Novo ano, novas expectativas. Depois de algum tempo, começamos com um poder executivo diferente. Ideias pioneiras que prometem mais otimismo, mas também um pouco de insegurança na amplitude das mudanças.
Claro que a expectativa é sempre que o foco seja na maioria, de forma direta e indireta e, sempre, inteligente. E, principalmente, que a percepção seja de que a economia não gira em torno do aumento de tributos, muito pelo contrário. Acontece pelo estímulo. E o comércio exterior faz parte desses incentivos de competitividade para as empresas brasileiras.
Aqui também começamos com novidades. Elas serão apresentadas ao longo do ano. Sempre baseados naquela lei que não muda, a das oportunidades. Aquela da busca dos novos conhecimentos e dos conhecimentos antigos aprimorados. Sempre munidos da nossa diretriz legal: geração de negócios a partir de conhecimentos gerados.
Afinal, o mundo de negócios está disponível. Vem com a gente e, acima de tudo, enjoy it!
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Nas importações e exportações existem vários aspectos nos quais são necessários uma enorme atenção. Um dos principais pontos que precisamos ter muita atenção é o Incoterm, ele define onde está a responsabilidade entre o vendedor e o comprador. Cada Incoterm tem uma característica que influencia diretamente no preço final do produto.
Os Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) foram desenvolvidos pela Câmara Internacional de Comércio (CCI) com o intuito de auxiliar e dar diretrizes sobre as responsabilidades do importador e exportador no comércio internacional. Alguns aspectos abordados nesses aproximados 83 anos (criação em 1936) de existência são:
quem será responsável por arcar com frete internacional;
onde o produto ficará disponível / será entregue;
quem será responsável pelo seguro da carga, etc.
Em sua última atualização, que ocorreu em 2010, houve uma redução, de 13 para 11, sendo: EXW (Ex Works), FCA (Free Carrier), FAS (Free Alongside Ship), FOB (Free On Board), CFR (Cost and Freight), CIF (Cost, Insurance, Freight), CPT (Carriage Paid To), CIP (Carriage and Insurance), DAT (Delivered At Terminal), DAP (Delivered at Place) e DDP (Delivered Duty Paid).
Os Incoterms são divididos em quatro categorias, as quais vamos abordar a seguir:
Em entrevista para o blog da UNQ, o diretor presidente SCPar Porto de Imbituba, Alfredo Ziegler, falou sobre o desafio de gerir o Porto de Imbituba e o que esperar do porto em 2019. Confira a entrevista completa abaixo:
Esta nova gestão do Porto de Imbituba certamente é um grande desafio. Quais os principais deles na sua visão?
Gerir o Porto de Imbituba é mister desafiador e que provoca sentimento de motivação sublime a nós que aportamos aqui no início deste ano. Dentre tantos projetos em andamento, considera-se de vital importância para a manutenção dos resultados crescentes deste Porto Organizado a finalização do processo de revisão da Poligonal junto à SNP, realização de novos arrendamentos via processo licitatório, conforme Portaria 574 do MTPA (Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil), e manutenção da infraestrutura portuária (cais de atracação, profundidade dos berços, etc.) contemplando o modelo Landlord de Gestão positivado pela Lei 12.815/2013.
Desde o primeiro dia de trabalho, há ações especiais de integração dos departamentos para integrar e entender as especiais demandas. Como está este processo? Como foi a transição da gestão passada para esta iniciada em 2019?
O processo de imersão continua. Hoje a integração entre os departamentos está sendo realizada e estimulada. Tivemos a preocupação de conhecer todos os setores, os quais puderam descrever suas respectivas matrizes SWOT e realizar uma apresentação de seus trabalhos. Desta maneira, tivemos a oportunidade de entender melhor a equipe de colaboradores, apresentando-nos a eles e identificando suas peculiaridades. Também estamos trabalhando fortemente na troca de know-how entre os setores internos e, inclusive, com outros órgãos em nível estadual. O resultado tem sido muito satisfatório, e tem se mostrado na revisão dos processos internos, no fortalecimento da transparência da empresa e no estabelecimento de novas rotinas criadas a partir de um movimento dialógico de análise interssetorial.
