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Benefícios da Valorização Cambial na Importação

As perguntas sobre as possibilidades de importação mesmo com o dólar alto continuam. É normal as pessoas pensarem que o aumento da moeda americana inviabiliza os processos. Entretanto, algumas situações mostram que as importações continuam sendo a solução para um mercado tão competitivo. Já falamos aqui sobre a redução dos fretes internacionais, os quais podem compensar o aumento do custo pela alta do dólar. Em alguns casos, a redução é de 75% e por isso deve ter a atenção dos importadores.

Importar Exportar

Outro ponto a abordar é justamente a valorização da moeda americana nos outros países. Quando temos uma valorização cambial, a exportação fica favorecida pela alta da liquidez. Ou seja, em termos práticos, se a expectativa de rentabilidade de um produto é R$100,00, para um dólar a R$2,00, o preço seria USD50,00. Para um dólar a R$3,00, o mesmo produto pode ser oferecido a USD34,00 que a rentabilidade de R$100,00 será mantida.

É isso que tem acontecido em vários países. A valorização da moeda americana pode propiciar uma redução de preços no exterior. A consciência dessa possibilidade é importante, já que a iniciativa de redução de preço não vai partir do vendedor internacional. Ela deve partir do importador.

A informação e o conhecimento sempre farão a diferença no sucesso do seu negócio. Para o mundo dos negócios, procure uma empresa especializada como a UNQ Import Export. Com certeza, dará mais segurança nos resultados que se pretende alcançar. E, neste caso, mostrará que a alta do dólar por si só não inviabiliza os processos de compra internacional.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

 

Uma coisa compensará a outra

Ontem, escrevemos sobre as três variáveis que podem fazer o dólar oscilar no cenário atual e, durante esta segunda-feira, o ministro da fazendo, Joaquim Levy, comentou sobre duas delas. O aumento dos juros americanos e o ajuste fiscal brasileiro.

O ministro sobre isso disse o seguinte: O Banco central americano tem indicado que, em algum momento, sem precipitação, deve aumentar os juros. Como isso será recebido pelo mercado internacional a gente não sabe. Mas temos que estar preparados para este momento com as medidas de ajuste fiscal aprovadas.

Ou seja, o ministro sabe que o aumento dos juros americanos propiciará naturalmente a valorização da moeda americana, exatamente o que falamos ontem. Para compensar esta alta, o Brasil precisa trabalhar na redução do risco-Brasil, buscando harmonia entre os poderes e passando uma boa imagem ao resto do mundo. Foi o que abordamos ontem também e o ajuste fiscal é fundamental neste processo.

Sabemos, portanto, que o dólar deve valorizar logo que o FED anunciar o aumento dos juros nos Estados Unidos. O Brasil precisa, por isso, preparar-se para que a valorização do dólar combine com a valorização do real, trabalhando intensamente no ajuste fiscal, e assim não sofra com uma alta descontrolada da moeda americana.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

As variáveis que podem aumentar o dólar no cenário atual

Nesta sexta-feira, o dólar fechou perto dos R$3,04 com um novo aumento depois de três pregões em queda. Com o fim das intervenções diárias do Banco Central, vimos o real mais próximo do seu valor verdadeiro e, por isso, é importante ficarmos atentos às variáveis que podem fazer o dólar aumentar diante do cenário atual.

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A primeira variável é a própria valorização da moeda americana através dos resultados positivos da economia nos Estados Unidos. Isso afeta a forma de como o mundo volta a olhar para os americanos. A cada anúncio de dados econômicos, aumenta a especulação sobre o aumento dos juros pelo Banco Central americano, o FED. E isso gera um aumento do valor da moeda americana.

A segunda variável considera os possíveis problemas no mundo que podem influenciar a quantidade de dólar que vem ao Brasil. Dois casos importantes e pontuais são o iminente calote da Grécia na comunidade européia e a possível redução de crescimento da China para 7%. É importante acompanharmos o andamento destes assuntos mundiais e outros que porventura possam acontecer.

A terceira variável é a própria situação política que o Brasil se encontra. Os conflitos entre executivo, legislativo, judiciário e o povo aumentam o risco do Brasil pelo olhar dos investidores, o que reduz a disponibilidade de dólar por aqui e faz também a moeda americana aumentar.

Claro que os aspectos macroeconômicos são incontroláveis. Entretanto, podemos estar atentos a essas variáveis para tentar antecipar as tendências e poder tomar decisões mais precisas no mundo dos negócios.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

 

As especulações influenciam na alta do dólar?

A sessão desta segunda, 13/04, proporcionou uma nova alta no dólar influenciada pela divulgação de dados negativos sobre a economia da China. As exportações do país caíram 15% em março, o que gerou preocupação sobre a desaceleração do crescimento chinês. Com crescimento menor, existe a expectativa de que o país asiático importe menos, inclusive do Brasil. Se a China importar menos produtos brasileiros, a quantidade de dólar no país diminui, já que entram menos pagamentos internacionais. Com menos dólares circulando aqui, o preço tende a aumentar.

O problema é que são todos aspectos especulativos. Ou seja, são possibilidades de acontecimentos, não são fato consumados. Mas que já geram consequências no mundo global. Trazendo para um exemplo caseiro, é como se a Tigre Maníacos aumentasse o preço dos produtos agora, divulgando que o time do Criciúma terá um excelente desempenho na série B pelas contratações realizadas. Seria um aumento por puro aspecto especulativo, como neste caso do dólar. Felizmente, ou infelizmente, deste contexto a gente tem mais controle, diferentemente do que acontece na oscilação cambial pelos investidores especulativos.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

Por que o dólar varia?

Ontem, o dólar teve mais um queda e fechou a R$3,056, 2,48% menor que o dia anterior. E, como temos falado, cada peça de xadrez movimentada, seja ela em âmbito nacional ou internacional, influencia nesta variação cambial.

O motivo externo foi a ratificação de que os juros nos EUA devem aumentar de uma maneira mais cautelosa do que se esperava, o que causou uma desvalorização mundial da moeda americana. Se os juros aumentam nos Estados Unidos, a tendência de atrair investidores é muito grande, reduzindo a oferta da moeda no Brasil e aumentando o seu valor. Ou seja, os investidores retiram sua aplicação daqui e levam para os Estados Unidos na expectativa de um juros atraente com menor risco. É a lei da oferta e da procura. Quanto menos se tem disponível, maior o valor. É o mesmo que acontece com um safra ruim de tomate. Tendo menos tomate à disposição no mercado, o seu valor aumento. O dólar segue a mesma ideia. Menos moeda americana à disposição no mercado brasileiro, mais cara ela fica.

No cenário nacional, também percebemos movimentações que motivaram a valorização do real. A aproximação entre governo e parlamentares na busca pelo ajuste fiscal trouxe uma expectativa positiva para o mercado, reduzindo a percepção sobre o risco Brasil. Com isso, os investidores se sentem mais confortáveis de trazerem seus investimentos para o país, aumentando a disponibilidade de dólar e promovendo assim a desvalorização da moeda americana também.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br