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Participe do “Solidariedade em Dobro”!

 

 

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Está lançada a “Solidariedade em dobro”!
Doe alimentos não-perecíveis nos pontos de doação abaixo e participe. A UNQ dobrará a quantidade de alimentos arrecadados.
A campanha será finalizada com um jogo entre Amigos da Imprensa x Amigos da UNQ no Mario Balsini, às 10h, no dia 24/03.

Pontos de doação:
Adenilde Turismo – Rua Laguna, 20 Bairro Santo Antonio (em frente à igreja)
Emagrecentro – R. Mal. Deodoro, 270 – sala 01 – Centro, Criciúma
Jornalismo SATC – Rua Pascoal Meller, 73 – Universitário, Criciúma – SC
E.C. Próspera – secretaria do clube
E.C. Criciúma – secretaria do clube
Barbearia Don Pettine – Av Santos Dumont, 2106 e Nações Shopping
Loja Delucca – R. José Bonifácio, 75 – Centro, Criciúma – SC
UNQ – R. Martinho Lutero, 70 – 3 – Pinheirinho, Criciúma – SC
Academia Marcelo Freitas – R. Xingu, 120 – Próspera, Criciúma – SC
Engeplus – Rua Urussanga, 417, Centro, Criciúma – SC

A importância de um serviço público de qualidade no mundo dos negócios

Por: Renato Barata Gomes, empresário e consultor em negócios internacionais. renato.barata@unq.com.br

A qualidade do funcionalismo público é um tema que gera sempre polêmica dentro de nossa sociedade. Nos negócios internacionais isso não é diferente. A maior parte dos órgãos que definem regras e normas dentro dos processos de importação e exportação são da iniciativa pública. Eles são conhecidos como órgãos anuentes e têm uma importância relevante no desenvolvimento do comércio exterior brasileiro. Dentre alguns dos órgãos anuentes no comércio exterior, podemos citar a ANVISA, INMETRO, DECEX, Exército, Polícia Federal e MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Iniciativa Privada versus Serviço Público

Não é incomum escutarmos críticas da população e da iniciativa privada quanto a qualidade de serviço em órgãos públicos. Muitas vezes escutamos que a estabilidade de emprego gera acomodação, outras vezes que os cargos políticos não têm conhecimento técnico suficiente, o excesso de burocracia e a falta de tecnologia nos órgãos públicos é outra crítica frequente. É curioso pois faz parecer, muitas vezes, que a iniciativa privada e o setor público estão em lados opostos, quando na verdade, deveriam andar de mãos dadas, trabalhando em prol do desenvolvimento econômico e da melhoria da qualidade de vida da sociedade.

A função do servidor público é servir a população

O nome servidor público explica por si só qual deveria ser o principal papel destes profissionais, servir a população, dar suporte às pessoas e empresas para que a economia se desenvolva seguindo as normas e legislações, mas sem excesso de burocracia que inviabilize as operações. Nos negócios internacionais, competimos com diversos países do globo. Se não tivermos credibilidade e agilidade necessária para exportarmos nossos produtos, certamente perderemos espaço para países mais competitivos.

MAPA é benchmark quanto a qualidade de serviço

Hoje, gostaria de fazer menção ao MAPA pela excelência com que este órgão tem conduzido suas atividades em prol do desenvolvimento do comércio exterior. Além de terem profissionais altamente capacitados tecnicamente, possuem um senso de proatividade e voluntariedade que realmente chama a atenção. Chamadas técnicas são muito bem atendidas e sentimos realmente o interesse do servidor em esclarecer as dúvidas das empresas.

As funções do MAPA no comércio exterior

Dentro do comércio exterior, o MAPA é responsável pela criação de normas, procedimentos e fiscalização na importação e exportação de produtos agrícolas, fertilizantes, sementes, produtos de origem animal, bebidas, entre outros. Dentre tantos procedimentos, podemos citar a padronização de rótulos e embalagens que contenham informações fundamentais para a conscientização e prevenção da saúde dos consumidores, procedimentos para a geração de laudos técnicos referentes a alimentos e bebidas, bem como a prevenção da disseminação de doenças e pestes na importação ou exportação de produtos de origem vegetal e animal. A qualidade no atendimento do MAPA promove a melhoria dos procedimentos de comércio exterior, além de garantir que os consumidores adquiram produtos de boa procedência e dentro dos padrões internacionais de qualidade.

Para saber mais sobre comércio exterior, entre em contato com a UNQ.

Por que a exportação pode salvar a economia do país

Por: Marcelo Raupp, empresário e consultor em negócios internacionais (marcelo.raupp@unq.com.br).

