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A importância do Canal do Panamá para o comércio internacional

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O Canal do Panamá foi inaugurado em 1914 e é uma das obras mais importantes do mundo para o comércio exterior, pois permite a comunicação entre os oceanos Atlântico e Pacífico e facilita o comércio entre Ásia e Europa passando pela América.

Obra de ampliação do Canal do Panamá inaugurada dia 26 de Junho de 2016

A obra de ampliação do canal representa um marco histórico para o Canal do Panamá. Estima-se que 6% do comércio mundial transite pelo Canal do Panamá com a expansão. A obra, iniciada em 2007, criou uma nova via de tráfego e com construção de dois novos conjuntos de eclusas, duplicando a capacidade para permitir maior volume de carga e tráfego.

Navios com até 14 mil contêineres poderão cruzar pelo novo Canal do Panamá

As eclusas antigas, ainda utilizadas, permitem a travessia de navios com capacidade de transportar até 5 mil TEU’s – Twenty Foot Equivalent Unit (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Depois da ampliação, os navios chamados Post-Panamax poderão cruzar o canal com um máximo de 13 a 14 mil TEU’s, reduzindo o custo operacional na ordem de 30%.

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A obra de expansão do Canal do Panamá foi projetada com responsabilidade ambiental

A nova obra que empregou mais de 30 mil empregos durante a fase de construção, possui um sistema mais moderno e sustentável, pois reaproveita 60% da água em cada trânsito e contribuirá de maneira direta com a redução de mais de 160 milhões de toneladas de CO2 emitidos pelos navios, somente nos primeiros 10 anos de utilização do canal ampliado.

Benefícios do Canal do Panamá para o Brasil

O Brasil se beneficia principalmente no Norte e Nordeste pois portos destas regiões podem tornarem-se terminais concentradores de cargas oriundas dos Estados Unidos e Europa. Além disso, esta obra grandiosa pode impulsionar as construções de dois grandes eixos ferroviários: a Ferrovia Norte-Sul e a Transoceânica. Entretanto, para que os portos Brasileiros possam se beneficiar desta grande obra mundial, é preciso investir em melhorias de infraestrutura portuária, produtividade e tarifas competitivas para que seja possível manter um bom nível de ocupação de carga durante todo o ano.

Expansão do Canal do Panamá já está defasada

Nos últimos anos, as construções de navios porta-contêineres seguem a tendência de desenvolvimento de embarcações de grande capacidade, entre 18.000 e 20.000 TEU’s. Estima-se a construção de cerca de 100 navios deste porte até 2019. Estas embarcações, por exemplo, já não poderão usufruir do Canal do Panamá, pois excedem o limite de capacidade das eclusas podendo gerar um gargalo nas rotas internacionais no futuro.

Coluna Jornal A Tribuna, Criciúma, 27 de julho de 2016.

Coluna Jornal A Tribuna, Criciúma, 27 de julho de 2016.

Negócios Internacionais como Solução para a Crise

É fato que hoje a concorrência não é mais regionalizada, simplesmente. Pela crescente capacidade tecnológica e a facilitação na comunicação, as possibilidades de negócios são inúmeras e as empresas têm acesso a quase todo mundo naturalmente. Por isso, é preciso transformar essas ameaças de um mundo globalizado em oportunidades regionais. Na importação, abre-se um mundo de opções de melhores compras, com a condição de melhorar a qualidade, a diversificação de produtos e otimização dos custos para promover mais competitividade às empresas. Na exportação, passamos de um mercado potencial de 190 milhões de consumidores no Brasil para 6 bilhões no mundo quando ampliamos as fronteiras dos nossos negócios. Por isso, a busca pela capacitação individual, das pessoas e das empresas, é fundamental no desenvolvimento da cultura internacional e no crescimento das oportunidades na região.

A Busca pelo Conhecimento das Possibilidades

Para iniciar esta discussão importante, na semana passada, a ACIC e a UNQ promoveram um seminário, que ratificou a importância da discussão do tema. Um dos participantes, o Secretário Adjunto da Fazenda, Almir José Gorges, deu um panorama sobre a necessidade “Empresas de fora estão vindo para Santa Catarina para aproveitar os nossos benefícios e os empresários daqui muitas vezes nem tem conhecimento de tudo o que o estado pode oferecer no âmbito fiscal”. Esta falta de conhecimento, logicamente, retrai o potencial dos negócios internacionais e limita as vantagens competitivas que poderiam ser desenvolvidas.

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Melhorias no Sul Catarinense

“Os empresários precisam se unir e juntos lutar por mais infraestrutura, investimentos e incentivo para desenvolverem-se no mercado internacional na essência e não apenas nas oportunidades”. A fala do diretor de economia e negócios do Porto de Imbituba, Marcelo Schlichting, ratifica as necessidades do ‘abandonado’ sul catarinense. Afinal de contas, foram anos de perdas pela não duplicação da principal rodovia que nos liga ao Brasil e que são ainda maiores se percebermos as condições da infraestrutura que nos liga ao mundo.

Independência da Oscilação Cambial

A falta de experiência e o receio das variações cambiais são motivos para muitos empresários não estarem inseridos nos negócios internacionais de forma constante. “A maioria busca o comércio exterior quando o dólar está favorável. Mas é preciso colocar a importação e a exportação como parte da cultura da empresa. Quando o mercado internacional está no planejamento estratégico a médio e longo prazo, a variação cambial não é impedimento para se ter bons resultados”, foi uma das afirmações da supervisora comercial do Porto de Navegantes, Dayane Zaguini. Na verdade, a solução está na busca pelo conhecimento. O momento do país não permite acomodação e, com a redução da demanda do mercado interno, as empresas precisam voltar seus olhos para as oportunidades que o mundo oferece. Para tanto é necessário informação e preparação para que os negócios estejam prontos para ingressar no mercado internacional.

