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Governo deve estimular importações de grãos, afirma Ministro da Agricultura

Governo deve estimular importações de grãos, afirma Ministro da Agricultura

Além do feijão, com problemas na safra, milho pode ter taxa de importação reduzida

milho

 

 

 

 

Em audiência pública na Comissão de Agricultura (CRA), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, admitiu que pode rever as taxas de importação de milho, assim como ocorreu com o feijão. O intuito é amenizar os altos preços das commodities que subiram em virtude de problemas na safra.

Para Maggi, precisa-se definir um preço mínimo para a saca. “Estamos tomando duas atitudes. A primeira é provocando o governo a dar um preço mínimo maior. Nós defendemos preço mínimo de R$ 18,00 para a saca de milho. Do outro lado, você tem que mostrar ao produtor que se o milho subir muito de preço, nós vamos também, a exemplo do que fizemos agora com o feijão, liberar a importação. O que não podemos deixar é que o mercado fique especulativo e leve o milho a R$ 60,00, afirmou.

De acordo com especialistas em Comércio Exterior, a importação pode trazer benefícios ao consumidor. “A produção no Brasil é muito ampla. Mas o inverno rigoroso trouxe prejuízos aos cultivadores. A compra de commodities de outros países, a partir de incentivos do Governo Federal, pode ser positivo para a indústria e os consumidores”, esclarece Marcelo Raupp, diretor da UNQ Import Export.

Entretanto, ainda segundo Raupp, o agricultor brasileiro precisa de incentivos para reverter a situação. “O Governo Federal deve estimular também a produção interna. Apesar do inverno mais frio neste ano, o Brasil sempre foi referência na exportação de commodities. A importação serve para tentar equalizar os preços”, finaliza Raupp.

O autor

Marcelo Raupp

Marcelo Raupp

Negócios na Ásia

Sócio-diretor da UNQ Import Export. Administrador de empresas formado pela ESAG-UDESC e MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (FGV, Brasil). Especialista em International Business (Holmes Institute, Austrália). Experiência de mais de 15 anos na área de comércio exterior. Amplo conhecimento dos potenciais da indústria chinesa e da cultura do país asiático, com mais de dez visitas de longos períodos à Asia para a realização de negócios internacionais nos mais diversos setores. Consultor empresarial em negócios internacionais desde 2009 e grande incentivador das oportunidades internacionais no país.

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