Blog da UNQ

Exportações de arroz crescem em 2016

Arroz - Cooperja

Exportações de arroz crescem em 2016

O Brasil apresentou crescimento de 11% nas exportações de arroz no primeiro quadrimestre de 2016, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram comercializados US$ 108,2 milhões para o mercado externo. A análise foi feita pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) com base em dados da Secretaria de Comercio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (Mdic).

O projeto Brazilian Rice tem participação neste resultado. O projeto é uma parceria entre a Abiarroz e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que incentiva as exportações de arroz beneficiado. Nos mercado onde foram realizadas atividades de promoção comercial e de imagem do Brazilian Rice, nota-se o forte crescimento

Dentro dos mercados de destaque está o Peru que comprou 62% a mais de arroz brasileiro em dólares em 2016, os Estados Unidos onde as vendas subiram de US$ 2,8 milhões para US$8,5 milhões neste período e Arábia Saudita que onde as vendas cresceram 6% neste ano. “Temos um grande número de produtores de arroz principalmente no Vale do Araranguá. Esse bom desempenho contribui para a venda da commoditie também entre os rizicultores da região”, analisa Renato Barata Gomes, diretor da UNQ

A expectativa é que o crescimento nas exportações de arroz se mantenha este ano, apesar da baixa significativa do câmbio e da redução na safra de arroz de aproximadamente 14%. A próxima ação do projeto Brazilian Rice é a participação na Rice Market & Technology Convention. Que acontecerá entre os dias 31 de maio a 2 junho em Houston, Texas.

Fonte: Canal Rural

Exportações Chinesas voltam a crescer em março

Exportações Chinesas voltam a crescer em março

Índice foi elevado em 11,5% no comparativo com fevereiro

China - Exportação 2

As exportações chinesas voltaram a crescer após nove meses de queda. A evolução foi de 11,5% em março, em comparação com o mesmo mês do ano passado. “Este pode ser considerado um sinal de estabilização, tendo visto que exportação é o principal motor da economia chinesa, a segunda maior do mundo”, explica Renato Barata Gomes, diretor da UNQ Import Export.

A recuperação é forte e maior do que o previsto por economistas, que esperavam aumento de 10%. Em fevereiro devido ao feriado do Ano Novo Lunar as exportações chegaram a registrar queda de 25% no ritmo anual, o maior retrocesso em seis anos.

Em março as importações, que sofrem com desaceleração a mais de um ano, registraram queda moderada. Caíram 7,6% (menos que o esperado), em ritmo anual, após quedas de 20% em janeiro e 13,8% em fevereiro.

O superávit comercial da China foi de 29,9 bilhões em março, quase dez vezes superior ao registrado no mesmo período de 2015.

Diretor da UNQ Import é fonte para matéria em reportagem de TV

Diretor da UNQ Import é fonte para matéria em reportagem de TV

Matéria foi veiculada nesta sexta na TV Litoral Sul

Com o tema da situação política-econômica atual do país, o diretor da UNQ Import Export e especialista em Comércio Exterior, Marcelo Raupp, foi fonte para uma matéria exibida na TV Litoral Sul – Net Canal 20 e Canal 19 em sinal aberto.

A reportagem foi produzida por Juno César. Acompanhe:

Setores de suinocultura e avicultura em SC celebram resultados de exportações no primeiro bimestre

Setores de suinocultura e avicultura em SC celebram resultados de exportações no primeiro bimestre

Suinocultura

Mesmo com o valor das exportações catarinenses em queda no primeiro bimestre de 2016, em comparação com o mesmo período do ano passado, setores da indústria catarinense aproveitam para vender no mercado externo.

Apesar dos dados negativos, houve aumento nas exportações de suínos e aves na indústria catarinense. A venda externa de suínos avançou 12,78% no primeiro bimestre de 2016. Já o setor de avicultura obteve aumento de 5% no primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado. “Os números têm oscilado pelo excesso de cautela do mercado. Mas as oportunidades existem e aqueles que conseguirem aproveitar vão tirar grandes vantagens do momento, pondera o diretor da UNQ Import Export, Renato Barata Gomes.

É possível garantir êxito nas negociações internacionais?

Três grandes diferenças que podem contribuir para isso

Certamente, o contato com alguém de outro país pode causar surpresas. Envolvermo-nos em situações com as quais não estamos acostumados demanda uma certa habilidade e também presença de espírito. Em alguns casos, é comum tirar de letra. Em outros, pode gerar um certo constrangimento. Nas experiências pessoais, estes momentos ficam em geral no conto para os amigos. No mundo dos negócios, no entanto, estas inconveniências podem até comprometer o sucesso da relação comercial. Embora sempre pensemos no idioma e hábitos sociais como as principais armadilhas, as diferenças podem estar também nas esferas administrativas e jurídicas, além das culturais.

1 – As Diferenças Culturais

Certa vez, uma empresa da região enviou uma interlocutora para negociar uma venda na Arábia Saudita. No meio do caminho, ela recebeu a mensagem do comprador com a informação de que ele iria ao seu encontro nos Emirados Árabes. Ele sabia que a presença de uma mulher nas negociações poderia não ser bem interpretada por parte da empresa no seu país de origem. E mesmo que seja visto como machismo aqui, todos os valores, normas, práticas sociais e até a religiosidade devem ser considerados nas negociações internacionais. Afinal, não há lógica ao investir na venda de carne de vaca na Índia, onde o animal é sagrado. Além de perder dinheiro, estará cometendo um crime federal.

2 – As Diferenças Administrativas

Além das diferenças culturais, é importante estar atento às questões administrativas. Entender o sistema de governo e os riscos na gestão pública é papel de um bom negociador. Hoje, investir na Venezuela, por exemplo, é caminhar rumo ao calote. Perceber a modalidade de câmbio e a moeda corrente do país também são aspectos que podem fazer a diferença. Sabendo que o Governo Chinês desvalorizou cerca de 6% do Yuan no ano passado, é possível solicitar uma redução de preços em dólares na mesma proporção para o seu fornecedor do país asiático. Além disso, claro, entender a condição logística e de infraestrutura no outro país pode ser importante para trabalhar ideias de redução de custos. Afinal, toda negociação bem sucedida é baseada em ganhos mútuos.

3 – As Diferenças nos Aspectos Legais

Não apenas para evitar crimes, conhecer os aspectos legais pode promover benefícios para a negociação internacional. Instruir-se sobre a carga tributária, por exemplo, pode ser importante para avaliar custos e consequentemente os melhores preços a serem praticados em uma potencial exportação. Dominar a legislação trabalhista também pode ser diferencial no processo de internacionalização da empresa. O antidumping de Porcelanatos da China, uma sobretaxa que aumenta o custo de importação, fez com que as empresas da região buscassem outras fontes do produto. Na Índia, as condições de trabalho encontradas ainda têm sido os maiores impeditivos morais nos negócios com o país.

Cada País, Um Risco e Uma Oportunidade

Ainda bem que as diferenças existem. Elas nos permitem um parâmetro de potenciais melhorias. Para aumentar a possibilidade de êxito nas relações interpessoais é importante conhecer e entender essas diferenças. E isso é ainda mais fundamental nos negócios internacionais. Cada país tem a sua própria cultura, suas leis específicas para manter a ordem, sua infraestrutura, sua forma de gestão. Atravessar a fronteira já é assumir riscos. E conhecer as diferenças é uma forma de minimizá-los. Não é questão de sorte, mas de preparação. Não é garantia de êxito, mas um significativo aumento das possibilidades.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

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