo histórico da empresa importadora. Quando há algum indício ou desconfiança na idoneidade, institucional ou de processo, os canais são direcionados para que haja as devidas análises. É como chegar de uma viagem ao exterior e passar pelo fiscal da Receita.

Dependendo da quantidade de malas, da origem, da forma como o passageiro reage e do seu histórico, a verificação pode ser solicitada.

Um Caminhão de Melancia

Em algumas situações, a Receita Federal, dentro da sua própria autonomia e do seu mister-fiscalizatório, pode alterar o canal verde do Siscomex para o vermelho. Tal procedimento é conhecido popularmente como canal melancia, já que é verde por fora, mas vermelho por dentro. Este canal não consta na legislação, mas é uma atribuição legal do órgão interveniente.

A Integridade da Importadora

Sabendo das consequências de uma parametrização diferente da verde, principalmente porque a liberação em outros canais depende da agilidade de procedimento da Receita Federal, é fundamental conhecer bem o parceiro e o processo. Por isso, a grande importância de contar com uma empresa íntegra e séria em todo o comércio exterior.

Diretor da UNQ representa cerâmicas na Expo Revestir nesta semana em SP

Diretor da UNQ representa cerâmicas na Expo Revestir nesta semana em SP

Empresas apresentam lançamentos

Revestir 2016 - Exemplo

Mais de 30 lançamentos unindo tecnologia e design para oferecer produtos que reproduzem elementos naturais. Com grandes novidades e intenção de negócios, a UNQ Import Export está representada na Expo Revestir 2016.

O diretor da UNQ, Renato Barata Gomes, efetiva negociações com representantes da Alemanha, Reino Unido, Bélgica e Portugal. Na segunda-feira esteve no evento de capacitação e reunião de pré-venda. “Estamos otimistas para a participação na Expo Revestir. As expectativas são as melhores possíveis”, afirma Renato Barata Gomes, diretor da UNQ.

A Expo Revestir está em sua 14ª edição, e será realizada do dia 1º ao dia quatro de março. Os eventos de são gratuitos e exclusivos para profissionais e estudantes dos setores de arquitetura, design de interiores, varejo de material de construção e construtora. Na edição de 2016, novamente a UNQ é agente de vendas internacionais da empresa Cerâmica Elizabeth no mercado europeu.

Alta do dólar: Ainda é possível importar?

Um planejamento estratégico bem elaborado considera o comércio exterior independentemente da taxa cambial, hoje batendo os R$4,00. Ele é fundamental para garantir vantagens competitivas diante da concorrência globalmente acirrada e um mercado com problemas de demanda. Embora não se tenha dúvidas sobre a resposta, é importante embasá-la. Dentre alguns motivos, destacam-se três deles.

Maior flexibilidade nas negociações

 Sabemos que a demanda oscila naturalmente no ciclo econômico mundial. Quando há menos compradores para uma estrutura formada, com custos fixos imperdoáveis no final do mês e expectativas constantes para a manutenção/crescimento dos rendimentos, é fundamental buscar diferentes meios de estimular o mercado. E é isso que tem acontecido no mundo dos negócios. Empresas buscando diferentes condições para suprir uma redução da demanda mundial. A flexibilidade em preços, quantidade de compra, condições de pagamento e entrega e soluções compartilhadas têm sido mais constantes no momento. É a lei natural da oferta e da procura. Claro que é preciso negociar com o exportador, exigir contrapartidas e saber lidar com esta possibilidade. Afinal, ninguém vai sair distribuindo descontos por aí.

Compensações cambiais em outros países

 Da mesma forma que o dólar valorizou 75% no Brasil nos últimos 18 meses, outros países também sofreram com valorização. Logicamente, estas variações não foram iguais, mas a diferença deve ser considerada nas negociações bilaterais com cada país. Ou seja, em uma compra da Argentina, por exemplo, onde o dólar valorizou em torno de 80% no mesmo período, as variações praticamente iguais sugerem uma manutenção das mesmas condições de custo de importação. Como na venda o recebimento é em dólar, com uma redução de 80% no preço em dólar no país de origem, teoricamente, a rentabilidade do vendedor hermano será mantida pela paridade cambial. Mais um motivo para se pedir descontos nos preços em dólar.

Condições logísticas aprimoradas

 A redução da demanda global também permite o aprimoramento das relações com prestadores de serviços da cadeia logística. Nunca se viu tanta iniciativa de terminais portuários para aproximação. Os fretes internacionais também estão em valores nunca antes praticados. O transporte de um container vindo da China para Santa Catarina, por exemplo, foi oferecido este mês a USD25,00 (É isso mesmo! Não faltou número não!). No passado, chegou-se a praticar o preço de USD3.000,00 pelo mesmo serviço. Aqui está outra grande possibilidade de se reduzir os custos.

Sem dúvida, importar ainda pode ser vantajoso

É indubitável a importância do comércio exterior na empresa moderna e o dólar alto não é, obrigatoriamente, impeditivo para a viabilização da importação. Afinal, sempre existirá uma melhor condição de compra para algum produto do portfólio em algum momento e em algum lugar do mundo. É necessário, no entanto, uma condição de especialização nos negócios internacionais, com pesquisas e estudos constantes, para que os riscos sejam minimizados, as oportunidades, aproveitadas, e os resultados, maximizados.

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Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp (marcelo.raupp@unq.com.br)