Blog da UNQ

Alunos de Comércio Exterior da Esucri participam de capacitação sobre vinhos importados

Giassi - Encontro

Alunos de Comércio Exterior da Esucri participam de capacitação sobre vinhos importados

Disciplina de Marketing Internacional é ministrada por diretor da UNQ

                O diretor da UNQ Import Export, Renato Barata Gomes, também docente do curso de Administração – Comércio Exterior da Esucri foi o responsável por promover um encontro dos seus alunos com a realidade do mercado no setor supermercadista. Discentes da disciplina de Marketing Internacional estiveram na noite de ontem no Giassi Supermercados, de Criciúma, onde acompanharam informações de todo o processo de importação de produtos da rede como vinhos, insumos de mercearia e bazar.

A capacitação foi proferida pelo Sommelier do Giassi Fabiano Bellé. De acordo com Bellé, mostrar a prática é relevante aos futuros profissionais de Comércio Exterior. “Já fui estudante e ter noção do dia a dia no segmento de Comércio Exterior é fundamental”, resume.

No setor de vinhos, por exemplo, os alunos da Esucri acompanharam demandas como posicionamento de marcas importadas, os rótulos, tipos de uvas por país e segmentação de mercado. “Auxilio o setor comercial na importação dos vinhos. Como compramos do mundo todo, mas principalmente da América do Sul, é decisivo estarmos bem informados para trazer uma bebida de qualidade aos nossos clientes”, afirma Bellé.

Para o professor da Esucri e diretor da UNQ, Renato Barata Gomes, a apresentação de Bellé complementou o ensino em sala de aula. “O processo de Comércio Exterior é muito complexo. No setor supermercadista que atende com bebidas e alimentos, as exigências para importação é ainda maior. Repassar informações práticas foi muito relevante”, finaliza.

 

 

 

Indústria brasileira volta a contratar visando atender exportações

Indústria brasileira volta a contratar visando atender exportações

Mesmo com recessão interna, câmbio favorece vendas

Têxtil - Segmento

Segundo a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), de janeiro a abril, houve um crescimento nas exportações da indústria de transformação de quase 15% no comparativo ao mesmo período do ano anterior. As altas maiores foram registradas para produtos têxteis (27%), veículos automotores (18%) e máquinas e equipamentos (17%). E visando atender esta demanda, as contratações de colaboradores temporários por montadoras e demais empresas voltaram a acontecer.

Para o diretor da UNQ Import Export, Marcelo Raupp, especialista em Comércio Exterior, os números são reflexo da mudança política e econômica no país. “Após as incertezas políticas geradas pela saída da presidente, o mercado voltou à ativa. Reflexo também da desvalorização do real e do produto brasileiro mais competitivo nas negociações internacionais”, esclarece.

Balança comercial

Neste ano, os economistas já estimam que o superávit da balança comercial deve ser de US$ 50 bilhões, também favorecido pela queda das importações. Se confirmado, será o melhor resultado da série histórica. “A Argentina contribuiu com esses números a partir da retirada de medidas protecionistas pelo novo governo de Maurício Macri. Acordos com Peru e México também foram importantes para a retomada do crescimento, mesmo sem um cenário externo tão positivo”, analisa Raupp.

A Sondagem da Indústria, apurada pelo Ibre/FGV, também mostra que há otimismo dos empresários com o comércio internacional. No trimestre encerrado em maio, o indicador ficou em 104,6 pontos, praticamente estável em relação à leitura anterior. Para a demanda prevista para os próximos três meses, o indicador aumenta para 104,9 pontos – o mais alto desde novembro. Quando o índice fica acima de 100 pontos, há mais respostas favoráveis do que desfavoráveis, ou seja, mais empresários indicaram que a demanda externa está positiva.

O otimismo com o cenário internacional fica evidente porque o índice geral de confiança da indústria, que inclui a demanda interna, está em 79,2 pontos. “Apesar de os dados de demanda externa estarem caindo na ponta, há uma previsão de manutenção de um patamar de exportação para os próximos meses”, afirma Tabi Thuler Santos, economista do Ibre/FGV e coordenadora da pesquisa.

Indústria brasileira volta a contratar visando atender exportações

Indústria brasileira volta a contratar visando atender exportações

Mesmo com recessão interna, câmbio favorece vendas

UNQ - Contratação

Segundo a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), de janeiro a abril, houve um crescimento nas exportações da indústria de transformação de quase 15% no comparativo ao mesmo período do ano anterior. As altas maiores foram registradas para produtos têxteis (27%), veículos automotores (18%) e máquinas e equipamentos (17%). E visando atender esta demanda, as contratações de colaboradores temporários por montadoras e demais empresas voltaram a acontecer.

Para o diretor da UNQ Import Export, Marcelo Raupp, especialista em Comércio Exterior, os números são reflexo da mudança política e econômica no país. “Após as incertezas políticas geradas pela saída da presidente, o mercado voltou à ativa. Reflexo também da desvalorização do real e do produto brasileiro mais competitivo nas negociações internacionais”, esclarece.

Balança comercial

Neste ano, os economistas já estimam que o superávit da balança comercial deve ser de US$ 50 bilhões, também favorecido pela queda das importações. Se confirmado, será o melhor resultado da série histórica. “A Argentina contribuiu com esses números a partir da retirada de medidas protecionistas pelo novo governo de Maurício Macri. Acordos com Peru e México também foram importantes para a retomada do crescimento, mesmo sem um cenário externo tão positivo”, analisa Raupp.

