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Feira Metal Mineração: abertura potencializa importadores e exportadores no evento

Feira Metal Mineração: abertura potencializa importadores e exportadores no evento

Feira Metal-mineração

Em Criciúma aproximadamente 85% da média de produtos exportados neste ano, estão relacionados com o setor metalmecânico. O setor é uma das referências da economia regional e garante as necessidades da população, quanto a utensílios, ferramentas e materiais de construção. Também beneficia a indústria com peças e maquinários. Todas as potencialidades do ramo estão evidenciadas até esta sexta-feira no Centro de Eventos de Criciúma, na Feira Metal Mineração.

De acordo com os dados dos sindicatos patronais metalmecânicos o comércio exterior é determinante para atingir outros mercados. Os países de destino para os quais Criciúma mais exporta produtos do setor metalmecânico são a Alemanha (com 15,4%), Estados Unidos (13%), Argentina (9,6%) e Bolívia (7%). De março a abril de 2016 as exportações do setor cresceram cerca de 32%, em Criciúma. “A Feira Metal Mineração é muito interessante para a região, uma vez que o setor é um dos pilares da economia”, encerra Marcelo Raupp, diretor da UNQ Import Export.

Artigo Como declarar bens comprados em viagem no exterior?

Artigo Como declarar bens comprados em viagem no exterior?

Por Dra. Keite Wieira *

Malas - Exterior 2Malas - Exterior

Quando da compra de bens em viagens ao exterior, surge a dúvida acerca da declaração destes objetos comprados e quanto à tributação dos mesmos no retorno ao Brasil.

O que o brasileiro turista precisa se ater é ao limite de isenção tributária nos bens adquiridos. Quando o retorno ao Brasil é feito por meio marítimo ou aéreo pode-se trazer bens até o limite de US$500,00 (quinhentos dólares) sem se preocupar com a tributação. Quando a entrada em território brasileiro se der por via terrestre, fluvial ou lacustre este limite é reduzido à US$300,00 (trezentos dólares). Aos bens adquiridos que ultrapassem essas quotas, será cobrado tributo de 50% do valor excedente.

Outra questão importante para se observar refere-se à declaração dos bens quando da chegada. Ao chegar no Brasil, o passageiro deve requerer junto à alfandega um formulário de Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA). Neste formulário, entre outros bens que devem ser declarados, se faz necessário informar quais produtos adquiridos no exterior ultrapassam a quota de isenção, sob pena de aplicação de multa também no valor de 50% do excedente.

A título de exemplo, cita-se: caso o turista adquira um computador pelo preço de US$1.000,00 (mil dólares) no exterior, e ingresse em território nacional pelo mar, tendo efetuado a DBA, pagará, a título de tributo, o valor de US$250,00 convertidos em reais, conforme a cotação do dia. Caso a DBA não tenha sido feita, o titular dos bens pagará além do valor do tributo, outros US$250,00 a título de multa. Ou seja, pagará o equivalente em reais, a US$500,00.

Ainda que os bens adquiridos não ultrapassem o limite de isenção tributária, apesar de não obrigatório, é essencial que o viajante faça a DBA para regularizar a sua importação, pois, em uma próxima viagem que queira levar este produto, precisará comprovar a sua origem quando do retorno.

Para melhor compreensão ressalta-se que os bens adquiridos anteriormente à viagem, os de uso pessoal que o turista tenha levado consigo para a viagem, se faz necessário apresentar, quando do retorno ao país, nota fiscal emitida no Brasil ou, no caso de bens adquiridos no exterior em viagem anterior, a Declaração de Bagagem Acompanhada daquela viagem anterior.

Salienta-se, por fim, que os bens adquiridos em free shops após o desembarque em território brasileiro não precisam ser declarados na DBA e não são contabilizados no limite de compras no exterior, pelo contrário, possuem limite de compras próprio.

