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Como as empresas podem ingressar no comércio exterior?

São diversas as formas em que as empresas podem ingressar no comércio exterior alavancando negócios internacionais. Basicamente, o comércio exterior subdivide-se em dois grandes segmentos: importação e exportação. Ambos estão relacionados à comercialização de produtos e serviços internacionais.

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Importação de produtos e serviços

Nas importações, as empresas podem atuar no comércio exterior através dos seguintes modelos de negócio:

  • Aquisição de produtos internacionais mais baratos do que os fornecidos no mercado nacional
    O custo Brasil é um dos principais responsáveis pela busca de alternativas mais competitivas no exterior.
  • Importação de produtos de maior valor agregado do que os produzidos no Brasil.
    Produtos inovadores, com alto grau de tecnologia e equipamentos de alta complexidade são exemplos de produtos que empresas brasileiras buscam no exterior, porque possuem qualidade superior aos de fabricação nacional.
  • Aquisição de matérias-primas internacionais inexistentes no Brasil.
    Há produtos, que por questões geográficas ou por condições climáticas, somente são encontradas em países específicos. Empresas brasileiras que utilizam estas matérias-primas em seu processo produtivo, acabam sendo obrigadas a entrar no comércio exterior para adquirir estas mercadorias internacionalmente.
  • No que tange às importações de serviços, estão comumente relacionadas à aquisição de softwares, aquisição de manutenção e instalação de equipamentos importados, serviços financeiros e de câmbio, turismo, dentre outros.
  • Há empresas que buscam na distribuição de produtos importados ou na representação comercial de empresas estrangeiras uma forma de ingressar no comércio internacional, através dos serviços comerciais de produtos fabricados fora do Brasil.

Exportação de produtos e serviços

Na exportação, empresas brasileiras acabam inserindo-se no comércio exterior das seguintes formas:

  •  Venda de produtos brasileiros no exterior como forma de aumentar a abrangência territorial e a diversidade de clientes, como forma de suprir crises econômicas no mercado local.
  • Adaptação de produtos locais em mercados internacionais como forma de agregar valor e aumentar as margens de lucro praticadas pela empresa.
  • Empresas que fornecem produtos típicos do Brasil, como alimentos, madeira, bebidas típicas, dentre outros produtos da cultura brasileira.
  • Nas exportações de serviço, podemos verificar a exportação de serviços de engenharia na construção civil, design e obras de infraestrutura.

  • Muitas empresas também ingressam no comércio exterior através dos serviços de agenciamento de vendas internacionais. Conhecidos como Traders, estes profissionais possuem experiência em determinados segmentos específicos e atuam fazendo a gestão comercial de exportação de forma terceirizada para empresas brasileiras.

Quais as principais partes da cadeia produtiva do comércio exterior?

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Qual a relação da passagem do Tufão Mangkhut e o seguro internacional de cargas?

No último domingo, Hong Kong emitiu um alerta máximo por causa da chegada de um tufão que atingiu a província de Guandong  na China com ventos de até 160km/h e fez com que ficássemos alertas em relação a passagem do Tufão Mangkhut e o seguro internacional de cargas.

Já falamos sobre o tema em outro post, dando dicas de como minimizar danos e reduzir custos e  depois de receber o vídeo abaixo, a ideia é reforçar alguns pontos.

Vídeo postado no Twitter mostrando cargas perdidas em Shenzhen durante a passagem do Tufão Mangkhut na China

especialista em transporte internacional da Ethima Logistics, Carlos Castro ressalta:

“Com um baixo investimento, garante-se a cobertura dos prejuízos que o segurado venha a sofrer em consequência de perda ou dano material sofrido pela carga, quaisquer que sejam as causas externas”, explica.

Conforme Castro, o seguro também protege prejuízos causados pelas chamadas “avarias grossas”, aquelas causadas de propósito pelo capitão do navio para preservar as vidas a bordo ou minimizar os danos ao navio e à carga quando há um perigo real e iminente – desde que o perigo não tenha sido causado pelo próprio comandante, tripulação ou equiparados.

Quase todas as grandes seguradoras, como Liberty, Porto Seguro, Mapfre, Allianz e BB Seguros, oferecem o serviço e se você importa ou exporta, recomendamos fortemente que avalie a possibilidade e comece a pensar em um seguro internacional de cargas para a sua empresa.

Qual a relação entre a Marinha Mercante, o AFRMM e o impacto no comércio internacional?

O modal logístico marítimo é o mais utilizado no comércio exterior e proporciona a navegação em oceanos, rios e lagos através de navios de carga. A grande utilização deste modelo de transporte está relacionada a maior capacidade de carga em relação aos outros modais, o que reduz o custo deste transporte.

