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Entendendo os hábitos locais para fazer negócios na China

Ni Hao, amigos leitores. Como falamos ontem, entrar na cultura local é fundamental para o mundo dos negócios e “Ni Hao” nada mais é que “Olá” no idioma chinês.

E a comunicação é um fator importantíssimo neste processo. Entender o que a outra parte do negócio quer dizer e saber a forma de fazer para que ele entenda exatamente o que precisamos é um diferencial. Quando chegamos a Shanghai, pegamos um taxi para o hotel. Por saber que os taxistas em geral por aqui não falam inglês e não entendem sequer o nosso alfabeto, trouxe comigo o nome do hotel e o endereço impressos em ideograma chinês. Assim, foi possível faze-lo entender com facilidade aonde precisava chegar.

Aqui, não tratamos apenas do idioma, mas principalmente do entendimento dos costumes de trabalho. Dizer, por exemplo, que um botão deve ter 1cm de diâmetro precisa estar explícito. Caso contrário, recebe-lo com 1,1cm não será difícil, já que, em alguns casos, o chinês pode entender que 1cm e 1,1cm são a mesma coisa, tendo em vista a forma de trabalho local deles.

Como a burocracia brasileira exige muitos detalhes, solicitar os documentos oficiais de negociação internacional também pode ser um desafio, já que a outra parte não entende porque tantas informações. Essa diferença de legislação também pode levar o chinês a sugerir um modelo de envio para o Brasil fora dos padrões da Receita Federal. Por isso, é fundamental consultar um especialista para fazer com que a comunicação entre as partes não seja o problema no sucesso do negocio.

Por ora era isso! Um grande abraço! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

O autor

Marcelo Raupp

Marcelo Raupp

Negócios na Ásia

Sócio-diretor da UNQ Import Export. Administrador de empresas formado pela ESAG-UDESC e MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (FGV, Brasil). Especialista em International Business (Holmes Institute, Austrália). Experiência de mais de 15 anos na área de comércio exterior. Amplo conhecimento dos potenciais da indústria chinesa e da cultura do país asiático, com mais de dez visitas de longos períodos à Asia para a realização de negócios internacionais nos mais diversos setores. Consultor empresarial em negócios internacionais desde 2009 e grande incentivador das oportunidades internacionais no país.

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