Blog da UNQ

Oportunidades de negócios com Hong Kong geram tema de Seminário

Oportunidades de negócios com Hong Kong geram tema de Seminário

Fiesc - Reunião Exemplo

O Brasil é considerado um dos maiores parceiros comerciais de Hong Kong. Mesmo após 1997 quando o território foi anexado à China, depois de pertencer à Inglaterra, o território funciona com suas próprias leis e governo próprio. A língua oficial é o inglês juntamente com o chinês. A partir destas constatações e visando criar novos mercados em Hong Kong, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) promove no próximo dia 1º de março, o Seminário Oportunidades de Negócios, Parcerias e Investimentos entre Santa Catarina e Hong Kong.

A representante do Hong Kong Trade Development Council, Marina Barros, juntamente com executivos trazem informações atualizadas no auditório da Fiesc, em Florianópolis. “Trata-se de uma ótima oportunidade para estreitar relacionamento com uma das principais plataformas de negócios em Hong Kong. O território continua em expansão e as tarifas baixas e simples de exportação podem estimular os empreendedores com este evento”, pondera o diretor da UNQ Import Export, Marcelo Raupp.

Artigo: Como cinco setores de uma empresa podem ser fundamentais para importação mesmo com a alta do dólar?

Artigo: Como cinco setores de uma empresa podem ser fundamentais para importação mesmo com a alta do dólar?

Importação Exemplo

Em períodos de instabilidade econômica e política, é fundamental que as empresas conheçam bem as oportunidades e os desafios das operações de comércio exterior. A importação deve ser tratada como uma atividade estratégica da empresa e não somente operacional. Todos os setores devem estar envolvidos no projeto de desenvolvimento de um programa de importação. Para isso, todos os departamentos devem estar em sinergia e, dentre elas, elencamos cinco áreas para a Importação Estratégica oferecer o resultado esperado:
1) Setor de Marketing

O responsável pelo setor deve ficar atento às oportunidades de mercado e as tendências de demanda. Conhecendo bem o público consumidor, a empresa estará apta a atender da melhor maneira os seus clientes com importações mais assertivas.

2) Setor de Suprimentos e Almoxarifado

Estes profissionais devem acompanhar continuamente as opções de fornecimento locais para manter os benefícios das aquisições internacionais. Além disso, deve garantir um estoque saudável sem comprometer a produção, com a falta de insumo, ou o financeiro, com o aumento descontrolado de estoque.

UNQ - Imagem Exemplo
3) Setor Financeiro

A área financeira precisa planejar o fluxo de caixa para que haja disponibilidade financeira para cumprir com os pagamentos necessários na importação, evitando, assim, possíveis atrasos e o comprometimento daquilo que foi planejado com aumento de custo e/ou tempo no recebimento.
4) Setor de Contabilidade

A contabilidade deve atuar de forma estratégica, atuando nas conformidades dos processos e na solução para o melhor caminho contábil e fiscal.

5) Direção

O envolvimento da direção é o ponto chave da Importação Estratégica. Assim como todos os outros setores, a diretoria deve dar todo o suporte ao programa de importação, evitando resistências internas e estimulando os profissionais para que a estratégia seja fortalecida nos momentos instáveis.
Enfim, ao atuar de maneira sinérgica, as empresas conseguirão além de dar agilidade em seus processos de aquisição internacional, evitam desperdícios de tempo, de recursos humanos e de recursos financeiros.

Marcelo Raupp
Managing Director UNQ Import Export

Governo Federal aposta no Comércio Exterior para retomada do crescimento

Governo Federal aposta no Comércio Exterior para retomada do crescimento

Analistas avaliam medidas divulgadas na última semana

Ministro Fazenda Nelson Barbosa

Ministro Fazenda Nelson Barbosa

Considerada como uma das principais apostas para a volta do crescimento econômico do país, o Governo Federal divulgou na última semana medidas que envolvem benefícios ao Comércio Exterior. O Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, anunciou subsídios do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para incentivar a exportação.

Duas das principais medidas aumentam o prazo máximo de financiamento e mudam a proporção do custo financeiro entre a Selic (a taxa básica de juros) e a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). “A exportação desempenha um papel importante para alavancar a economia. E caso consigam tornar práticas, tais iniciativas devem auxiliar com êxito muitos negócios que dependem da venda de produtos no comércio internacional”, analisa Renato Barata Gomes.

O prazo máximo de financiamento passa de 24 para 30 meses. E a proporção do custo financeiro vai ser maior pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). “Mesmo faltando a aprovação da diretoria do BNDES, os encargos trazem vantagens às micro, pequenas e médias empresas. Hoje o custo financeiro pré-embarque é com base em 50% a Selic e 50% a TJLP. Com a mudança, essas companhias podem contratar o financiamento com 80% da TJLP, mais interessante, e 20% da Selic, além de taxa de 1,5% do spread bancário”, ressalta Gomes.

