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Jornal A Tribuna divulga através de reportagem curso da UNQ Import and Export

Jornal A Tribuna divulga através de reportagem curso da UNQ Import and Export

UNQ promove curso voltado ao Comércio Exterior

O sábado será de troca de conhecimentos e experiências para estudantes e profissionais da área do Comércio Exterior. A partir de uma iniciativa da UNQ Import Export, ministrantes estarão em Criciúma para abordar o dia-dia do setor e detalhar o tema “Desmistificando o despacho aduaneiro”. Conforme o diretor da UNQ, Renato Barata Gomes, mesmo os profissionais que não atuam diretamente no serviço podem entender melhor o assunto.

“Algumas empresas não se interessam porque apenas terceirizam este tipo de trabalho, mas é muito importante saibam das despesas e demais aspectos do despacho”, comenta. Este deve ser mais um dos cursos e debates promovidos por empresas, que tem a intenção de fomentar o crescimento de toda a região a partir da troca de experiências”.

Conforme Gomes, é notória a grande discussão sobre ste tema na região. “Muitos profissionais acabam se deslocando para cidades como Itajaí ou Florianópolis para aprimorar seus conhecimentos, enquanto Criciúma também tem potencial para discutir tanto pelos profissionais como pelas empresas que possui”, salienta.

O evento deve reunir informações para facilitar a liberação de cargas por órgãos anuentes, entendimento de multas cobradas e licenças, dentre outros tópicos. “Aprimorando seus conhecimentos, a empresa pode se tornar ainda mais competitiva”, completa.

As inscrições para o curso podem ser feitas até sexta-feira via e-mail cursos@acicri.com.br. O investimento é de R$ 180,00 para sócios da Acic e estudantes e R$ 250,00 para o público em geral.

 

Matéria Jornal A Tribuna 16.10.2015

O que mudou no comércio internacional nas últimas décadas?

                Li uma matéria muito interessante sobre as mudanças que ocorreram nos processos de negócios nos últimos anos. Este tema me fez refletir sobre como o comércio internacional mudou nos últimos 20 anos. Gostaria de citar alguns pontos que, para mim, impactaram de forma brusca as metodologias no mundo dos negócios.

As inovações em telecomunicação…

Na minha segunda experiência internacional, em 1995, realizei um intercâmbio de 6 meses nos Estados Unidos. Naquela época, a comunicação com familiares e amigos era feita através de cartas enviadas pelo correio. Lembro-me que combinava com meus pais 1 ligação telefônica por semana, devido ao alto custo das chamadas telefônicas internacionais. A chamada era realizada aos domingos, pois havia uma promoção nas ligações internacionais que eram intermediadas na época por uma única empresa, a Embratel. Lembro-me poucos dias antes de concluir o intercâmbio e regressar ao Brasil, de ver minha “irmã americana”, no computador, me mostrando uma nova tecnologia onde ela conseguia, através do PC, conversar com jovens de outros estados nos Estados Unidos. Era o início da internet, e ela começara a usar o MIRC, um dos primeiros softwares de chat utilizados após o surgimento da internet. Atualmente, o contato é diário, instantâneo, móvel, multimídia e muitas vezes gratuito. No mundo corporativo, videoconferências, e-mail, e até mesmo o “whatsapp”, facilitam e resolução das pendências pontuais do dia-a-dia.

Mirc

O Comércio Eletrônico…

O comércio eletrônico é outro aspecto que me chama muito a atenção. Portais B2C (Business to Customer), tais como AliExpress, exportam uma infinidade de produtos a todos os cantos do globo mudando revolucionando o modelo de negócios no varejo. Portais B2B (Business to Business), também seguem na mesma direção conectando importadores e exportadores que realizam comércio internacional no atacado.

A Tecnologia de Informação…

Softwares de Gestão hoje integram todos os setores da empresa, gerando relatórios rápidos, completos e dinâmicos em um clique do mouse, dando suporte nas tomadas de decisão estratégicas e nas análises de viabilidade econômica de novos projetos internacionais.

