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Variação cambial: o câmbio para todos

A abertura do mercado para o mundo certamente coloca todo cidadão direta ou indiretamente em contato com outros países. Seja através dos produtos que são consumidos no dia a dia ou até mesmo pelas influências do cotidiano de todos, mesmo daqueles que não tem contato com ninguém do exterior e, muitas vezes, sequer falam outro idioma.

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A variação cambial é uma dessas questões que afeta qualquer pessoa no país. Desde o jornalista e o arquiteto, que teoricamente não são influenciados diretamente na sua atividade profissional, a dona de casa, que precisa estar atenta ao orçamento doméstico e as variações de preços dos itens de casa, e até o empresário da indústria de pães, que possui apenas fornecedores e clientes locais.

Isso porque o mundo globalizado possibilidade essa interação. E principalmente nos obriga ao envolvimento das particularidades mundiais, seja qual for nossa função atual. E é por isso que estamos aqui. Para disseminar conhecimentos e entreter, mas fielmente capacitar para as labutas diárias e condicionar melhores resultados para todos. Enjoy it!

Texto originalmente escrito para a 9ª edição da Revista O Mundo dos Negócios que você pode solicitar a versão impressa através do email imprensa@unq.com.br ou baixar a versão digital AQUI

Lançada a 9ª edição da revista “O Mundo dos Negócios”

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UNQ Import Export acaba de lançar a 9ª edição da revista “O Mundo dos Negócios”, que aborda temas gerais sobre comércio exterior e desmistifica os conceitos de negócios internacionais como um todo. Para receber a versão impressa da revista, basta solicitar pelo e-mail  imprensa@unq.com.br. O material é gratuito. Além disso, o acesso também pode ser feito no portal O Mundo dos Negócios, com o download da versão digital.

Nesta edição, a revista apresenta entre outras, a matéria “Como a variação do dólar afeta o dia a dia do brasileiro” e também aborda a importância do seguro internacional de carga (assunto já abordado aqui no portal) e também destaca o case de sucesso da cervejaria Blend Bryggeri, uma cervejaria catarinense que tem buscado na importação vantagens para ganhar o mundo.

Acesse a versão digital AQUI ou peça a sua versão impressa!

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6 dicas para otimizar uma visita de negócios à China

A China é atualmente o principal parceiro comercial do Brasil. Desta forma, é natural a aproximação comercial entre empresas destes países. Entretanto, a diferença cultural existente entre o nosso país e o gigante asiático, gera certa resistência e muitos brasileiros acabam postergando uma viagem à China com medo do choque cultural. Assim, o artigo de hoje traz algumas dicas para otimizar uma visita de negócios à China.

Visto de entrada

É mandatório o visto de entrada na China por brasileiros. O visto pode ser feito pessoalmente na Embaixada da China ou através de um despachante especializado. É muito importante escolher um despachante especializado e que tenha experiência com vistos chineses, caso contrário, é comum viajantes terem problemas como atrasos, retrabalho no preenchimento de documentos e custos elevados na emissão do visto chinês.

Há alguns anos, a embaixada concedia normalmente vistos de uma ou duas entradas. Vistos de múltiplas entradas não era uma tarefa fácil. A partir do ano passado, a China passou a conceder vistos de múltiplas entradas com validade de 5 anos o que facilitou muito o processo burocrático na emissão do visto chinês.

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Passagens aéreas

Como existem diversas conexões disponíveis para chegar à China, é muito importante pesquisar com antecedência as disponibilidades de voos, comparar preços e também comparar os horários de espera entre conexões, inclusive os pernoites em conexões. As conexões mais utilizadas nas viagens à China são Estados Unidos, Europa, África do Sul e Emirados Árabes. Algumas conexões já vão direto para a China e outros preferem ir até Hong Kong e depois ir à China de trem, ônibus ou avião.

Hotéis

O hotel é sempre um aspecto interessante nas viagens internacionais. Como na China, a comunicação é prejudicada pela barreira do idioma, pegar um táxi nem sempre é uma tarefa fácil. Sendo assim, o metrô acaba sendo uma ótima alternativa de transporte. Por isso, selecionar um hotel perto de estações estratégicas de metrô é uma grande vantagem.