De acordo com estimativas, as mudanças podem injetar caso confirmado, cerca de R$ 4 bilhões em créditos na economia. Barbosa também anunciou que as empresas que contrataram empréstimos nas linhas do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) e do Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos), ambas do BNDES, poderão refinanciar seus contratos com a suspensão do pagamento das amortizações por 24 meses.

Governo do estado apresenta proposta sobre transporte de cargas no aeroporto de Jaguaruna

Governo do estado apresenta proposta sobre transporte de cargas no aeroporto de Jaguaruna

Foto: James Tavares / Secom SC

Em reunião que aconteceu nesta segunda-feira (1), em Brasília, o governador do Estado de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD) apresentou ao ministro interino da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Walder Moura, uma proposta de ampliação do aeroporto de Jaguaruna, no Sul do Estado, para que possa receber cargas.
Segundo estimativa do Governo do Estado, empresas Catarinenses gastaram cerca de R$ 6 bilhões em importações através de aeroportos de cargas em 2015. No entanto esse dinheiro não ficou em terras catarinenses devido à falta de um aeroporto de carga de grande porte. Portanto, a proposta de ampliação foi feita para resolver esse problema logístico.
A proposta do Governo para o aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, de Jaguaruna, é ampliar a pista em largura e comprimento para que o aeroporto tenha condições de realizar o transporte de cargas. Atualmente a estrutura possui pista com 2,5 mil metros de comprimento por 30 metros de largura. Para trabalhar com transporte de cargas, a ampliação prevista é de 3,7mil metros de comprimento por 45 de largura. Segundo o Governador, pela localização geográfica o aeroporto poderá ser utilizado por empresas do Paraná e do Rio Grande do Sul.
Essa intenção representa mais um diferencial econômico para Santa Catarina. “Para a UNQ, a proposta traduz o potencial das empresas catarinenses e a possibilidade de dar mais competitividade através de custos otimizados e logística apurada”, afirma Marcelo Raupp, diretor da UNQ Import Export.
No encontro Colombo também tratou dos encaminhamentos para incluir o aeroporto Hercílio Luz, de Florianópolis, no pacote de leilões para concessão à iniciativa privada e de investimentos em aeroportos regionais, como o de Chapecó.

Setor de confecção aproveita alta do dólar para elevar exportações

Setor de confecção aproveita alta do dólar para elevar exportações

Mudança no patamar do câmbio abre nova perspectiva no comércio exterior

Confecção - Exemplo

Os resultados mais positivos do comércio exterior já ficaram evidentes no ano passado. O superávit de US$ 19,681 bilhões foi o melhor desde 2011 e ficou acima do esperado, embora o número tenha sido impulsionado pela queda nas importações. “Esse ajuste externo em curso é um ajuste clássico como sempre ocorre em períodos de crise”, afirma Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria Integrada.

Ainda que tímidos, os efeitos da valorização do dólar ante o real já começam a se materializar em novas estratégias para as empresas, sobretudo do setor industrial. Com o novo patamar do câmbio, as empresas exportadoras esperam reconquistar e ampliar mercado externo. “O câmbio pode ser uma válvula de escape no curto prazo”, afirma Julio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. “O Brasil já teve essa válvula de escape mais forte no período em que tinha uma penetração em mercado externo maior”, complementa.

Movimentação

A região sul de Santa Catarina se tornou um forte polo no segmento de confecção. Tanto na venda direta como no modelo de Private Label, milhares de empregos são gerados. E o setor também aproveita deste momento da economia. “A alta do dólar pode aumentar os custos da produção. E a saída orientada pela assessoria em comércio exterior neste momento é de apostar na venda para o mercado internacional”, justifica Renato Barata Gomes, diretor da UNQ Import Export.

Com sede em Minas Gerais, a Cedro Têxtil reestruturou o setor de exportação e ampliou a representação em países onde estava ausente. “No passado, a exportação chegou a representar 15% (do volume produzido). Nos últimos anos, com a valorização do real, reduziu para 2%. A expectativa é pelo menos dobrar a participação em volume”, diz Luiz César Guimarães, diretor comercial da Cedro. A empresa produz denims, brins e telas em quatro fábricas em Minas Gerais.

Em todo o setor, as pesquisas da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) já apuram uma predisposição dos empresários brasileiros em exportar. Em agosto de 2014, 27% das empresas que não exportavam tinham intenção de vender os produtos no exterior. Em outubro do ano passado, esse índice ultrapassou os 80%. “Com o dólar estabilizado a R$ 4,00, a exportação supre também o decréscimo das vendas no mercado interno para o segmento”, finaliza Gomes.