Blog da UNQ

Setor de confecção aproveita alta do dólar para elevar exportações

Setor de confecção aproveita alta do dólar para elevar exportações

Mudança no patamar do câmbio abre nova perspectiva no comércio exterior

Confecção - Exemplo

Os resultados mais positivos do comércio exterior já ficaram evidentes no ano passado. O superávit de US$ 19,681 bilhões foi o melhor desde 2011 e ficou acima do esperado, embora o número tenha sido impulsionado pela queda nas importações. “Esse ajuste externo em curso é um ajuste clássico como sempre ocorre em períodos de crise”, afirma Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria Integrada.

Ainda que tímidos, os efeitos da valorização do dólar ante o real já começam a se materializar em novas estratégias para as empresas, sobretudo do setor industrial. Com o novo patamar do câmbio, as empresas exportadoras esperam reconquistar e ampliar mercado externo. “O câmbio pode ser uma válvula de escape no curto prazo”, afirma Julio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. “O Brasil já teve essa válvula de escape mais forte no período em que tinha uma penetração em mercado externo maior”, complementa.

Movimentação

A região sul de Santa Catarina se tornou um forte polo no segmento de confecção. Tanto na venda direta como no modelo de Private Label, milhares de empregos são gerados. E o setor também aproveita deste momento da economia. “A alta do dólar pode aumentar os custos da produção. E a saída orientada pela assessoria em comércio exterior neste momento é de apostar na venda para o mercado internacional”, justifica Renato Barata Gomes, diretor da UNQ Import Export.

Com sede em Minas Gerais, a Cedro Têxtil reestruturou o setor de exportação e ampliou a representação em países onde estava ausente. “No passado, a exportação chegou a representar 15% (do volume produzido). Nos últimos anos, com a valorização do real, reduziu para 2%. A expectativa é pelo menos dobrar a participação em volume”, diz Luiz César Guimarães, diretor comercial da Cedro. A empresa produz denims, brins e telas em quatro fábricas em Minas Gerais.

Em todo o setor, as pesquisas da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) já apuram uma predisposição dos empresários brasileiros em exportar. Em agosto de 2014, 27% das empresas que não exportavam tinham intenção de vender os produtos no exterior. Em outubro do ano passado, esse índice ultrapassou os 80%. “Com o dólar estabilizado a R$ 4,00, a exportação supre também o decréscimo das vendas no mercado interno para o segmento”, finaliza Gomes.

Workshop atrai dezenas de interessados em aprimorar a língua inglesa

Workshop atrai dezenas de interessados em aprimorar a língua inglesa

Evento ocorreu na noite de ontem na sede da Acic

Rodrigo - Melhor

Rodrigo 01 Rodrigo 03 Rodrigo 05

Dezenas de profissionais de toda a região participaram, na noite desta terça-feira, do Workshop Inglês para Negócios desenvolvido pela UNQ Import Export em parceria com a Associação Empresarial de Criciúma. Ministrado pelo profissional Rodrigo Barata e dirigido pelo diretor da UNQ, Renato Barata Gomes, em quase quatro horas foram repassados informações básicas às formas de contato em transações internacionais.

O Workshop iniciou com dicas de verbo To Be, uso de Modais e das formas de aplicação do verbo To Get. Ao final, os ministrantes mostraram forma práticas em contatos comerciais de como se expressar bem no Inglês.

Para a bacharel em Comércio Exterior, Solivânia Vicente, o workshop ratificou a importância do Inglês não só no universo corporativo. “O idioma é essencial para o nosso dia a dia como profissional. Mas também para o nosso cotidiano, para ler um manual, mexer no celular. O inglês é a língua mundial e o curso nos trouxe informações importantes para aprimorarmos”, avaliou.

Responsável pelo setor de exportação da Cecrisa na América do Sul e Região Norte, a trader Fernanda Salvaro aproveitou um intervalo entre suas viagens de negócios para participar da capacitação. “O Workshop nos possibilitou conhecimentos e diretrizes da língua nos mais variados tipos. De forma muito prática e interessante a explanação faz com que o profissional possa se comunicar bem em qualquer ramo ou segmento de mercado”, apontou.

Circuito de Capacitações

Com objetivo de trazer conhecimentos e demandas do Comércio Exterior, a UNQ iniciou a partir de 2016 um Circuito de Capacitações com diferentes temas. “Em parceria com a Acic já temos diversos tópicos para trabalhar. O próximo evento, dia 27 de fevereiro, vai trazer noções sobre exportação”, antecipou Renato Barata Gomes.

Renato

Rodrigo e Aluna

Queda de obrigação de documento deve trazer vantagens para exportar à Argentina

Queda de obrigação de documento deve trazer vantagens para exportar à Argentina

Medida passou a valer em 2016 na gestão do novo presidente portenho

Além da medida anunciada pelo novo presidente argentino Maurício Macri, em que desde 14 de dezembro há isenção de imposto de exportação para carne, milho, trigo e frutas e redução de tarifas para a soja, o Ministro da Fazenda, Francisco Cabreira, trouxe mais uma importante notícia nas relações comerciais entre Brasil e Argentina. Desde o início de 2016, a Declaração Jurada de Autorização à Importação (DJAI), documento obrigatório para exportar, deixará de vigorar.