Keite Wieira

Keite Wieira é advogada e especialista em Direito Aduaneiro do escritório Andréia Dota Vieira

Alunos de Comércio Exterior da Esucri participam de capacitação sobre vinhos importados

Giassi - Encontro

Alunos de Comércio Exterior da Esucri participam de capacitação sobre vinhos importados

Disciplina de Marketing Internacional é ministrada por diretor da UNQ

                O diretor da UNQ Import Export, Renato Barata Gomes, também docente do curso de Administração – Comércio Exterior da Esucri foi o responsável por promover um encontro dos seus alunos com a realidade do mercado no setor supermercadista. Discentes da disciplina de Marketing Internacional estiveram na noite de ontem no Giassi Supermercados, de Criciúma, onde acompanharam informações de todo o processo de importação de produtos da rede como vinhos, insumos de mercearia e bazar.

A capacitação foi proferida pelo Sommelier do Giassi Fabiano Bellé. De acordo com Bellé, mostrar a prática é relevante aos futuros profissionais de Comércio Exterior. “Já fui estudante e ter noção do dia a dia no segmento de Comércio Exterior é fundamental”, resume.

No setor de vinhos, por exemplo, os alunos da Esucri acompanharam demandas como posicionamento de marcas importadas, os rótulos, tipos de uvas por país e segmentação de mercado. “Auxilio o setor comercial na importação dos vinhos. Como compramos do mundo todo, mas principalmente da América do Sul, é decisivo estarmos bem informados para trazer uma bebida de qualidade aos nossos clientes”, afirma Bellé.

Para o professor da Esucri e diretor da UNQ, Renato Barata Gomes, a apresentação de Bellé complementou o ensino em sala de aula. “O processo de Comércio Exterior é muito complexo. No setor supermercadista que atende com bebidas e alimentos, as exigências para importação é ainda maior. Repassar informações práticas foi muito relevante”, finaliza.

 

 

 

Por que criar o Plano Nacional de Exportações?

Coluna desta quarta-feira (15) do jornal A Tribuna, com Renato Barata Gomes, diretor da UNQ Import Export, confira:

Por que criar o Plano Nacional de Exportações?coluna Renato 15.06.2016

Estima-se que o mercado global corresponde a um PIB de aproximadamente 32 vezes o PIB brasileiro. O Brasil ainda é um exportador de matéria-prima e importador de produtos de maior valor agregado. Além disso, as exportações brasileiras não refletem o tamanho da nossa economia. Enquanto somos a 9ª economia mundial, o Brasil ocupava a 25ª posição em 2015 e estima-se que poderá cair para 29ª em 2016. As vendas internacionais brasileiras representam menos de 2% das exportações do planeta.

Quais os objetivos do Plano nacional de Exportações?

O interesse do Brasil pelo comércio internacional está diretamente ligado ao desenvolvimento do país e ao aumento do PIB e da geração de renda. Entretanto, indiretamente, o comércio exterior gera grandes benefícios ao país. Dentre os principais, podemos citar:

-A manutenção e ampliação de empregos devido ao crescimento das empresas através do aumento da participação no mercado global;

-Devida à concorrência internacional, empresas precisam investir no seu capital humano, para que possa crescer e desenvolver produtos com mais qualidade e menor custo;

-Com objetivo de gerar vantagem competitiva internacional, empresas exportadoras investem cada vez mais em inovação tecnológica e processos;

-Quanto mais empresas vendem produtos brasileiros de qualidade em diferentes países, mais forte fica a marca “Made in Brazil” internacionalmente.

