Blog da UNQ

INOVAÇÃO E O COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

O Brasil possui características para figurar entre as grandes potências mundiais: vastos recursos naturais, extensão geográfica, clima favorável e um povo criativo e batalhador. Entretanto, nós brasileiros, vivenciamos no dia-a-dia, dificuldades que parecem só aumentar com o tempo. No cenário internacional, o Brasil tradicionalmente vem adotando políticas protecionistas com poucos acordos bilaterais e multilaterais, comparado a outros países em situação econômica similar. O país ainda é exportador de matéria-prima e importador de tecnologia. Continue lendo

Oportunidades de negócios entre Brasil e Canadá

Por: Renato Barata Gomes, sócio-diretor da UNQ Import Export – renato.barata@gmail.com

 O Mercosul e o Canadá buscam constantemente formas de aproximação comercial e diplomática. Em abril, representantes de ambas as partes estiveram reunidos na Argentina com o objetivo de compartilhar conhecimento sobre tarifas, serviços, barreiras atuais ao comércio, investimentos, normas trabalhistas e ambientais. A intenção é intensificar estudos para a elaboração de um possível acordo de livre-comércio entre o Mercosul e o Canadá. A coluna de hoje traz benefícios ao Brasil como consequência destas iniciativas de aproximação:

negócios parceria brasil canadá trading comex comércio exterior internacional unq Desoneração de impostos pode auxiliar no desenvolvimento do Brasil: Em um momento econômico de crise, onde o Brasil ainda precisa investir muito em projetos de infraestrutura, o país depende da importação de produtos internacionais, que muitas vezes não são produzidos na indústria nacional. A burocracia e a alta carga de impostos na importação destes insumos acabam onerando as obras de infraestrutura no Brasil. A desoneração de impostos em um acordo multilateral permitiria que empresas de engenharia canadenses pudessem exportar produtos e serviços com menor custo ao importador brasileiro, assim como empresas brasileiras tornar-se-iam mais competitivas ao exportar seus produtos ao Canadá.

Intercâmbio comercial e de investimentos em inovação: o Canadá tem investido fortemente em inovação. A província de Ontario, responsável por 37% do PIB canadense, já conta com mais de 430 mil profissionais atuando diretamente na promoção da inovação. Em março, o governo, em conjunto com mais de 30 empresas de diversos setores investiram US$ 130 milhões na fundação do Vector Institute. Esta organização tem como um dos focos principais, o investimento em tecnologias de Inteligência Artificial. Dentre as oportunidades para os brasileiros, destacam-se possibilidades de investimentos e de exportação para startups brasileiras nas áreas de software e tecnologias relacionadas à indústria 4.0.

Inovação, empreendedorismo e educação: o advogado Paulo Salvador, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, tem como objetivo em sua gestão, estimular ações de empreendedorismo, educação, tecnologia e inovação (focando especialmente em startups) que permitam a ampliação de negócios entre os dois países.

Rede de comissários de comércio do Canadá auxiliam empresas brasileiras: o Canadá possui escritórios de suporte comercial em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife tendo como objetivo dar suporte a empresas brasileiras que querem importar produtos canadenses ou exportar produtos brasileiros ao país.

Facilitação do turismo e negócios através da autorização eletrônica de viagem (eTA): o eTA é uma forma de desburocratizar as viagens de negócios e de turismo ao Canadá. O processo de solicitação é simples e de menor custo que o visto convencional. Em alguns casos, o eTA elimina a necessidade de visto ao país. As condições para elegibilidade à eTA é ter um visto canadense emitido nos últimos dez anos ou possuir visto de não imigrante válido para os Estados Unidos, permanência no Canadá por curtos períodos (máximo 6 meses em cada viagem) e entrada exclusiva por via aérea.

Mudanças na economia alteram estratégias nas companhias

Mudanças na economia alteram estratégias nas companhias

Dólar Aumento

A alta do dólar e a proximidade dos R$ 4,00 afetam os resultados da balança comercial brasileira e exigem das empresas uma adaptação à nova realidade internacional. Com isso, além de buscar melhorias nos processos de importação para compensar a alta cambial, a recomendação de especialistas é também por investir em exportação para garantir o faturamento não obtido com o mercado interno.

De acordo com o Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior e da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), o crescimento da exportação de produtos entre micro e pequenas empresas no último ano foi de 8%. Já no primeiro semestre de 2015, a evolução chegou a 13% entre as companhias deste porte.

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, para vender ao mercado externo, os pequenos e microempresários necessitam se adaptar. “Há a necessidade de investir em profissionais, pesquisar as necessidades de mercado e tornar mais eficientes as áreas de compras e vendas”, ressalta.