A transição de gestões aconteceu dentro do esperado. O fato de o atual governo ter montado equipes de transição para avaliar os novos focos de trabalho nos ajudou a começar nossas atividades com o pé direito.
Há algum tempo, a região e o Estado espera que o Porto de Imbituba forneça condições de recebimento e escoamento das principais origens e destinos. No final do ano passado, a rota da Ásia conquistada em agosto voltou para o Porto de Rio Grande. Como o senhor vê esta situação?
Vivemos uma nova revolução global onde a informação passa a ser o centro das estratégias de competitividade nas empresas. Com o desenvolvimento da internet e as novas plataformas digitais, a quantidade de informação gerada atualmente é significativamente maior do que as obtidas há 20 anos.
A maioria dos portais de negócios e de informação nos obriga a realizar um cadastramento, onde fornecemos informações pessoais, profissionais, de perfil de consumo, preferências de produtos, etc. Além disso, nossos hábitos ao navegar na internet, são monitorados continuamente. Apesar deste volume gigantesco de informações geradas na internet, estudos mostram que nem 10% deste conteúdo obtido é processado de forma inteligente.
Por isso, as ferramentas de marketing têm tido cada vez maior importância dentro das empresas mundo a fora. Conhecer o mercado e a concorrência, entender os pontos positivos e pontos negativos das empresas, explorar as oportunidades de mercado e evitar as ameaças inerentes no mundo dos negócios, tornam-se fundamentais para que as empresas alcancem o sucesso.
Devo cotar com diversas empresas para obter o melhor valor de transporte internacional ou devo delegar esta tarefa a um parceiro designado a organizar os transportes das minhas mercadorias?
Pois bem! É muito comum que as empresas busquem orçamentos com alguns agentes de cargas antes de fechar o transporte internacional, assim como fazemos no cotidiano com coisas mais simples, sempre buscando o melhor custo e benefício.
Essa tarefa de cotar e re-cotar a cada processo em muitos casos acaba demandando muito tempo e dedicação na rotina de trabalho das empresas, que costumam delegar esta tarefa a um departamento com outros atributos, que em muitos casos não possuem conhecimento suficiente para avaliar se o serviço oferecido se enquadra nas necessidades daquele transporte em questão e as possíveis informações que podem estar nas entrelinhas e pouco são observadas na hora de planilhar as ofertas.
Além disso, a busca por tarifas mais competitivas e a grande concorrência no mercado de agenciamento de frete internacional, faz com que muitas empresas forneçam apenas preço e não o serviço mais adequado para o transporte das mercadorias. Isso pode mais na frente trazer alguns desconfortos, atrasos no embarque e custos extras que em muitos casos se sobrepõem a diferença entre ter optado pelo serviço adequado lá no início na tomada de decisão do fechamento do frete.
No final, o que podemos concluir sobre o transporte internacional e cotações?
A verdade é que o transporte internacional é bastante complexo e precisamos antever muitas situações e estar constantemente atualizados, pois esse seguimento sofre constantes variações e influências exteriores que precisam ser administradas no decorrer do processo, fazendo com que muitas das informações repassadas inicialmente sofram alterações.
Por isso é importante que o agente de carga que será designado a organizar todo o processo, esteja familiarizado com as particularidades na hora de escolher o serviço mais adequado. Não havendo a possibilidade de nomear um parceiro fixo que possa exercer este papel de organizar e escolher o melhor custo e benefício para o transporte, uma outra dica é dividir entre 2 ou 3 agentes, dependendo do volume de processos da sua empresa, fornecedores fixos que possibilitem ao agente montar um rotina de trabalho, aqui no Brasil e no país origem, e assim gerenciar de forma mais assertiva os processos.
Se você ainda não tem um parceiro que possa lhe dar a confiabilidade e segurança para ajudar a gerir os processos de importação da sua empresa de forma mais assertiva, entre em contato conosco: rafael@ethima.com.br / Fone: 47 3349-2767