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Exponor 2019 e as inovações do mercado da mineração

As feiras de negócios são sempre oportunidades para conhecer inovações e tendências de uma determinada indústria. Na final de maio, ocorreu na cidade de Antofagasta, no Chile, a Exponor 2019, uma das feiras mais importantes do setor de mineração. O Chile é um país reconhecido mundialmente pela importância deste segmento, principalmente na extração do cobre. A Exponor é uma feira bi-anual e conta com a participação de expositores do mundo todo.

Inovações da Exponor 2019

Dentre as tendências inovadoras na Exponor, percebeu-se que a indústria de mineração está cada vez mais inserida nas tecnologias digitais. Algumas apresentadas na feira foram:

  • Realidade virtual e realidade aumentada: utilizados em ambientes de simulação de operações em processos produtivos e também de manutenção.
  • Bloqueio digital remoto: permitindo o controle de atividades perigosas à distância ou o bloqueio de processos em emergências.
  • Exoesqueleto para melhoria de ergonomia dos operadores: instrumentos utilizados de forma semiautomática facilita o manuseio de equipamentos e movimentação de peças pesadas.
  • Drones: aparecem na mineração como uma tecnologia muito importante para realizar inspeções das áreas mineradas, geometria de taludes, transporte de peças em áreas remotas e de difícil acesso, diminuindo os riscos e maximizando a segurança das mineradoras e seus colaboradores.
  • Caminhão para mineração: Na Exponor 2019, a empresa CAT, expôs o caminhão 794 AC, com capacidade de carga 320 toneladas. Entretanto, a empresa já possui 2 modelos mais recentes: 796AC e 798 AC, esse último, com acionamento elétrico com poder de transporte de 410 toneladas, tornando-se um dos maiores caminhões elétricos do mundo, otimizando ainda mais os custos por tonelada transportada.
  • Robôs para mineração: algumas empresas apresentaram soluções robóticas para as operações de mineração, quanto de transporte automatizado e semi-automatizado de peças e componentes, facilitando muito os processos de manutenção e armazenamento nas mineradoras.

Como empresas brasileiras podem expor na Exponor?

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BEC: saiba como não ser uma vítima deste sofisticado crime cibernético

Os crimes cibernéticos existem desde o surgimento dos computadores. A transferência de dados através de disquetes e redes de computadores, possibilitava a propagação de vírus e os ataques de hackers. Entretanto, os crimes digitais se potencializaram com o surgimento da internet, onde pessoas e empresas imergiram em um novo mundo digital, transformando o cotidiano da sociedade em todos os países do planeta. Na década de 1990, o perfil dos internautas era navegar através dos browsers, principalmente o Netscape, trocar mensagens por correio eletrônico, liderados pelo Hotmail e Yahoo!, e utilizar sistemas de mensagens instantâneas, tais como mIRC e ICQ. Desde então, criminosos já buscavam invadir os computadores dos usuários, buscando capturar dados pessoais e obter vantagem financeira através de tais infrações.

Os ataques de hackers têm um perfil similar, e-mails simulando o envio de algum documento anexado e solicitando que o usuário abra o mesmo. As extensões dos arquivos são alteradas para que se passem por arquivos do Microsoft Word, Microsoft Office, Adobe PDF ou extensões de imagem, tais como “.jpg” ou “.gif”. Entretanto, ao passar com o mouse em cima do arquivo percebe-se que na realidade são arquivos executáveis, tais como “.exe” ou “.iso”. É quando o vírus é instalado no computador da vítima.

Com o crescimento dos crimes cibernéticos, cresceram também os sistemas de antivírus, e os ataques mais comuns costumam são bloqueados automaticamente. Infelizmente, a cada dia novos delitos são desenvolvidos dificultando cada vez mais a detecção automatizada destas fraudes. Há alguns anos, surgiu uma nova onda de ataques, muito diferentes de tudo que já visto: BEC – Business E-mail Compromise, ou em português, Comprometimento de E-mail Corporativo. No Brasil, esta transgressão ganhou força a partir de 2018.

Como funciona o BEC?

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É melhor comprar no Panamá ou na China?