As mudanças na economia são sentidas por quem atua na assessoria de comércio exterior. Desde 2011, com o real valendo menos em relação ao dólar e a recessão mais intensa desde o último ano, muitos empreendedores optam por atender o mercado externo. “Temos exemplos de confecções e do setor da construção civil que tiveram êxito neste processo. Entretanto, atender às necessidades do mercado externo não é tão rápido. Precisamos planejar, estudar e antever o que determinadas regiões estão com demanda para exportar forma efetiva”, explica o diretor da UNQ Import and Export, Renato Barata Gomes.

Aprovada a nova profundidade do Porto de Imbituba

Aprovada a nova profundidade do Porto de Imbituba

Após uma obra de drenagem de aprofundamento que durou 10 meses a Marinha homologou na quinta-feira (22) a nova profundidade para manobras de navios do Porto de Imbituba. O canal de acesso está com profundidade de 17 metros e bacia de evolução com 15 metros.
Com a aprovação o porto terá capacidade para receber navios de até 360 metros de comprimento e com capacidade para transportar nove mil contêineres ou 80 mil toneladas de granéis. Estes números são um marco histórico para o porto que conta agora com a maior profundidade entre os portos do sul do Brasil. Este fato, juntamente com as ótimas condições operacionais já existentes deve refletir em crescimento na movimentação de cargas e na arrecadação.
O Porto de Imbituba possui uma condição privilegiada quando se trata de características operacionais. Está localizado em uma enseada aberta e protegida de ressacas e ventos por um molhe de 850 metros, o porto garante aos seus clientes flexibilidade para movimentação de grandes navios e tempo reduzido para manobras.

O porto é administrado desde 2012 pelo Estado de Santa Catarina, por intermédio da empresa SCPar e de lá pra cá não houveram registros de fechamento por falta de segurança ou condições climáticas ruins. O porto de Imbituba ainda conta com armazéns cobertos para carga geral, áreas de contêineres, armazém de frigoríficos e grãos, áreas de pátio para granéis sólidos e tanques para granéis líquidos.

O acesso logístico se dá através da Ferrovia Tereza Cristina que liga Imbituba a Criciúma e ligação direta entre o porto e BR-101. “Tendo os aspectos de acesso à disposição, o mais importante agora é o trabalho comercial do Porto com os Armadores para disponibilizar mais opções de linhas de navios, seja para a importação ou exportação, já que hoje esta questão é bem limitada”, analisa Marcelo Raupp diretor da UNQ Import and Export.

Imbituba - Porto

Terceirização de assessoria em comércio exterior traz benefícios para indústria

Terceirização de assessoria em comércio exterior traz benefícios para indústria

DELUCCA Confecções ganhou benefícios financeiros e logísticos

Tecidos - China - Exemplo

Indústria de produção de tecidos chinesa

Considerada como uma das mais tradicionais empresas do polo de confecção do sul de Santa Catarina, há 44 anos a DELUCCA atua com alfaiataria e camisaria em sintonia com as mais atuais tendências mundiais da moda. Com parque industrial situado em Criciúma e presente em mais de 500 lojas multimarcas pelo Brasil, as coleções da DELUCCA agregam qualidade em ternos, camisas, calças, paletós, saias e vestidos.

Para a produção e o atendimento a toda rede varejista, a DELUCCA frequentemente importa matéria-prima do exterior. Mas até o final de 2013, o processo era realizado sem um planejamento a médio e longo prazo. “As importações não faziam parte da rotina da empresa. Ocorriam de forma pontual e traziam problemas financeiros e de tempo aos colaboradores e direção”, relembra a gerente de desenvolvimento de produto da DELUCCA, Beatriz De Lucca.

 

Com a terceirização dos serviços, a UNQ Import and Export passou desde o último ano a atuar como gestora global dos processos de comércio exterior da DELUCCA. “Atuamos como facilitadora na operação de determinados suprimentos importados que a indústria necessite. Efetivamos a assessoria desde a prospecção até o recebimento da carga reduzindo custos com tributação”, esclarece o diretor da UNQ Import and Export, Marcelo Raupp.

De Lucca Logomarca

Os benefícios para a indústria de confecção transformou o problema de importar em solução. “Houve toda uma organização do processo sem que para isso houvesse a necessidade de contratar um colaborador na própria empresa. Principalmente neste momento de recessão, contar com este tipo de consultoria nos traz mais segurança nas negociações e no planejamento”, resume Beatriz.