Conforme já abordado em artigos anteriores, o transporte marítimo internacional ainda é o meio mais procurado para fazer o transporte de cargas a grandes distâncias. E é cada vez mais comum no mercado grandes operadoras de contêineres buscarem métodos mais eficientes e seguros para conduzir as cargas e principalmente diminuir custos.

Afinal: o que é joint venture no serviço de transporte marítimo internacional?

É a união de dois ou mais armadores/companhias marítimas para compartilhamento de espaço em um único navio.

Para que eles são criados?
Para ratear o custo das embarcações com a otimização de espaço.

Por que eles se tornaram tão comum?
Depois 2014, com o início da crise econômica brasileira, houve uma queda abrupta do consumo interno do país e como consequência reduziu drasticamente o volume de importação para o Brasil.

Por sua vez o transporte marítimo internacional acabou amargando enormes prejuízos por falta de carga em suas embarcações, levando os armadores a ofertarem o frete internacional dos portos bases da China para o Brasil a USD 50,00.

Para se ter uma ideia, este mesmo frete é ofertado hoje a USD 1.400,00 chegando a USD 4.200,00 nas altas temporadas como natal e as principais datas comemorativas no Brasil e isso levou os armadores a cancelarem muitos de seus serviços e obrigaram a criação de joint para equilibrarem suas perdas.

O autor

RAFAEL SCHNEIDER

Transportes Internacionais

Administrador de empresas, Diretor Comercial na Ethima Logistics. Trabalha mais de 10 anos na área de Comércio Exterior com ênfase em importação e logística internacional. Atuou como coordenador de importação com foco em análise de custo, desenvolvimento de parceiros logísticos(armazém e transporte) e em gestão de pessoas.