Panamá, muito além de um canal…

Quando falamos do Panamá, certamente a primeira coisa que vem à mente da maioria das pessoas, é o famoso Canal do Panamá, uma das obras de engenharia mais importantes do mundo. De fato, esta obra tem uma relevância muito grande em nível global, devido à complexidade da mesma no campo da Engenharia Civil, e o impacto desta construção para o comércio internacional.

A importância do Canal do Panamá para o comércio internacional

O Canal do Panamá tem uma grande importância para o comércio global. O Panamá é um país geograficamente estreito. O canal realizado no país, permite um atalho na navegação entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Assim, encurta as rotas como a costa leste e oeste americana, permite a ligação entre o leste americano e os países latino americanos banhados pelo pacífico, evita as navegações pelos mares ao sul da Argentina, e facilita a conexão da Ásia com alguns países banhados pelo Atlântico. O Canal do Panamá tornou este país um hub importante de distribuição internacional.

Panamá, paraíso fiscal e centro financeiro

Devido à localização estratégica do país e a movimentação comercial existente no Panamá, tornou sua capital, a cidade do Panamá, um centro de alto índice de investimento e um centro comercial para uma diversidade de empresas internacionais, no que tange o comércio e os serviços financeiros. O país é considerado um paraíso fiscal, aplicando baixos impostos na importação de produtos com o objetivo de distribuir produtos importados com preços competitivos, além de blindar os recursos que são investidos no país. Neste sentido, é nítido o grau de desenvolvimento e investimento na Cidade do Panamá, em termos de infraestrutura, turismo e incentivos para que um número cada vez maior de estrangeiros fixe residência neste país.

A Zona Franca de Colón como fonte de compras de produtos baratos

Ainda no intuito de promover o desenvolvimento e a força comercial do país, o governo panamenho criou a Zona Franca do Colón, um bairro comercial formado por centenas de distribuidores que podem se instalar neste local, com benefício de redução de impostos, desde que os produtos sejam comercializados principalmente para exportação. Desta forma, diversas empresas com capital estrangeiro se instalaram na Zona Franca tornando-se distribuidores internacionais, principalmente para a América Latina e Estados Unidos. O modelo de negócios principal do Panamá é a importação de produtos de diversas partes do mundo, a estocagem destes produtos na Zona Franca, e posteriormente a exportação destes produtos.

Afinal: É melhor comprar no Panamá ou na China?

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O que pode ocorrer quando as empresas não lançam os registros do Siscoserv?

Muito tem-se comentado sobre o Siscoserv e sobre a obrigatoriedade dos lançamentos do mesmo. Entretanto, muitas empresas ainda não fazem o registro no sistema, por desconhecimento ou mesmo ignorando a instrução normativa. A Receita Federal do Brasil tem intensificado a fiscalização desses registros e o procedimento será cada vez mais reforçado no futuro. É muito importante que as empresas estejam informadas de que os registros de informações inexatas, incompletas ou omitidas no Siscoserv são passíveis de multas e penalidades.

De acordo com o artigo 4º da Instrução Normativa RFB Nº 1336, de 26 de Fevereiro de 2013, as pessoas físicas ou jurídicas que deixarem de prestar as informações ou que apresentá-las com incorreções ou omissões serão intimados para apresentá-las ou prestar esclarecimentos no prazo estipulado pela RFB e estarão sujeitas às seguintes multas:

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7 características para aumentar as chances de sucesso em um programa de exportação

Com a alta do dólar frente ao real, muitas empresas veem a exportação como solução da crise no mercado nacional, como alternativa para o aumento do faturamento, como atalho para o sucesso. É fato que o dólar alto, ajuda bastante na competitividade do preço de exportação das empresas brasileiras. A exportação pode trazer muitas vantagens para as empresas brasileiras, mas buscar a exportação sem que a empresa esteja preparada, pode ser um tiro no pé, acarretando em muitos problemas e frustrações.

programa de exportação unq o mundo dos negocios

O artigo de hoje traz 7 características que precisam ser conhecidas para aumentar as chances de sucesso em um programa de exportação:

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