Blog da UNQ

O que é e para que serve o Certificado de Origem?

O Certificado de Origem nada mais é que um documento, fornecido pelo exportador que atesta a origem do produto que está sendo exportado. A entidade emissora (que deve ser autorizada pela SECEX – Secretaria de Comércio Exterior), documenta a origem do produto e também especifica eventual enquadramento em normas existentes nos acordos comerciais entre os países de origem e destino.

Isto permite que as partes (exportador e importador) se beneficiem de reduções ou mesmo isenções de impostos previstas nos acordos internacionais firmados entre países ou blocos econômicos. Um produto exportado nessas condições poderá ser mais competitivo em relação aos produtos de outros países que não possuem esse tipo de benefício/acordo comercial.

O Certificado de Origem físico vem gradativamente sendo substituído pelo Certificado de Origem Digital (C.O.D) que teve o seu início em 2005. Um dos primeiros países a aderir a assinatura digital foi a Argentina, em 2017. Outros países que estão em fase de testes para a adesão das assinaturas digitais são o Uruguai, Paraguai e Chile. Países como Colômbia, México, Bolívia estão analisando se vão adotar esse procedimento de assinaturas digitais.

unq o mundo dos negocios certificado de origemCada região/estado tem uma entidade emissora específica. Exemplo:

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A Evolução do Mundo dos Negócios

Sempre que a tecnologia afeta a agilidade de um processo, eu tento buscar na história o alento para o momento. Afinal, embora ainda vivamos uma burocracia desmedida no país, ao longo do tempo temos visto uma evolução do Mundo dos Negócios importante, seja na velocidade dos processos de importação ou no desenvolvimento de mercado na exportação.

Primeiro, na capacidade de comunicação entre os países e na aproximação que temos com fornecedores e clientes ao redor de todo mundo. Depois, pela capacidade de diligenciar informações acerca do que está saindo ou entrando no país.

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Por isso, quando o sistema cai e não é possível fazer um registro, lembro que as licenças eram datilografadas e entregues pessoalmente no Banco do Brasil lá nos anos 90. Que precisava esperar por uma correspondência de resposta a algum contato ou uma ligação no telefone fixo. Ou simplesmente penso que há pouco tempo era preciso apresentar os documentos físicos para liberação no recinto.

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Tipos de contêineres

O mercado do transporte internacional já desenvolveu soluções capazes de manter qualquer carga com a temperatura controlada do início ao fim da viagem. Graças aos contêineres reefer, é possível atuar com qualquer faixa entre -25°C e 25°C. “Equipamentos de última geração podem trabalhar entre -40ºC e +30ºC”, explica o especialista em transporte internacional da Ethima Logistics, Carlos Castro.

 tipos de containeres unq o mundo dos negocios

Essas soluções se aplicam a produtos congelados ou refrigerados, como:

  • carnes em geral,
  • vinhos,
  • chocolates,
  • frutas,
  • biscoitos sensíveis ao calor,
  • flores,
  • queijos,
  • medicamentos,
  • vacinas.

Durante o trajeto, os armadores ou transportadores ficam responsáveis pelo controle da temperatura.

“O principal cuidado é o monitoramento da temperatura, umidade e troca de gases que possam deteriorar os produtos que estão sendo transportados. Esse controle se faz necessário enquanto a carga estiver de uso do equipamento. Durante todo o percurso, deverá ser feito o acompanhamento periódico da temperatura interna do contêiner para que não haja oscilações que possam afetar a qualidade do produto”, frisa Castro.

Assim como na armazenagem no porto, o transporte de um contêiner com temperatura controlada também tem custos adicionais. Conforme o profissional da Ethima Logistics, o preço pode dobrar, dependendo da situação. “Porém, como toda regra tem exceção, para algumas origens no caso da importação, a necessidade de reposicionamento de equipamento para exportação aqui no Brasil faz com que os fretes possam chegar a níveis similares ao frete para equipamento dry e, em alguns casos, podem ser até menores”, relata.

Como o sistema de refrigeração e o revestimento ocupam parte do espaço interno, o tipo mais comum de contêiner reefer é o modelo de 40 pés HC (“high cube”), que tem 30 centímetros de altura a mais que o dry convencional. “Também existem os contêineres reefer 40, que são menos utilizados, e os reefer 20 (que têm metade do comprimento), mas há poucas unidades disponíveis no mercado e raramente são usados”, detalha o expert.

Contêiner desligado

Às vezes, é vantajoso utilizar um contêiner reefer mesmo quando a carga não necessita de refrigeração. Nesses casos, o equipamento é desligado costuma ser chamado de NOR (Non-Operating Reefer). “Os armadores podem ofertar valores mais atrativos para embarque em NOR, para posicionamento dos equipamentos reefers na exportação”, afirma Castro.

Para quem busca redução no valor do frete, essa pode ser uma excelente opção. Procurar um especialista em logística internacional para conhecer em detalhes as particularidades envolvidas no transporte de cargas em equipamento NOR pode ajudar a obter um melhor custo benefício para o negócio.

Tipos de contêineres quanto ao controle de temperatura

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UNQ no Portal Engeplus – Junho/2018

Importância de idiomas estrangeiros para os negócios internacionais

O mundo capitalista atual está cada vez recebendo maiores influências de diversos países (uns mais que os outros), tornando nossas sociedades cada vez mais multiculturais. Seguindo este raciocínio, pode-se também observar que a frequência com que precisamos nos comunicar com pessoas de países e culturas diferentes das nossas vêm também aumentando, seja em nossas vidas pessoais quanto profissionais. Assim, o domínio de idiomas estrangeiros para negócios internacionais mostra-se cada vez mais importante nas vidas de muitos. Vamos entender um pouco mais estes motivos?

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Uma palavra pode dizer mais do que mil imagens

A comunicação é uma ferramenta fundamental para o funcionamento de uma sociedade. Ela pode acontecer de diferentes formas, mas a que ocorre por meio da troca de palavras é uma das principais. Além de ser extremamente importante quando visitamos outro país e precisamos nos comunicar, o domínio de outros idiomas além do pertencente ao seu País de origem possui grande relevância no mercado profissional, e em especial àqueles que atuam com negócios internacionais.

Imagine ter que negociar com pessoas que falam outro idioma, mas sem possuírem nenhum idioma em comum para fazê-lo? Isto seria uma atividade praticamente impossível. Realisticamente, é uma tarefa muito difícil dominar todos os idiomas com que se trabalha, mas começando pelo inglês, idioma universal, já é um excelente e imprescindível início para se conseguir boas negociações internacionais. Além disso, devido a este fator, muitos linguajares técnicos são escritos neste idioma, o que aumenta ainda mais a importância do seu pleno conhecimento.

A importância cultural de idiomas estrangeiros para negócios internacionais

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