A Sondagem da Indústria, apurada pelo Ibre/FGV, também mostra que há otimismo dos empresários com o comércio internacional. No trimestre encerrado em maio, o indicador ficou em 104,6 pontos, praticamente estável em relação à leitura anterior. Para a demanda prevista para os próximos três meses, o indicador aumenta para 104,9 pontos – o mais alto desde novembro. Quando o índice fica acima de 100 pontos, há mais respostas favoráveis do que desfavoráveis, ou seja, mais empresários indicaram que a demanda externa está positiva.

O otimismo com o cenário internacional fica evidente porque o índice geral de confiança da indústria, que inclui a demanda interna, está em 79,2 pontos. “Apesar de os dados de demanda externa estarem caindo na ponta, há uma previsão de manutenção de um patamar de exportação para os próximos meses”, afirma Tabi Thuler Santos, economista do Ibre/FGV e coordenadora da pesquisa.

Exportações em evidência no novo Governo Temer

Exportações em evidência no novo Governo Temer

Ministro das Relações Exteriores tem reuniões importantes para estimular Comércio Exterior

José Serra - Ministro

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, passa a semana em Paris onde busca destravar negociações comerciais.  Crítico da política do governo da presidente afastada, Serra terá primeiros encontros diplomáticos com representantes da França e dos Estados Unidos.

Serra participa da reunião da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), com extensa agenda de contatos bilaterais para tentar destravar negociações comerciais. A principal delas é o acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE). “Ao contrário do que se imagina, o obstáculo a esse acordo não é o Mercosul”, disse Serra, que sempre foi crítico do fato de o Brasil depender de seus sócios no bloco para avançar nas negociações. “É a União Europeia, que não quer abrir mercado aos produtos agrícolas.”

Outra afirmação dá mostras do que deve ser o tom da negociação. “A União Europeia está em falta conosco, porque ficou de apresentar oferta para alguns produtos e não apresentou”, disse o ministro. Serra disse ainda que o governo brasileiro só admitirá concessões se o país receber algo em troca. “Não gosto de concessões unilaterais”, afirmou.

No último dia 11, Mercosul e UE trocaram ofertas com vistas a fechar acordo comercial, colocando fim a mais de uma década de paralisia. Segundo fontes envolvidas no tema, a proposta europeia frustrou por ser, basicamente, a mesma que estava sobre a mesa desde 2004, embora o bloco tivesse indicado que traria algo melhor. As principais ausências observadas na proposta, a que o ministro se referiu, foram as da carne e do etanol.

Nesta semana, Serra vai se encontrar com a comissária de Comércio da União Europeia, Cecilia Malmström. O ministro vai dialogar também com autoridades da França, um dos países que mais resistem ao acordo por causa de sua produção agrícola. Em outra frente, o ministro terá encontro com a secretária de Comércio dos EUA, Penny Pritzker, e com o representante de comércio americano, Michael Froman. Com eles, a conversa será sobre uma estratégia de cooperação em diferentes áreas. “A indicação do (embaixador) Sérgio Amaral para Washington expressa a prioridade que daremos à nossa relação”, disse o ministro. Na pauta comercial, estarão a carne e as barreiras não tarifárias.

Grandes Acordos

Para especialistas em Comércio Exterior, a aproximação com os EUA traz outro benefício. “Essa estratégia teve êxito na década de 90 quando o Brasil tinha interesse de melhorar a relação com os países europeus. Ficar mais próximo dos americanos pode fazer com que os europeus melhorem as ofertas ao Mercosul”, explica Marcelo Raup, diretor da UNQ Import Export.

Outro grande acordo comercial que está no radar do Brasil é o Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), que envolve os Estados Unidos, a Ásia, mas não a China; além de México, Peru e Chile. A ideia brasileira é buscar uma aproximação, por meio dos países da América Latina que o integram.
Mercosul - União Europeia

Burocracia e regras dificultam exportações brasileiras

Burocracia e regras dificultam exportações brasileiras

Medidas governamentais podem beneficiar processo

Exportação - Burocracia

A burocracia e a constante mudança de regras no Brasil dificultam as exportações. Um levantamento mostrou que 70% das empresas não conseguem perceber isso. O processo todo leva 15 dias, em média. Isso se o exportador tiver bom despachante ou um departamento especializado em comércio exterior.

Também é preciso correr com o registro de exportação, nota fiscal e fatura internacional fora outros cinco documentos exigidos por alguns países como certificados e origem e qualidade. E a empresa só consegue despachar as mercadorias depois que a Receita checar toda a papelada, no terminal de embarque.

Em junho de 2015 o Governo Federal anunciou o Plano Nacional de Exportação que tem por objetivo estimular, facilitar e aumentar as vendas externas através de cinco pilares. A desburocratização dos processos é um deles.

Regras mais simples e claras, é tudo o que querem as 23,5 mil empresas brasileiras exportadoras para ocupar mais espaço no mercado global. “Apesar da burocracia e a constante mudança na legislação, o empresário que atua com Comércio Exterior, quando bem assessorado, consegue ultrapassar as barreiras, diminuir tarifas e importar ou exportar em menor tempo”, garante Marcelo Raupp, diretor da UNQ Import Export.

Fonte: Jornal da Globo