O acesso à informação…

A facilidade da obtenção de informações hoje, faz com que a pesquisa de novos fornecedores ou clientes localizados no exterior seja mais fácil e menos arriscada. Há 20 anos, para conhecermos um fornecedor internacional, precisávamos fazer uma viagem internacional e investir em visitas a feiras internacionais. Hoje, podemos fazer uma boa seleção prévia antes de realizar tais investimentos, o que reduz os custos iniciais e dar mais agilidade na introdução de novos projetos de importação ou exportação. Além disso, podemos estudar e aprender mais sobre novas culturas antes de realizarmos missões de negócios internacionais, garantindo maior harmonia nas negociações internacionais entre países diferentes.

Foco global em inovação e sustentabilidade global…

Percebemos hoje maior conectividade entre os governantes em estabelecer tendências globais de inovação e sustentabilidade. Isto faz com que os países unam cada vez mais esforços para alavancarem, de forma conjunta, inovações que contribuam para o desenvolvimento mundial, sem perder o foco na sustentabilidade e na preservação dos recursos naturais, buscando deixar para as novas gerações, um planeta melhor do que o vivemos hoje.

Importação e Inovação no Setor Automotivo

Importação de carros por pessoa física…

                Para aqueles que têm interesse em adquirir um carro de maior valor agregado pagando um pouco menos do que o mercado brasileiro oferece, existe a possibilidade da importação direta de automóveis de luxo através de pessoa física, sem a necessidade de uma concessionária no Brasil. Obviamente, existem processos burocráticos, análises tributárias e cambiais que devem ser realizados previamente. Por isso, é importante que os interessados na importação de carros de alto, busquem a assessoria de empresas comerciais importadoras.

Mas vale a pena importar carro mesmo com a alta do dólar…

                É fato que o aumento do dólar tem um impacto direto na economia, e também que o custo dos produtos importados é diretamente proporcional a valorização da moeda estrangeira. Entretanto, também é fato que o Brasil importa diversas matérias-primas, e equipamentos e que o aumento do dólar também influencia os preços mesmo de empresas que não importam o produto acabado mas que dependem de matérias-primas importadas.

E por falar em carros…

                Com a crise do petróleo, a busca por energias renováveis, e a pressão por redução de emissão de CO2, muitas montadoras estão apostando no desenvolvimento de carros elétricos. O mais interessante é que não são somente as montadoras investindo neste mercado. Existem rumores que a Apple secretamente está trabalhando no desenvolvimento de um carro elétrico que será lançado até 2020.

A Google também não vai ficar fora desta…

                A Google já tornou público o desenvolvimento de seu veículo autônomo (self-driving car), isto é, um carro movido por GPS onde o motorista também torna-se um passageiro. Em 2012, Steve Mahan, deficiente visual, é o primeiro usuário do sistema adaptado em um Toyota dirigindo pelas ruas de sua cidade na Califórnia. No ano passado, a Google já realizou testes com pessoas comuns, utilizando o seu próprio protótipo. Vale muito a pena conhecer o projeto. Quando será que poderemos importar estes automóveis para o Brasil?

Google

Importação Estratégica

Importação Estratégica

                Em períodos de instabilidade econômica e política, é fundamental que as empresas conheçam bem os obstáculos a serem enfrentados para que possam supera-los obtendo sucesso nas operações de comércio exterior. A importação deve ser tratada como uma atividade estratégica da empresa e não somente operacional. Todos os setores devem estar envolvidos no projeto de desenvolvimento de um programa de importação.

O setor de marketing deve analisar os requisitos dos produtos e pesquisar o mercado para que se possa comparar se o preço dos importados chegarão ao Brasil com a qualidade exigida pelo mercado e com custo competitivo.

