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ÍNDICE DE INOVAÇÃO GLOBAL

O Índice de Inovação Global 2017 (Global Innovation Index – GII) é uma publicação em conjunto com a Universidade Cornell /EUA, pelo Instituto Europeu de Administração de Empresas – INSEAD/ França e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI, uma agência especializada das Nações Unidas).

O estudo aborda temas relacionados com o desempenho das instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, sofisticação de mercado, sofisticação dos negócios, conhecimento e tecnologia e criatividade.

O relatório é publicado anualmente desde 2007, caracterizando-se como um instrumento primordial de avaliação comparativa para executivos empresariais, elaboradores de políticas e outros interessados que estejam em busca de informação sobre a situação da inovação no mundo inteiro. Os elaboradores de políticas, empresários e outros interessados usam o GII como avaliação dos progressos efetuados em base contínua.

O estudo também conta com a participação dos seus Parceiros em Conhecimentos, da Confederação da Indústria Indiana, da Strategy& da PwC e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, bem como de um Serviço de Consultoria de Peritos Internacionais.

Em 2017, o tema do GII foi “A Inovação Nutrindo o Mundo”, e leva em conta a inovação realizada nas áreas da agricultura e dos sistemas alimentares. De acordo com o GII (2017), no decorrer das próximas décadas, os setores da agricultura e da alimentação enfrentarão um enorme aumento na demanda global e uma maior concorrência relativamente a recursos naturais limitados. Além disso, será necessário adequar-se a alterações climáticas que terão de ser atenuadas.

O Quadro 1 apresenta os melhores desempenhos por região:

 Quadro 1 – Ranking dos melhores desempenhos por região.

 

Fonte: GII (2017).

“A inovação é o motor do crescimento econômico numa economia global cada vez mais baseada no conhecimento, mas um maior volume de investimentos é necessário para estimular a criatividade humana e o desempenho econômico”, acrescenta Francis Gurry, Diretor-Geral da OMPI.

O GII (2017) apresenta o seguinte parecer para a América Latina e Caribe, com indicações com o Brasil:

AMÉRICA LATINA E CARIBE

As mais importantes economias da América Latina e do Caribe (Chile, México, Brasil e Argentina) dão mostras de dispor de trunfos específicos em termos de instituições, infraestrutura e sofisticação empresarial. O Chile, o México, o Brasil e a Argentina registram bons desempenhos nas áreas do capital humano e da pesquisa, tais como a qualidade de suas universidades, matrícula em educação superior e presença de empresas globais de P&D, assim como em matéria de tecnologia da informação e das comunicações, graças aos seus altos índices em matéria de serviços oficiais on-line e de participação online.

As classificações do GII desta região não registraram progressos significativos, relativamente a outras regiões, no decorrer dos últimos anos, e nenhum país da América Latina e do Caribe mostra atualmente desempenhos notáveis em matéria de inovação, levando em conta o seu nível de desenvolvimento.

“Como a América Latina, e especialmente o Brasil, está retornando as taxas de crescimento positivas, é importante estabelecer as bases para um desenvolvimento impulsionado pela inovação, principal objetivo da Mobilização Empresarial para a Inovação (MEI),” destacam Robson Andrade, presidente da CNI, e Heloisa Menezes, diretora técnica do SEBRAE.

JULIO CESAR ZILLI – Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico pela Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. Organizador do Ebook Perspectivas Contemporâneas em Administração e Comércio Exterior. Coordenador e Editor da Revista que comporta os artigos do Congresso Sul Catarinense de Administração e Comércio Exterior e do Programa SICAD (Simulado Integrado de Conhecimentos de Administração). Na gestão empresarial do ramo cerâmico e agroindustrial, profissional com experiência em todas as áreas relacionadas ao comércio com destaque para os mercados da Europa, Ásia e África.

 

 

 

 

 

 

 

 

O autor

redação UNQ

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