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Os Avanços nas Oportunidades Internacionais na Região Sul de SC

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Capa Edição 3 – Caderno O Mundo dos Negócios.

Por: Marcelo Raupp, sócio-diretor da UNQ Import Export – marcelo.raupp@unq.com.br 

O principal objetivo de O MUNDO DOS NEGÓCIOS é possibilitar competitividade às empresas da região através da disseminação das oportunidades globais. E a melhor forma de fazer isso é aprimorar os conhecimentos com o compartilhamento de conceitos práticos, algo que empresas de segmentos diversos vivem no dia a dia e podem estimular novos caminhos a outras. Certamente, esta troca de experiências oportuniza diferentes formas de crescimento.

Em cima disso, a terceira edição disponibiliza matérias com especialistas em comércio exterior, que possuem conhecimentos aprofundados de conceitos específicos para otimizar os processos internos de cada empresa. O êxito da Romalux, uma marca da região especializada em lâmpadas de LED, é relatado nas próximas páginas como exemplo e motivação neste contexto.

Apresentamos também um caso prático para evitar o ICMS ST na importação por conta e ordem e os cuidados com a contabilidade. Para o transporte, a resposta sobre quando usar um frete aéreo ou marítimo. Caso a opção seja marítimo, a mercadoria passará por um porto público ou privado em Santa Catarina. O comparativo entre suas características apresenta o que esperar em termos de estrutura e serviço.

Para dirimir os riscos nos negócios, o advogado Rafael Scotton explica algumas questões sobre a execução de contratos internacionais e, no âmbito de planejamento aduaneiro, trazemos uma matéria especial sobre o papel da Anvisa. No complemento da logística, a atenção sobre o transporte rodoviário que finaliza e inicia a maioria dos processos de importação e exportação. Além disso, realizamos a entrevista com um chinês que atua no mercado brasileiro e fizemos um panorama sobre as oportunidades de negócios no Panamá.

Na prática, pela Região Sul, temos visto este processo de internacionalização da cultura motivar novas iniciativas para buscar melhorias. Em maio, a Prefeitura de Criciúma e a Associação Empresarial da cidade promoveram um encontro entre empresas e especialistas. O evento contou com a presença da presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, Maitê Bustamante, entrevistada aqui na primeira edição. Em junho, aconteceu o 1º Congresso Sul Catarinense de Administração e Comércio Exterior, com o tema Desenvolvimento do Sul Catarinense, coordenado pela Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Todas essas iniciativas mostram que ainda há muito caminho a percorrer, muito conhecimento a disseminar e muita oportunidade a desenvolver. O que nos deixa mais felizes neste contexto, é a ótima aceitação deste trabalho, que tem gerado novas possibilidades para a economia regional e estimulado novas ações no desenvolvimento desta cultura internacional.

Governo deve estimular importações de grãos, afirma Ministro da Agricultura

Governo deve estimular importações de grãos, afirma Ministro da Agricultura

Além do feijão, com problemas na safra, milho pode ter taxa de importação reduzida

milho

 

 

 

 

Em audiência pública na Comissão de Agricultura (CRA), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, admitiu que pode rever as taxas de importação de milho, assim como ocorreu com o feijão. O intuito é amenizar os altos preços das commodities que subiram em virtude de problemas na safra.

Para Maggi, precisa-se definir um preço mínimo para a saca. “Estamos tomando duas atitudes. A primeira é provocando o governo a dar um preço mínimo maior. Nós defendemos preço mínimo de R$ 18,00 para a saca de milho. Do outro lado, você tem que mostrar ao produtor que se o milho subir muito de preço, nós vamos também, a exemplo do que fizemos agora com o feijão, liberar a importação. O que não podemos deixar é que o mercado fique especulativo e leve o milho a R$ 60,00, afirmou.

