BEC: saiba como não ser uma vítima deste sofisticado crime cibernético
Os crimes cibernéticos existem desde o surgimento dos computadores. A transferência de dados através de disquetes e redes de computadores, possibilitava a propagação de vírus e os ataques de hackers. Entretanto, os crimes digitais se potencializaram com o surgimento da internet, onde pessoas e empresas imergiram em um novo mundo digital, transformando o cotidiano da sociedade em todos os países do planeta. Na década de 1990, o perfil dos internautas era navegar através dos browsers, principalmente o Netscape, trocar mensagens por correio eletrônico, liderados pelo Hotmail e Yahoo!, e utilizar sistemas de mensagens instantâneas, tais como mIRC e ICQ. Desde então, criminosos já buscavam invadir os computadores dos usuários, buscando capturar dados pessoais e obter vantagem financeira através de tais infrações.
Os ataques de hackers têm um perfil similar, e-mails simulando o envio de algum documento anexado e solicitando que o usuário abra o mesmo. As extensões dos arquivos são alteradas para que se passem por arquivos do Microsoft Word, Microsoft Office, Adobe PDF ou extensões de imagem, tais como “.jpg” ou “.gif”. Entretanto, ao passar com o mouse em cima do arquivo percebe-se que na realidade são arquivos executáveis, tais como “.exe” ou “.iso”. É quando o vírus é instalado no computador da vítima.
Com o crescimento dos crimes cibernéticos, cresceram também os sistemas de antivírus, e os ataques mais comuns costumam são bloqueados automaticamente. Infelizmente, a cada dia novos delitos são desenvolvidos dificultando cada vez mais a detecção automatizada destas fraudes. Há alguns anos, surgiu uma nova onda de ataques, muito diferentes de tudo que já visto: BEC – Business E-mail Compromise, ou em português, Comprometimento de E-mail Corporativo. No Brasil, esta transgressão ganhou força a partir de 2018.