Os cinco pilares do Plano Nacional de Exportações para atingir os objetivos

  1. Mapa estratégico de mercados: fortalecimento comercial com 32 países:
  2. África e Oriente Médio: África do Sul, Egito, Nigéria, Argélia, Angola, Moçambique, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos;
  3. América do Norte e Europa: Alemanha, França, Rússia, Turquia, Reino Unido, Polônia, EUA, México e Canadá;
  4. Ásia e Oceania: China, Índia, Japão, Coréia do Sul e Austrália;
  5. Capacitação de Empresas para difusão da cultura exportadora: o governo busca ampliar os programas de capacitação de empresas, missões empresariais, intercâmbios culturais e programas setoriais em parceria com a APEX Brasil e Câmaras de Comércio;
  6. Facilitação do Comércio: o governo busca seguir o acordo de facilitação de comércio desenvolvido pela OMC. O acordo visa a padronização de boas práticas para desburocratização do comércio internacional, tais como a eliminação do papel nos controles administrativos e aduaneiros, bem como a otimização do tempo nos processos de exportação e importação.
  7. Financiamento e garantia às exportações: aumento de linhas de crédito com juros baixos para empresas exportadoras;
  8. Aperfeiçoamento de mecanismos e regimes tributários de apoio às exportações: reformas tributárias visando otimizar créditos e ressarcimento de impostos como PIS/COFINS e ampliar a redução da carga tributária para empresas exportadoras.

Em missão empresarial no Paraguai e Bolívia, Apex avalia importância da exportação para pequenas e médias empresas

Em missão empresarial no Paraguai e Bolívia, Apex avalia importância da exportação para pequenas e médias empresasapex

Você sabia que de toda a exportação do Brasil apenas 1% é realizada por pequenos e médios negócios? Com o intuito de fomentar negócios na América Latina, a Agência de Promoção à Exportação do Brasil (Apex) promove, com mais 41 empresários, uma missão comercial no Paraguai e Bolívia.

 
Para Renato Barata Gomes, diretor da UNQ Import Export, os motivos para o baixo índice são inúmeros. “Os empreendedores consideram ser muito difícil vender ao exterior. Outra questão é o amplo mercado interno que temos, não propiciando a internacionalização de muitos bons produtos”, pondera.

 
Segundo o diretor da Apex-Brasil, André Favero, é preciso cuidado antes do pequeno empresário exportar. “A exportação não pode prejudicar o fornecimento para compradores no mercado interno. A ideia é complementar o mercado nacional, o que pode significar dobrar a produção ou até abrir um novo turno em uma fábrica, por exemplo”, sugere.

Flexibilidade

 

Mais do que aumentar a produção, muitas vezes é preciso fazer adaptações no produto que envolvem fatores culturais, como o gosto do consumidor, tamanho de embalagens e questões regulatórias. Ser flexível na hora de atender o mercado externo é uma dica dos empresários que já exportam. “Embalagem, rótulo e até a cor do produto podem influenciar o resultado”, diz Favero.

 

Juliana Fontana Andrade e Maurício Ecker Fontana, sócios da Fontana, empresa de sabões, são um exemplo. “No Paraguai, precisamos mudar o tamanho do sabão em barra. No Brasil, vendemos 200 gramas, mas aqui a aceitação é melhor para o de 100 gramas”, explica Juliana, que participa da missão. Além dos tamanhos, a empreendedora conta que é comum mudar fragrâncias nos sabonetes para agradar cada mercado.

 

Em um primeiro contato com um comprador, é importante apresentar materiais no idioma local e preços em dólares. Gislene Dlugosz Silva, da RMix, veio para a missão já com todos os materiais, como produtos, panfletos e apresentações em espanhol. “Estamos há três anos nos estruturando para exportar e a missão é importante para entender o que o mercado local espera”, diz Gislene. Em visitas e reuniões, ela descobriu quais produtos da marca Livre e Leve, especializada em produtos sem glúten e lactose, os paraguaios estão mais dispostos a comprar. “Descobri que eles preferem embalagens de 500 gramas – e não de 300 gramas como temos no Brasil”, diz.

 

Na hora de fazer a conversão do preço é preciso avaliar como os concorrentes precificam. Em muitos casos, uma pesquisa online pode ajudar. “O preço é muito importante. Você precisa conhecer o seu competidor internacional para saber se o preço do seu produto em dólar está competitivo”, diz o diretor da Apex-Brasil.