De acordo com especialistas em Comércio Exterior, a importação pode trazer benefícios ao consumidor. “A produção no Brasil é muito ampla. Mas o inverno rigoroso trouxe prejuízos aos cultivadores. A compra de commodities de outros países, a partir de incentivos do Governo Federal, pode ser positivo para a indústria e os consumidores”, esclarece Marcelo Raupp, diretor da UNQ Import Export.

Entretanto, ainda segundo Raupp, o agricultor brasileiro precisa de incentivos para reverter a situação. “O Governo Federal deve estimular também a produção interna. Apesar do inverno mais frio neste ano, o Brasil sempre foi referência na exportação de commodities. A importação serve para tentar equalizar os preços”, finaliza Raupp.

Cinco áreas de atuação da APEX Brasil na promoção das exportações brasileiras

Coluna desta quarta-feira (29) na editoria de Economia do Jornal A Tribuna, com o diretor da UNQ Import Export, Renata Barata Gomes

Cinco áreas de atuação da APEX Brasil na promoção das exportações brasileiras
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. O órgão tem grande importância no desenvolvimento do comércio exterior brasileiro pois, através de seus 5 pilares de atuação, amplia o horizonte de empresas brasileiras nos negócios internacionais:

1. Inteligência de Mercado
A APEX realiza estudos e análises de mercados que visam orientar as empresas e os parceiros em relação às melhores oportunidades para os seus negócios internacionais.

2. Qualificação Empresarial
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos promove capacitações, consultorias e assessorias oferecidas com o objetivo de incrementar a competitividade e promover a cultura exportadora nas empresas, preparando-as para os desafios do mercado internacional. A Oficina de Competitividade é um dos programas mais utilizados oferecendo capacitação nas áreas de administração estratégica, administração da produção, gestão e planejamento para internacionalização.

3. Estratégia para Internacionalização
Conjunto de serviços que visa orientar empresas e parceiros na definição de estratégias para inserção e avanço no processo de internacionalização. Um dos principais projetos neste segmento é o PEIEX, Projeto Extensão Industrial Exportadora. Este programa oferece às empresas um diagnóstico gratuito com o objetivo de, posteriormente, no desenvolvimento do trabalho, apresentar soluções a fim de otimizar seu desempenho competitivo. Ao mesmo tempo, o projeto sinaliza aos agentes econômicos, ações de médio e longo prazos que se deve empreender no sentido de operar mudanças no padrão de competitividade da região atendida.

4. Promoção de Negócios e Imagem
Ações que têm como objetivo facilitar o acesso das empresas brasileiras aos mercados internacionais, diversificar os destinos das exportações brasileiras e melhorar a percepção internacional acerca das empresas, dos produtos e dos serviços brasileiros. Os principais projetos contemplados neste pilar são:

  • Rodadas de Negócios com compradores internacionais;
  • Missões internacionais para países estratégicos;
  • Exposição em feiras internacionais com custo parcialmente subsidiado;
  • Subsídio a clientes estrangeiros para visitas de negócios;coluna renato 29.06.2016

5. Atração de Investimentos
Ações para captar investimentos estrangeiros diretos (IED) com o objetivo de melhorar a imagem do Brasil como um mercado atrativo para aportes de capital estrangeiro, promovendo o desenvolvimento e a competitividade do país. As ações de atração de investimentos também visam promover a transferência de tecnologias inovadoras para empresas brasileiras.

Uma boa assessoria em comércio exterior pode potencializar seus negócios
É importante que as empresas busquem uma assessoria especializada em comércio exterior para que esta, através de um diagnóstico, identifique os serviços da Apex que mais se adequam as suas necessidades.

Negócios na Coréia do Sul

Na semana passada, estive na Coréia do Sul, um país cheio de marcas históricas e que se orgulha muito da capacidade das pessoas. Tem uma história de guerras marcantes e perdas significativas com Japão, China, Mongólia e com a divisão do país depois da segunda guerra mundial. E todas essas perdas foram compensadas com a capacidade dos Coreanos de trabalho e desenvolvimento. Muito conceituada em tecnologia, é caracterizada pela alta qualidade dos seus produtos e, por toda esse aspecto pessoal dos sul-coreanos, as oportunidades são inúmeras no país.