Sites especializados em hotelaria ajudam muito a verificar a localização, verificar os comentários escritos por outros hóspedes e também identificar um hotel com uma boa relação custo x benefício. Ao chegar no hotel, peça sempre na recepção para um chinês escrever o nome do hotel em mandarim. Muitas vezes os chineses têm dificuldade em entender o alfabeto romano. Por isso, ter o nome do hotel escrito em mandarim evitará maiores dores de cabeça.

Cartão de Crédito

Turistas na China tem bastante dificuldade em utilizar cartão de crédito, inclusive em hotéis. É importante trocar dólares aqui no Brasil e levar dinheiro em espécie nas viagens à China.

Inglês

Nas feiras de negócio e em lugares turísticos os chineses até arranham um inglês. É importante estar acompanhado de pessoas que dominam o idioma para minimizar os problemas de comunicação durante a viagem.

Feira de Cantão ou outras feiras de negócio?

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Origens com pouca flexibilidade documental: como fazer?

Que o comércio exterior é complexo e cheio de particularidades não nos resta dúvidas, entretanto alguns procedimentos durante o processo de importação são fundamentais para que a mercadoria não seja barrada na fronteira no momento da nacionalização e acabe com todo o planejamento do cliente. Em destes procedimentos é a verificação e correção dos documentos de importação; neste caso os da importação marítima: Commercial Invoice, Packing List e Bill of Lading (BL).

As exigências documentais podem variar de acordo com a origem e fornecedor. Quando tratamos tais questões com a China, por exemplo, pelo tempo em que a mercadoria leva para chegar ao Brasil, modalidade de pagamento da mercadoria e diversos outros fatores, há um período maior para verificar a documentação, dados comerciais, bancários e da própria mercadoria, como peso, volume, quantidade e NCM e corrigi-los, quando necessário. Com exceção do BL, que deve estar aprovado no momento do embarque da mercadoria. Em suma com os fornecedores chineses há esta flexibilidade quando se fala em documentos. Porém quando tratamos com fornecedores portugueses, por exemplo, não possuímos tamanha flexibilidade.

Muitas vezes a documentação prévia fica por conta somente da Proforma Invoice e a partir do momento em que a fatura comercial e o romaneio de carga são emitidos no sistema da Receita Federal de lá, alterações se tornam quase que inviáveis, devido à tributação paga pelo exportador em caso de correção após gerar os documentos finais. O que muitas vezes pode gerar atritos desnecessários.

Quais precauções devem ser tomadas para evitar que eventuais problemas não ocorram?

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Receita Federal atualiza regras do despacho aduaneiro de importação

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Em 17 de julho de 2018, foi publicada a Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil de nº 1.813, de 13 de julho de 2018, que atualiza regras do despacho aduaneiro de importação, sendo estas comentadas a seguir:

Dando prosseguimento às modificações no despacho aduaneiro de importação para permitir a sua celeridade e flexibilidade, foi publicada, no Diário Oficial da União de hoje, a Instrução Normativa RFB nº 1.813 de 2018 que altera a Instrução Normativa SRF nº 680 de 2006, para permitir a chamada quebra de jurisdição – a possibilidade de que as declarações de importação (DI) possam ser analisadas por auditores-fiscais lotados em unidades da Receita Federal diferentes da unidade de despacho.

A quebra de jurisdição permitirá, principalmente, a equalização entre a quantidade de declarações registradas e o número de auditores-fiscais disponíveis para conduzir os despachos em cada unidade, permitindo que as Regiões Fiscais corrijam, de forma imediata, eventuais distorções entre suas unidades aduaneiras. Permitirá, também, a criação de equipes regionais, ou até mesmo nacionais, especializadas em determinadas mercadorias que demandem maior grau de aprofundamento técnico ou tecnológico para a identificação, como é o caso dos produtos químicos.

Outra modificação no texto normativo é a adaptação de dispositivos que regulam o pagamento do ICMS e sua comprovação pelo importador para a entrega da mercadoria. Está sendo desenvolvido, no âmbito do Portal Único, o módulo Pagamento Centralizado de Comércio Exterior (PCCE), que irá reunir todas as funcionalidades e facilidades de pagamento de tributos relacionados ao comércio exterior, incluindo as taxas cobradas pelos órgãos anuentes no curso do licenciamento das importações. Assim, faz-se necessário ajustar o texto para prever os dois procedimentos de pagamento do ICMS que ainda irão conviver:

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