O departamento de suprimentos e importação devem negociar as melhores condições comerciais e logísticas buscando realizar uma boa negociação internacional com o exportador.

A área financeira, deve planejar o fluxo de caixa para que haja disponibilidade financeira para cumprir com os pagamentos necessários na importação.

O setor de almoxarifado deverá estar alimentando constantemente a situação de estoque, garantindo que a compra de reposição de estoque seja feita no tempo certo, evitando o desabastecimento de produtos.

A diretoria deve dar todo o suporte ao programa de importação, evitando resistências internas e estimulando os profissionais para que a estratégia seja fortalecida nos momentos instáveis.

Trabalhando de forma integrada, as empresas conseguirão além de dar agilidade em seus processos de aquisição internacional, evitarão desperdícios de tempo, de recursos humanos e de recursos financeiros.

Exportação… Só se for agora!

Amigos leitores, hoje discutiremos um pouco sobre o tema exportação. No último mês, tenho recebido muitas ligações de empresas dizendo que querem começar a exportar, pois com o aumento do dólar, este é o momento certo. Dizem ainda, que não podem perder tempo e precisam começar já. Este é o pensamento natural de todo empresário que, com a concorrência acirrada de mercado, busca aumentar sua lucratividade. A exportação, com certeza, é uma ótima ferramenta para se maximizar resultados nas empresas. Afinal, o mercado pode se ampliar exponencialmente quando começamos a vender internacionalmente. O que muitas vezes esquecemos é que, hoje, a valorização do dólar, certamente propicia um bom momento para executar os projetos de exportação, mas para se obter sucesso nas exportações é preciso realizar previamente um bom planejamento.

Planejamento de Exportação
Estatísticas demonstram que, em média, empresas precisam de pelo menos um ano para desenvolver um bom planejamento de exportação. Isto significa que as empresas que buscam hoje executar suas exportações, já deveriam ter começado a desenvolver um projeto no início de 2014. Se analisarmos o dólar no início de 2014, ele estava cotado em média a 2,39 – um patamar para muitos não atrativo para exportação. Entretanto, o que devemos entender é que para se executar uma boa estratégia, é preciso ter visão de futuro, é preciso entender que um bom programa de exportação deve ser feito de forma contínua e não somente quando o câmbio estiver favorável, é preciso buscar competitividade e diferenciação sempre e não em situações econômicas específicas. Imaginem se um empreendedor optasse por abrir uma empresa no Brasil somente se os impostos fossem reduzidos, se os juros diminuíssem ou se os encargos trabalhistas fossem minimizados? Penso que não teríamos empresas privadas no país.

Como iniciar um programa de exportação?
O primeiro passo para se iniciar um programa sólido de exportação, é buscar o suporte de empresas especializadas em comércio exterior. Estas poderão auxiliar os empresários a desenvolver o planejamento e a execução das principais etapas do projeto, tais como, diagnóstico inicial, desenvolvimento do material de divulgação em diferentes idiomas e adequados à cultura do país alvo, análise de legislação para adaptação do produto para exportação, pesquisa de compradores internacionais, segmentação de mercado internacional, formação de preço de exportação, análise de barreiras no exterior, gestão de comercial, etc.

Incentivos diretos e indiretos
As empresas exportadoras brasileiras são vistas com bons olhos pelo nosso governo pois divulgam a marca “Brasil” no exterior e auxiliam no desenvolvimento do país gerando emprego e renda. Desta forma, incentivos diretos e indiretos são concedidos aos exportadores brasileiros. Os incentivos diretos ocorrem através de isenção de alguns impostos, linhas de financiamento exclusivas para exportação, subsídios para participação em feiras internacionais e missões empresariais no exterior. Os incentivos indiretos são fornecidos através de capacitação subsidiada por órgãos como Sebrae e APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a disponibilização de relatórios estatísticos sobre os mercados internacionais.

Comece agora mesmo a planejar suas exportações.