Jornal A Tribuna, Criciúma, 20 de julho de 2016.

Jornal A Tribuna, Criciúma, 20 de julho de 2016.

Perspectivas dos profissionais nos negócios internacionais

Confira a coluna do sócio-diretor da UNQ, Renato Barata Gomes, no jornal A Tribuna, de Criciúma.

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Perspectivas dos profissionais nos negócios internacionais

A expansão da globalização possibilita às empresas oportunidades comerciais cada vez
mais diversificadas. Para que as empresas consigam maximizar os ganhos e minimizar os
riscos nos negócios internacionais, é preciso investir em pessoas capacitadas na gestão dos
processos de exportação e importação. Assim, é importante que os profissionais interessados em fazer parte deste contexto, entendam as exigências e necessidades deste mercado tão importante para o futuro do nosso país. Podemos dividir as competências dos profissionais de comércio internacional em três pilares principais:

  1. Conhecimento Técnico.

O conhecimento técnico é aquele proveniente da teoria absorvida na academia. Dentre oscursos universitários de maior sinergia com o comércio internacional, estão Administração, Relações Internacionais, Direito, Economia, Ciências Contábeis e Engenharia. Asáreas de conhecimentos mais comuns são Logística Internacional, Normas Aduaneiras, LegislaçãoInternacional, Gestão Tributária Internacional, Macroeconomia, Microeconomia, Câmbio, Finanças Internacionais, Marketing Internacional, etc. O conhecimento técnico é a base para uma boa capacitação profissional.

2. Conhecimento Tácito

Também conhecidos como “soft skills”, o conhecimento tácito é adquirido muitas vezes
fora da universidade, na vivência diária dos profissionais, ou através de ensinamentos em
outras instituições sociais fora do contexto acadêmico. A fluência no idioma, o conhecimento da cultura de outros países, aprimoramento nas habilidades de negociação, gestão do tempo, hábitos profissionais e estilos de vida em diferentes países, fazem parte da gama de conhecimentos tácitos e que podem exercer influência decisiva no sucesso dos negócios internacionais.

3. Vivência Internacional

Experiência no exterior e a vivência internacional, tornam-se ativos muito importantes
para o profissional que quer se destacar no mercado global. Pessoas com habilidade de
entender as diferentes percepções de negócios entre países, com habilidade de se comunicar com fluência em idiomas internacionais e com segurança para executar atividades laborais no exterior, fora de sua zona de conforto, acabam sendo altamente valorizadas no mercado de trabalho.

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Workshop promovido pela UNQ debate comércio exterior em SC

“Os empresários precisam se unir e juntos lutar por mais infraestrutura, investimentos e incentivo para desenvolverem-se no mercado internacional na essência e não apenas nas oportunidades”. A fala do diretor de economia e negócios do Porto de Imbituba, Marcelo Schlichting, foi um alerta aos mais de cem participantes do workshop “Negócios Internacionais como Solução da Crise”, realizado pela UNQ Import Export e Acic Criciúma. O evento promoveu um debate entre especialistas em comércio exterior de SC. Além de Schlichting, estavam presentes na mesa o secretário de estado Adjunto da Fazenda, Almir José Gorges, a representante da Portonave, Dayane Zaguini, o despachante aduaneiro, Rodrigo Ruckhaber, e os diretores da UNQ Import Export, Marcelo Raupp e Renato Barata Gomes.

O secretário Almir José Gorges ratificou o recado do diretor do porto de Imbituba e complementou: “Empresas de fora estão vindo para Santa Catarina para aproveitar os nossos benefícios e os empresários daqui muitas vezes nem tem conhecimento de tudo o que o estado pode oferecer no âmbito fiscal”. O tratamento tributário diferenciado para empresas que importam por SC é uma destas vantagens citadas por Gorges.

Buscar conhecimento

A falta de experiência e o receio das variações cambiais são motivos para muitos empresários não estarem inseridos nos negócios internacionais de forma constante. “A maioria busca o comércio exterior quando o dólar está favorável. Mas é preciso colocar a importação e a exportação como parte da cultura da empresa. Quando o mercado internacional está no planejamento estratégico a médio e longo prazo, a variação cambial não é impedimento para se ter bons resultados”, explica Dayane Zaguini.

Para Marcelo Raupp, a solução está na busca pelo conhecimento. “O momento do país não permite acomodação e, com a redução da demanda do mercado interno, as empresas precisam voltar seus olhos para as oportunidades que o mundo oferece. Para tanto é necessário informação e preparação para que os negócios estejam prontos para ingressar no mercado internacional”.

O debate marcou o início do Circuito UNQ de Capacitação em Negócios Internacionais que tem mais cinco cursos previstos até o final do ano:

  • 22/7 – Introdução a Importação e Exportação
  • 20/8 – Importação Estratégica para Resultados Contínuos
  • 23/9 – Exportação Estratégica
  • 22/10 – Inglês Básico para Negócios
  • 26/11 – Despacho Aduaneiro na Prática

 

Para informações e inscrições, acesse: www.acicri.com.br

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