De acordo com o diretor da UNQ Import Export, Renato Barata Gomes, a queda do DJAI traz inúmeros benefícios aos empresários brasileiros que exportam. “Desde 2012 esse documento causava transtornos pois mercadorias sofriam atrasos ou até ficavam retidas na fronteira para esperar pela autorização. Agora há uma maior oportunidade de negócios e cerca de 20 mil produtos podem ser vendidos sem a exigência do DJAI”, argumenta.

Setores eram prejudicados

Considerado ilegal até mesmo pelas normas que regem o comércio internacional, a DJAI trouxe prejuízos para inúmeros segmentos. Só no setor calçadista, o volume de exportações teve queda de 45% no volume e de 58% no faturamento. “Muitos empreendedores desistiram do mercado argentino em virtude desta burocracia. A queda do DJAI e a valorização do dólar podem trazer inúmeros negócios aos empresários brasileiros”, ratifica Gomes.

Argentina - Exportação Calçado

Exportação de calçados foi prejudicada

Especialistas analisam futuro do Comércio Exterior para 2016

Especialistas analisam futuro do Comércio Exterior para 2016

Ministro e diretores de tradings apontam as vantagens em exportar com a alta do dólar

Exportação Exemplo 2

Mesmo com a variação cambial e as perdas de 50% em um ano da moeda brasileira, que passa US$ 1,00 a R$ 4,00, além da recessão econômica, os especialistas afirmam que há perspectivas positivas no mercado de Comércio Exterior. Após a Cúpula do Mercosul, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, prevê bons horizontes para o próximo ano em relação ao Brasil.

De acordo com Monteiro, apesar do mau humor do mercado com o novo Ministro da Fazenda, há projeções positivas. “Todas as expectativas indicam que a inflação irá cair, ela deve terminar em 11% e vai cair para 6% ou 6,5% , mas vai ceder. Quando cair, poderemos baixar as taxa de juros e isso trará um efeito positivo na economia. O pior momento de commodities passou. Antevejo uma possibilidade de recuperação de commodities agrícolas, vamos ter uma recuperação na economia já no segundo semestre do próximo ano”, afirmou.

O setor externo é beneficiado pela alta do dólar, afirmou também durante a Cúpula o Ministro. “Tivemos um déficit de US$ 4 bilhões de dólares no ano passado e vamos ter este ano um superávit de US$ 17 bilhões. Então já estamos vendo um aumento de volume exportado”, resume.

Exportação em alta

O dólar em alta vai beneficiar inclusive para companhias de pequeno porte, segundo especialistas do mercado. “O ano de 2016 vai se revelar em uma excelente oportunidade inclusive para as micros e pequenas empresas. A participação na exportação só cresce e já representam mais de R$ 2 bilhões em negócios. Por tudo isso consideramos como um período promissor para quem deseja vender em diferentes mercados do exterior”, pondera Marcelo Raupp, diretor da UNQ Import Export.

Importações estáveis

Por outro lado, o Brasil depende muito em diferentes setores da importação. Por isso, na análise do diretor da UNQ Import Export, Renato Barata Gomes, o ano de 2016 também será de negócios gerados neste âmbito. “Mesmo com a alta do dólar e o aumento cambial, esses fatores não inviabilizam as importações. Hoje atuamos com muitas ferramentas para reduzir custos e minimizar o impacto cambial”, conclui Gomes.

Moçambique: relações comerciais com país africano aumentam mais de 125% em dez anos

Moçambique: relações comerciais com país africano aumentam mais de 125% em dez anos

Moçambique - Porto

Moçambique – Porto de Maputo

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o intercâmbio comercial entre o Brasil e Moçambique, país africano situado no leste daquele continente, quase triplicou entre 2005 e 2014. As exportações aumentaram em mais de 125% e os números chegam a US$ 74 milhões em negócios, ainda pequenos se comparados aos grandes mercados, mas emascensão nesta década.

Moçambique, cuja capital é Maputo, tem uma forte ligação com o Brasil pela língua portuguesa e as novelas globais que são transmitidas diariamente em canais de TV. Os produtos mais exportados para solo africano é a carne e o frango congelado. A parceria técnica entre empresas brasileiras e de Moçambique já permitem negócios efetivados na mineração, energia, infraestrutura e na agricultura, principalmente pelo solo fértil local.

Para o diretor da UNQ Import Export, Renato Barata Gomes, o mercado moçambicano pode e deve ser explorado. “A evolução nos mostra o potencial de crescimento da relação entre os países. Por isso, é interessante ficar atento às oportunidades que Moçambique pode oferecer na compra dos produtos brasileiros, da mesma forma como aconteceu com Angola nos últimos anos”, aponta.