Blog da UNQ

A GLOBALIZAÇÃO DOS VEÍCULOS AUTO-DIRIGÍVEIS: FICÇÃO CIENTÍFICA OU REALIDADE?

Quando criança, sonhamos e acreditamos em fantasias, contos de fada e super-heróis. Muitos desenhos que assistíamos traziam uma reflexão sobre mundo no futuro. Dos desenhos que me recordo assistir, Os Jetsons era, sem dúvida, um dos mais futuristas, apresentando áreas tecnológicas como robótica, cidades inteligentes, automação predial, carros voadores, etc. O mais interessante é que muitas destas tecnologias apresentadas em desenhos animados na década de 1990, já são realidade nos dias de hoje. É a ficção científica se transformando inovações de mercado. Os carros voadores, ainda não são uma realidade em nível global, apesar de já vermos iniciativas de desenvolvimento de drones utilizados para o transporte de pessoas. Entretanto, o veículo auto-dirigível é uma tecnologia cada vez mais em pauta nos dias atuais.

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INTERNACIONALIZAÇÃO DE STARTUPS: O PROGRAMA INOVATIVA BRASIL

Com as transformações que influenciaram a dinâmica do comercial internacional, principalmente pela cooperação de diversas econômicas em diferentes mercados, percebe-se que governos e empresas passam a desenvolver estratégias que priorizem os ganhos em competitividade, o acesso a mercados potenciais, assim como a minimização dos riscos envolvidos nas operações internacionais e novas formas de assegurar a estabilidade e permanência no mercado nacional e internacional.

Neste cenário, surgem também as Startups, caracterizando-se como um modelo de empresa embrionária em fase de construção de projetos, atrelada principalmente a pesquisa e ao desenvolvimento de novas ideias, necessitando de um processo rápido de aceleração para o modelo de negócio, bem como para a captação de recursos e conexão com o mercado.

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O BRASIL E O TRATADO TRANSPACÍFICO

O Tratado Transpacífico foi oficialmente assinado em 5 de outubro de 2015, entretanto suas vertentes remontam do ano de 2005, quando Nova Zelândia, Chile, Cingapura e Brunei firmaram o Trans-Pacific Strategic Economic Partnership (TPSEP), mais conhecido por Pacific Four (P4). Em vigor desde 28 de maio de 2006, conforme registro na Organização Mundial do Comércio (OMC), os quatro países tinham por objetivo estreitar as relações econômicas de bens e serviços entre si.

Em setembro de 2008, por meio do United States Trade Representative (USTR), os EUA demonstraram interesse em participar do P4. Além disso, o país deixou clara a vontade de que outras nações também se juntassem às negociações, indicando um movimento mais amplo de integração da região do Pacífico. Assim, outras três economias juntaram-se às negociações no mesmo ano: Austrália, Peru e Vietnã. Continue lendo

A importância dos acordos bilaterais e multilaterais no comércio internacional

Por: Renato Barata Gomes, especialista em Negócios Internacionais e diretor da UNQ Import Export.

renato.barata@unq.com.br

No contexto das relações internacionais e do comércio exterior, acordos bilaterais são contratos negociados entre dois países e possuem temas diversos que podem estar relacionados com imigração, segurança e comércio. Acordos multilaterais são firmados entre três ou mais países, como por exemplo, contratos realizados entre blocos econômicos, como por exemplo Mercosul, União Europeia ou NAFTA. No âmbito do comércio internacional, é comum que estes acordos busquem reduzir os impostos de importação, de forma recíproca, nas transações realizadas entre países. O objetivo é o fomento do comércio internacional, principalmente de produtos em que existe uma demanda interna além do que os produtores nacionais podem fornecer, ou quando não existe um produto similar no país importador.

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Foto: Reprodução.

Brasil ainda é visto como um país protecionista no cenário internacional

As últimas décadas demonstram que o Brasil teve menor desenvolvimento de acordos bilaterais do que outros países latino americanos, tais como México, Chile, Peru e Colômbia. Em 2005, residia no México trabalhando por uma multinacional alemã no setor automotivo. Grande parte dos equipamentos que utilizávamos eram de origem europeia e me chamava a atenção que grande parte das peças e equipamentos importados não tinham incidência de imposto de importação, devido a acordos bilaterais entre México e alguns países europeus. No Brasil, é possível importar produtos sem incidência de imposto de importação, quando são fabricados por países do Mercosul, por exemplo. Entretanto, ainda hoje são raros os casos de isenção do imposto de importação, quando empresas brasileiras compram produtos de países que não tenham relação com o Mercosul. Isto mostra que o Brasil ainda precisa evoluir muito para se adequar às tendências de livre comércio e globalização.