As circunstâncias econômicas têm mostrado a cada dia que o empresário moderno, para se manter competitivo, deve apostar no mercado internacional. Nestes tempos de dificuldade econômica generalizada, os detalhes na profissionalização são os diferenciais para manter a empresa no mercado. Encontrar o caminho certo para importar e exportar não são mais estratégias opcionais, são, sim, parte de um contexto necessário. Para se ter uma ideia de como precisamos melhorar, hoje, apenas 20 mil empresas brasileiras são exportadoras e 40 delas respondem por mais de 50% das exportações.
Crise de demanda
O problema de demanda que temos vivido nada mais é do que a diminuição do poder de consumo do brasileiro, ou seja, o trabalhador tem menor condição de compra, o que gera naturalmente a diminuição do potencial de vendas das empresas, e isso causa os problemas econômicos. Os principais motivos dessa redução de potencial de consumo foram o aumento dos juros, que deixaram o acesso ao crédito mais caro, o aumento da taxa de desemprego, que reduziu a renda média da população, e o aumento dos preços dos bens chamados insubstituíveis, aqueles que não podemos deixar de consumir como energia e transporte, e que limitou a compra de outros bens. Ou seja, tendo que pagar mais por essas coisas que somos obrigados, sobra menos para outras coisas que poderíamos consumir. Isso tudo gerou a crise de demanda que temos hoje. O potencial de produção e de venda das empresas não é consumido porque o cidadão não tem mais o mesmo potencial de compra.
A solução é encontrar consumidores fora do Brasil
Com a redução de demanda interna, as empresas precisam desenvolver sua condição de buscar novos cliente e uma das principais alternativas é encontrar consumidores fora do Brasil. Por isso, o Governo tem estimulado as empresas a exportar. O objetivo é sair do ciclo negativo que a economia se colocou: a população brasileira consome menos, as empresas vendem menos, ficam em dificuldade e empregam menos. Com menos empregos, o potencial de compra do cidadão reduz ainda mais e as empresas, vendendo menos, precisam reduzir novamente os custos demitindo seus empregados. E assim sucessivamente em um ciclo negativo que só é possível sair buscando novos clientes, em âmbito internacional.
Resultados de uma oportunidade bem aproveitada
O objetivo do Governo, na verdade, tem sido buscar alternativas para os problemas de consumo que temos no país. Se não há consumidores locais, é fundamental busca-los em outras partes do mundo. Por isso, é o momento ideal para as empresas aproveitarem os incentivos, buscarem capacitação a respeito do processo de internacionalização, encontrar parceiros especializados para obter uma orientação profissional e, no final de tudo, aproveitarem o status e os benefícios gerais de ser uma empresa exportadora.

A importação gera (des)emprego?

Por: Marcelo Raupp, empresário e consultor em negócios internacionais (marcelo.raupp@unq.com.br).

Como em todo assunto polêmico, a repercussão sobre este tema tem gerado boas discussões. Por um lado, algumas pessoas afirmam que, trazendo produtos de outros países, as empresas terão mais dificuldades de encontrar espaços para seus produtos e as demissões são parte das soluções. Outros afirmam que a importação permite uma qualificação maior da mão de obra e dão condições competitivas para as empresas crescerem gerando mais empregos. Afinal, a importação gera ou não desemprego?

A Globalização

A redução das barreiras imaginárias entre os países é um caminho sem volta. Hoje, podemos comprar ou vender produtos para quase todo o mundo e a principal discussão não é mais se isso é bom ou ruim, já que isso está estabelecido. Precisamos discutir e buscar como fazer melhor e aproveitar das oportunidades disponíveis. Para aprofundarmos a questão, basta lembrarmos que hoje o Brasil sofre uma grande crise de demanda. Não há compradores para a quantidade de produtos que precisamos vender. As empresas assim acabam demitindo para reduzir custos e o potencial de compra dos cidadãos acaba reduzindo ainda mais. Por isso dependemos do mercado externo para nossas empresas buscarem consumidores que dentro do país não encontram. As maiores opções de vendas permitem que as empresas capacitadas encontrem mais compradores. Por outro lado, com as importações, o potencial de compra das empresas é ampliado e é possível tornar a empresa mais competitiva para um mercado tão concorrente. Afinal, o dinheiro não se ganha na venda, mas sim na compra.

Mão de obra mais qualificada

A mesma questão de desemprego foi muito debatida acerca da automação das empresas. Afinal, estamos substituindo a mão de obra por máquinas? Na verdade, não. Estamos criando uma mão de obra mais qualificada com melhores condições de trabalho. Os trabalhadores das fábricas passam para uma atribuição diferente do que aquela de produção e ambiente insalubre. E a mesma coisa acontece com a importação. Outras fontes de trabalhos são gerados, com mais condição de gestão e especialização, além de fornecerem mais competitividade para as empresas. É muito melhor termos empresas mais qualificadas, com padronização de produtividade e mais opções de suprimentos, do que mantermos o desenvolvimento estagnado pela falsa justificativa de desemprego.  Não precisamos ir muito longe para perceber as consequências negativas do fechamento e controle do mercado na Venezuela.

Resultados de uma oportunidade bem aproveitada

Por isso, não tenho dúvidas em afirmar que a importação não é negativa. Existem muitas possibilidades neste aspecto e a melhor alternativa é investir na capacitação das empresas em Negócios Internacionais. A crise econômica atual é muito mais intensa pela falta de conhecimento dentro das oportunidades das exportações e importações do que pela possibilidade em si de os países colocarem seus produtos aqui. É preciso transformar as ameaças em oportunidades e parar de justificar os problemas em falsos argumentos. Se alguém optar por comprar um produto chinês, a culpa não é dessa pessoa e nem da empresa chinesa que vendeu. É simplesmente da empresa brasileira que não se capacitou para tal.

Texto originalmente publicado no jornal A Tribuna, Criciúma, 01/02/17.

Para mais informações sobre comércio exterior, entre em contato com a UNQ.