Blog da UNQ

Viagem de negócios para China – Visto e Passagem

Pelas diferenças culturais e legais, além da grande distância geográfica e o investimento considerável, fazer uma viagem de negócios para China não é nada corriqueiro. Certamente, imprevistos surgirão em algum momento e, quanto mais preparado, mais tranquilamente serão resolvidos. E, principalmente, mais resultados serão obtidos nos negócios.

Por isso, depois de mais de dez vezes no país asiático, compartilho essas dicas de viagem à China, divididas em algumas partes, iniciando pelo visto e as passagens.

O Visto

Para a entrada na China Popular, é preciso solicitar o visto pessoalmente no consulado (pode ser através de um despachante, caso more longe). Até o ano passado era preciso definir entre uma ou mais entradas no país. Agora, com um pouco mais de esforço, é possível obtê-lo por cinco anos. O passaporte precisa ter validade de no mínimo seis meses a contar da data de entrada. Caso contrário, o visto será negado.

china business license unq o mundo dos negocios

Modelo de business license

As cartas convites de empresas chinesas devem ser recebidas carimbadas e assinadas a punho, além de acompanhar o “Business License” da empresa que assinou. A sugestão é que as cartas convites sejam escritas por aqui e enviadas apenas para emissão final. Para ambos documentos, a cópia simples por email é suficiente.

modelo invitation letter viagem negocios china unq o mundo dos negocios

Modelo de carta convite

A Passagem

Continue lendo

Importação: Charge Desencontros linguísticos 2

Para bons resultados no comércio exterior a capacitação é fundamental. Uma delas está voltada ao entendimento das diferenças entre países.

Além das diferenças culturais, onde se encontram os idiomas e hábitos sociais e religiosos, as diferenças administrativas, como a moeda e o seu valor e sistema de Governo, por exemplo, e as diferenças jurídicas, como tributação e produtos proibidos, são fundamentais para o possibilitar o êxito nas negociações internacionais.

Uma gafe por essa falta de conhecimento pode gerar um grande constrangimento e até inviabilizar um possível bom negócio.

Margem Valor Agregado (MVA) e o cálculo de ICMS por substituição tributária

Margem Valor Agregado habitualmente conhecido pela sigla MVA ou Índice de valor agregado (IVA), nada mais é que uma porcentagem determinada pelas Secretarias da Fazenda dos Governos Estaduais na qual tem por finalidade calcular a forma como o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por substituição tributária será destinada ao governo, antecipando a receita para o estado.

O principal objetivo deste regime é manter o equilíbrio entre as vendas internas e interestaduais que podem ser geradas pelas diferenças de alíquotas evitando a concorrência desleal entre os mesmos produtos vendidos em estados diferentes, além de proporcionar ao estado uma fiscalização de maneira simplificada destes impostos.

Caso o consumidor deste produto for utilizá-lo como insumo não haverá a incidência da substituição tributária, por exemplo: se uma fábrica adquirir determinado produto de outra empresa para a produção do seu produto a fábrica não é a consumidora do produto final, somente ocorrerá incidência se o vendedor souber o valor final que será entregue ao consumidor neste caso somente se a fábrica soubesse o valor final do produto (revendesse o produto).

Como funcionava o MVA antes?

Antes da implementação da substituição tributária todos os envolvidos nesta operação precisavam fazer o recolhimento do imposto de forma individual, neste caso a indústria, o distribuidor, o lojistas e quaisquer prestadores de serviços envolvidos desde a fabricação até a entrega ao consumidor final, todas essas operações geram um grande número de notas fiscais o que dificultava a fiscalização da receita, além de aumentar o número de erros na arrecadação.

Atualmente o contribuinte responsável pelo recolhimento do ICMS é chamado de substituto podendo ser indústria, fabricante, importador, entre outros, cabe a ele o dever de calcular e pagar o devido ICMS próprio e ST das operações subsequentes até a entrega ao consumidor final, o restante dos envolvidos são os substitutos dos quais recebem a mercadoria com o imposto retido e pago pelo substituto conforme exemplo abaixo:

mva substituicao tributaria-unq-o-mundo-dos-negocios-substituicao-tributaria

Como fazer o cálculo do ICMS com substituição tributária?

Continue lendo

O que é joint venture no serviço de transporte marítimo internacional?

Conforme já abordado em artigos anteriores, o transporte marítimo internacional ainda é o meio mais procurado para fazer o transporte de cargas a grandes distâncias. E é cada vez mais comum no mercado grandes operadoras de contêineres buscarem métodos mais eficientes e seguros para conduzir as cargas e principalmente diminuir custos.

Afinal: o que é joint venture no serviço de transporte marítimo internacional?

Continue lendo