Blog da UNQ

A ESCOLHA DO REGIME TRIBUTÁRIO NA HORA DE IMPORTAR

Simples Nacional, lucro presumido ou lucro real? Fazer a opção certa torna a sua empresa mais competitiva.

Ser optante do Simples Nacional pode facilitar o recolhimento dos tributos na maioria dos casos, mas, na hora de importar, essa vantagem desaparece e as empresas enquadradas nesse regime tributário estão sujeitas ao pagamento de todos os tributos incidentes nas operações de nacionalização do produto importado. Como o Simples não permite fazer uso de créditos de impostos e contribuições, é provável que seja mais vantajoso optar pelos regimes de lucro presumido ou lucro real, até mesmo para micro e pequenas empresas, caso as importações representem um fator relevante para a operação da empresa.

Ideal é procurar um profissional de confiança para, ao fim de cada ano, fazer um planejamento tributário.

Como as variáveis envolvidas nessa escolha são muitas, o ideal é procurar um profissional de confiança para, ao fim de cada ano, desenvolver um planejamento tributário, avaliar se é hora de manter a opção pelo Simples ou migrar para o lucro real ou lucro presumido. Continue lendo

ESTRUTURA PORTUÁRIA – TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EFICIÊNCIA

Os equipamentos dos portos e como o maquinário determina a produtividade dos terminais.

Além de evoluírem em tamanho, os portos também se desenvolvem tecnologicamente a uma velocidade cada vez mais rápida. Para atender às demandas do transporte marítimo internacional, os investimentos em equipamentos são constantes. Afinal, são eles quem determinam o tempo necessário de operação para cada navio, a organização das cargas com o máximo de eficiência possível e evitam danos às mercadorias.

Portêiner: Equipamento utilizado na movimentação de contêineres do navio para o costado e vice-versa.

“A quantidade de equipamentos bem como sua performance individual influencia diretamente na produtividade do terminal”, resume o diretor operacional do Porto Itapoá, Sergni Junior. Continue lendo

CAPACITAR É PRECISO – ENTREVISTA COM DIOMÍCIO VIDAL

Por Joice Quadros

Na década de 1990, um grupo de empresários do setor da confecção de Criciúma e Região partiram para uma Missão Empresarial na Europa para ver o que estava acontecendo no Mundo. Diomício Vidal estava entre os empresários desta missão pioneira, que foi um marco na “virada” do setor na região. Até então, pouco se conhecia e se falava no setor, na região, sobre comércio exterior. Mas eram tempos de globalização da economia e os produtos chineses invadiam o mercado mundial. Ou os empresários locais entravam na onda da globalização, ou saíam do mercado. Os que ficaram estão consolidando suas marcas e atuam no comércio exterior ora importando matéria prima, ora exportando produtos acabados. Mas não foi tarefa fácil. As empresas precisaram mudar e o mercado precisou formar pessoas capacitadas para atuarem.

Diomício Vidal, Vice-Presidente da Regional Sul da FIESC.

OMDN: Como o senhor vê a questão da especialização da mão de obra para atuar no comércio exterior? Continue lendo

CANTON FAIR – A MAIOR FEIRA MULTISSETORIAL DO MUNDO

A Canton Fair é a maior feira multissetorial do mundo e os números realmente impressionam. Realizada desde 1957, na cidade de Guangzhou, na China, hoje conta com 60 mil expositores cobrindo uma área de 1,18 milhão de metros quadrados. É tão grande e importante que precisa ser dividida em três fases, separadas por categorias de produtos (ver quadro). As fases duram cinco dias cada com expositores montando seus estandes e deixando o local para dar vez a outra empresa. Na edição de abril de 2017, movimentou mais de 30 bilhões de dólares em negociações e recebeu visitas de cerca de 190 mil pessoas em cada fase.

“A Canton Fair é um ótimo ponto de partida para o empresário que ainda não ingressou no comércio exterior ou que está desenvolvendo um novo produto no seu portfolio”, explica o especialista em negócios internacionais e diretor da UNQ Import Export, Marcelo Raupp. “Além disso, a visita amplia o networking, possibilita o benchmarking, permite avaliações sobre o futuro do mercado em diversos segmentos e forma parcerias sólidas. E nos negócios internacionais, os relacionamentos são muito importantes”, reflete.

Os pavilhões da gigantesca Canton Fair.

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É POSSÍVEL IMPORTAR COM DÓLAR ALTO. MITO OU VERDADE?

Certamente, é possível importar com o dólar alto. Principalmente, porque o adjetivo “alto” é sempre relativo, demanda um comparativo e muitos dos produtos locais que consumimos estão indexados ao câmbio. Ou seja, se o dólar aumenta o custo do produto importado, pode aumentar o preço do produto local também. Por isso, de acordo com o especialista em negócios internacionais, Marcelo Raupp, o planejamento estratégico bem elaborado precisa considerar o comércio exterior independentemente do valor do dólar.

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