 

Brasil e Colômbia firmam acordo bilateral no setor automotivo

O Brasil participou na semana passada do Fórum Econômico Mundial da América Latina 2017 e ocorreram reuniões com representantes de vários países, entre eles, a Colômbia. Durante este encontro, negociações foram concluídas com o intuito de aumentar o comércio de automóveis entre Brasil e Colômbia, permitindo o comércio automóveis, vans e veículos comerciais leves com alíquota zero de imposto de importação. Antes, havia incidência de 16% de imposto de importação no comércio deste tipo de automóvel entre os dois países. Tanto as montadoras quanto os fabricantes de autopeças e acessórios instalados no Brasil são grandes beneficiados por este acordo, tendo em vista que atualmente, o Brasil possui uma indústria automotiva mais ampla do que na Colômbia. Além disso, é um passo positivo para a ampliação da integração econômica entre dois países importantes na América do Sul.

 

Acordo estabelece cotas de exportação

Com o intuito de estabelecer um crescimento ordenado no comércio de automóveis, sem prejuízo às indústrias locais, o acordo bilateral entre Brasil e Colômbia define cotas nas exportações dos automóveis com alíquota zero. As cotas serão de 12 mil unidades no primeiro ano, 25 mil no segundo e 50 mil do terceiro ao oitavo ano. O acordo estabelece a regra da reciprocidade, permitindo que a Colômbia exporte as mesmas quantidades para o Brasil sem recolher impostos. Estima-se que a Colômbia inicie as vendas ao Brasil no final de 2018.

Texto originalmente publicado no jornal A Tribuna, Criciúma, 19/04/2017.

Democratização da educação no mundo

Por: Renato Barata Gomes, especialista em negócios internacionais, sócio-diretor da UNQ Import Export (renato.barata@unq.com.br).

As novas tecnologias digitais têm revolucionado todos os setores da economia em nível global. Na educação não é diferente. O ensino à distância veio para ficar e tem desafiado o ensino tradicional. Atualmente, a maior parte das universidades no país já oferecem as duas modalidades de ensino, presencial e a distância. Esta última modalidade contribuiu para aumentar o acesso ao ensino e reduzir os custos de ensino no Brasil e no mundo. Diariamente, muitos empreendedores trabalham incessantemente para aumentar a democratização da educação no mundo.

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Foto: Reprodução

MOOCs e a revolução do ensino

Com o crescimento do ensino à distância, surgiu um novo conceito chamado MOOC, criado com o objetivo de revolucionar o ensino mundial. MOOC vem da sigla em inglês Massive Open Online Courses, que em português significa Cursos Online Abertos e Massivos. Os MOOCs surgiram através de startups EdTech (focadas em educação), onde foram criados portais e aplicativos mobile de ensino à distância, onde universidades de renome mundial, tais como Harvard, MIT, Stanford, cederam cursos completos e gratuitos para serem colocados à disposição dos usuários. Normalmente, os cursos gratuitos não dão direito a certificado. Entretanto, atualmente já é possível realizar cursos de extensão a preços acessíveis e com direito a certificação. Em tese, os custos se tornam acessíveis pois os cursos são realizados por milhares de pessoas de forma simultânea.

MOOCs não competem com o ensino tradicional, mas buscam complementá-lo

Os MOOCs não têm a intenção de competir com o ensino tradicional, até mesmo porque são financiados por universidades tradicionais. A meta é aumentar a qualidade dos cursos de extensão fazendo com que o ensino de qualidade disponível em cada país, possa ser pulverizado em escala global. Outro foco é disponibilizar conteúdos a jovens que estão ainda escolhendo sua carreira profissional. Com os Moocs, jovens podem conhecer cursos de diferentes áreas, antes mesmo de ingressar na universidade, maximizando as chances de sucesso na escolha da profissão. Além disso, estudantes também podem conhecer as metodologias de ensino de diferentes escolas, auxiliando na escolha da que melhor se adeque ao seu perfil.

Coursera benchmark de MOOC internacional

A empresa Coursera é uma das pioneiras no modelo de MOOC internacional. Fundada nos Estados Unidos, possui hoje milhares de cursos disponíveis em praticamente todas as áreas de conhecimento, e disponíveis nos mais diversos idiomas. Os cursos estão disponíveis em vídeo aulas com áudio no idioma nativo ministrado pelo professor e legendas em diferentes idiomas. Este conteúdo somente é possível através de uma rede global de tradutores voluntários chamada GTC, Global Translators Community, que viabilizam a elaboração de legendas de acordo com o seu país. A empresa disponibiliza conteúdo através de um portal e também através de aplicativo que pode ser encontrado em diferentes plataformas mobile. A Coursera no Brasil desenvolveu uma parceria com a Fundação Lemman, uma das principais instituições brasileiras no fomento da educação de qualidade no Brasil.