Coreia

As Diferenças Culturais

Para fazermos bons negócios, é importante claro entender as diferenças culturais, além das jurídicas e administrativas. A parte cultural é sempre curiosa e, por lá, alguns cuidados são importantes para oportunizar bons resultados.

Comida apimentada: É natural que os encontros de negócios sejam envolvidos com refeições entre as visitas de fábrica, desenvolvimentos de produtos e negociações específicas. É um momento de aproximação entre as partes e, por isso, é importante entender o que pode ser servido e estar preparado para isso. O Coreano tem o hábito da pimenta como tempero e mesmo as comidas pedidas sem pimenta podem ser apimentadas para os brasileiros.

Contato com pessoas: Os Coreanos não têm a mesma liberdade que os brasileiros têm no contato com as pessoas de diferentes gêneros. Mesmo os casais não têm a liberdade de beijos em público e o contato é bem restrito. Por outro lado, é natural ver pessoas do mesmo gênero de mãos dadas, abraçadas, dividindo o café ou elogiando um ao outro. Não é questão de homossexualidade, mas sim de aproximação. Portanto, é importante entender e não ficar constrangido com esta tendência. Certamente, é um ponto positivo.

Consumo de álcool: O Soju, bebida típica proveniente do arroz com 17% de grau alcoólico, é tradicionalmente consumido em Happy Hours diários. Entre copos de cerveja e soju (às vezes, misturados no mesmo copo), os encontros podem promover uma quantidade excessiva de consumo, o que deve ser feito com cautela para não gerar constrangimentos.

Decote proibido: Para as mulheres nos negócios, é importante atentar para este aspecto. É normal vermos as Coreanas com saias e shorts curtos. No entanto, os decotes são moralmente proibidos e as camisas cobrem quase até o pescoço. É importante ficar atenta neste detalhe para evitar dificuldades no desenvolvimento dos negócios.

Resultados de uma Oportunidade bem Aproveitada

Claro que outras diferenças são também muito significativas e, em muitos casos, tão importantes quanto essas questões culturais citadas. O importante é estar atento às oportunidades e, através de um trabalho bem feito, conquistar os resultados de sucesso para o negócio. A UNQ Import Export pode fazer o diferencial neste processo de encontrar as melhores soluções no comércio exterior com o conhecimento necessário para auferir os melhores resultados. Mais do que nunca, hoje, as vantagens competitivas estão nos detalhes.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

MarceloRaupp
marcelo.raupp@unq.com.br

Governo Federal determina a liberação de importação do feijão

Governo Federal determina a liberação de importação do feijão

Feijão 2 Feijão

Na intenção de reduzir o preço do feijão para o consumidor final, o governo federal determinou a liberação da importação do produto para Argentina, Paraguai e Bolívia, países vizinhos do Mercosul. A requisição foi feita pelo Ministro da Agricultura, Pecuária, Abastecimento, Blairo Maggi.

Em entrevista ao Portal Planalto, Maggi disse que existe ainda a possibilidade de trazer o produto do México, após a abertura de um acordo sanitário, e da China. O preço do feijão subiu por causa do clima que, por sua vez, prejudicou a safra do produto, ocasionando, assim, queda na oferta e aumento na demanda.

Segundo pesquisa de auditoria de vareja da GFK, que coleta preços em pequenos e médios supermercados instalados em 21 regiões do país, até maio o preço do feijão subiu, em média, 28%. Conforme a GFK, cada família consome três quilos de feijão ao mês.

De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede a variação nas capitais, o preço do produto aumentou 33,49% no ano até maio e 41, 62% em 12 meses. “O mercado reage de acordo com a lei da oferta e procura. Esse estimulo da importação proporciona maior opção às pessoas, diminuindo, assim, os preços aos consumidores”, afirma diretor da UNQ Import Export, Marcelo Raupp.