Na logística internacional marítima, os portos acabam tendo uma função importante de interface entre o caminhão e o navio, através do armazenamento e movimentação das cargas, mantendo a dinâmica operacional do comércio internacional. Através do modal marítimo, é possível transportar cargas pesadas até lugares mais distantes, que não seria possível por outros meios.

E qual o papel da Marinha Mercante neste contexto?

Com a importância do modal marítimo e da operação portuária para o comércio internacional, a marinha mercante também tem um papel fundamental neste contexto, tanto no que tange aos aspectos operacionais, quanto aos aspectos de segurança. A marinha mercante é um aglomerado de organizações, profissionais, navios e outros recursos que operam atividades marítimas, fluviais e lacustres, e é composta por civis que fazem parte da reserva naval, constituindo o ramo civil da marinha. Normalmente, divide-se em alguns subgrupos tais como:

  • marinha comercial,
  • marinha da pesca,
  • desporto náutico e atividades recreativas,
  • autoridade marítima,
  • formação náutica,
  • operações portuárias,
  • investigação marinha.

Como a marinha mercante é estratégica em muitos países, governos precisam investir no aumento de oferta de serviços locais de transporte aquaviário, no desenvolvimento da indústria naval nacional e na produção de equipamentos. Para isso, são necessárias medidas de intervenção e arrecadação que possibilitem tais investimentos.

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E como o AFRMM incide sobre o frete?

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Desvalorização da moeda chinesa e a redução dos preços em dólar

O câmbio é sempre um fator estratégico nos negócios internacionais. Com informações
atualizadas no mundo, é possível negociar com mais eficácia e ter melhores resultados. Não
simplesmente no momento do fechamento do câmbio em si, mas principalmente no contato
com o exportador no país de origem. E no momento da desvalorização da moeda chinesa, pode ocorrer uma redução dos preços em dólar.

Como funciona?

Sempre que há uma variação cambial, os preços em dólar estão suscetíveis a variações
também, já que a conversão da moeda local mudará. Exemplificando, se o preço em moeda
local é LO$100, com um dólar a LO$2, o preço do produto deve ser USD50 para que a
rentabilidade da empresa se mantenha no LO$100. Caso o dólar aumente hipoteticamente
para LO$4, a mesma rentabilidade de LO$100 pode ser alcançada com o preço de USD25. Isso
permite um aumento na escala de exportação com preços melhores.

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No caso da China, o câmbio é controlado, diferentemente do Brasil que é flutuante, e o
Governo Chinês desvaloriza a moeda quando precisa estimular as exportações. Por isso, as
variações devem ser sempre bem aproveitadas. Neste último mês, tivemos um aumento na relação RMB/DOLAR na faixa de 3,5% o que pode ser diretamente transferido para o preço em dólar,
haja vista a manutenção da rentabilidade local.

Claro que dificilmente o vendedor disponibilizará um desconto por iniciativa, já que o ganho
cambial também é importante para ele. Por isso, sempre que houver essas variações, converse
com o exportador e tente essa redução proporcional no preço em dólar do seu produto. O
ganho sempre estará nos detalhes.

O assistente de exportação e seu trabalho quase invisível

Valdir Scarduelli buscou especialização para crescer na área e desde então o assistente de exportação é um curinga no Comércio Internacional  e garante que todos os esforços da empresa, após fechar a venda internacional, sejam atendidos na entrega.

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Isso consiste em  exercer várias atividades como:

  • dar suporte ao cliente internacional e aos agentes de venda,
  • emitir documentos de exportação,
  • coordenar a logística das cargas desde a fábrica até a entrega de contêineres, seja nos portos, nas fronteiras terrestres ou aonde os Incoterms determinarem.

Valdir atua hoje em uma grande empresa de revestimentos cerâmicos, a Angelgres e para chegar a este nível profissional, precisou se dedicar à capacitação. Primeiro, cursou Administração, com habilitação em Comércio Exterior, pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Tempos depois, em busca de ampliar o conhecimento profissional, cursou MBA em Negócios Internacionais na mesma instituição.
Na visão dele, a função de um assistente de exportação pouco aparece mas, nos bastidores, mas possui papel fundamental nos negócios internacionais.

“Entre a confirmação da venda e o recebimento da carga pelo importador, há um minucioso e dedicado trabalho ‘invisível’. Desde a busca por estoques, programações de produção, até os dead lines dos navios por cumprir e diferentes documentos para cada aduana, essa função exige do profissional muito cuidado e atenção aos detalhes”

Busca incansável pelo conhecimento

Além de todos esses aspectos, o desenvolvimento do idioma é um item fundamental. A gerente de exportação da Angelgres, Andréia Debiasi, frisa que para atuar na função de assistente de

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