Blog da UNQ

Dica de viagem à China – parte 3

Nos outros posts onde abordamos a ida à China, falamos do visto e da passagem, primeiramente, e depois sobre a chegada e a estada. Embora a viagem tenha suas particularidades, dependendo do objetivo e da região, trazemos abaixo outros dois aspectos que complementam esta jornada.

Para particularidades, as quais não estejam explícitas, consulte-nos que voltaremos com todas as dicas completas.

Visitas a Feiras

A visita a feiras pode ser um bom início de um grande negócio. Afinal, é onde estão aglomeradas empresas de segmentos similares e que podem dar uma resposta completa às demandas da empresa. A China é especialista nisso, seja de segmentos específicos ou multisetoriais.

A mais conhecida, a Canton Fair, é uma boa porta de entrada, mas as feiras específicas podem dar resultados mais completos, caso as necessidades de suprimentos e melhorias necessárias já estejam bem claras.

Para a maioria delas, o registro antecipado é interessante. A quantidade de pessoas nestes locais é imensa e todo planejamento pode ser um diferencial na entrada. Nem sempre o taxi é a melhor opção de deslocamento, embora pareça mais conveniente. Na maioridade das grandes cidades chinesas é possível fazer uso do metrô com mais eficiência.

Visita a Fábricas

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Atelier Pint & Borde em Criciúma: artesanato com charme internacional

A história do Atelier Pint & Borde, em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, é daquelas que poderiam estar em um manual de empreendedorismo: uma lacuna no mercado, uma ideia e, pouco tempo depois, uma empresa consolidada, com fornecedores prospectados no exterior para atender a clientes na cidade e em municípios vizinhos.

Este é, em resumo, mas a trajetória da Pint & Borde começou com idas e vindas, além de uma paixão por uma arte. Em 2006, a professora da rede estadual de ensino Célia Macarini Olivo aproveitava as idas a Florianópolis, onde as duas filhas faziam faculdade, para aprender Patchwork. A irmã Rosângela Macarini, também professora e prestes a se aposentar, a acompanhava. Cursos em Curitiba (PR) e São Paulo (SP) complementavam o aprendizado. “As amigas começaram a se interessar pelos seus trabalhos, inicialmente feitos para uso pessoal ou para presentear. Como não tinha interesse em vender, minha mãe começou a ensinar”, conta a filha Nicoli Olivo, que hoje trabalha com Célia no atelier.

Foi aí que apareceu a oportunidade: até dez anos atrás, os produtos necessários para a atividade eram escassos em Criciúma, apesar do interesse crescente. Em 2008, Célia e as filhas alugaram uma sala no distrito do Rio Maina para poder ter o próprio local de oferecer as aulas e também para conseguir vender os produtos. Hoje, o atelier funciona no centro da cidade, em uma charmosa e convidativa casa na esquina das ruas Anita Garibaldi e Alfredo Del Priori.

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Entendendo a taxa do Siscomex

Quanto maior o número de NCMs adicionadas por registro, menor o custo unitário

Não importa o volume, peso ou valor, nem quais impostos serão devidos na importação e de que órgãos será necessária a anuência. A partir do momento em que o importador faz a declaração de importação (DI) no Siscomex, já precisa arcar com pelo menos R$ 214,50  referente à taxa de utilização do sistema. Mas esse valor pode ser bem maior, dependendo da quantidade de mercadorias com diferentes classificações informada no registro da DI.

O despachante aduaneiro Rodrigo Ruckhaber explica que a fórmula de cálculo está descrita na Instrução Normativa SRF Nº 680. Ela determina que o importador deve arcar com R$ 185 para fazer o registro da DI, acrescido de um valor para cada mercadoria diferente. “Uma recomendação importante para diminuir os custos é agregar o maior número de mercadorias possível na mesma DI para diminuir as taxas”, frisa o especialista.

De acordo com a Instrução Normativa, para cada uma das duas primeiras adições de mercadorias, a taxa é acrescida de R$ 29,50. “Isso explica porque o valor cobrado nunca é menor que R$ 214,50. É a soma dos R$ 185 do registro da DI mais os R$ 29,50 da primeira adição”, esclarece Ruckhaber.

Da terceira à quinta adição, são mais R$ 23,60 para cada produto diferente. Da sexta à 10ª adição, são cobrados R$ 17,70, valor que cai para R$ 11,80 da 11ª até a 20ª adição. O penúltimo degrau é de R$ 5,90, cobrados por cada mercadoria incluída a partir da 21ª até a 50ª. Daí por diante, são cobrados apenas R$ 2,95 por produto (veja tabela abaixo).

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Comércio exterior: expectativa x realidade

Quem nunca sonhou em passar a vida trabalhando naquilo
que sempre gostou?

Viajar com bastante frequência, visitar pontos turísticos nos
mais diversos países e todo mês conhecer lugares novos
nos intervalos de reuniões a base da bebida local. Poder
desenvolver negócios com visões paradisíacas criadas
durante os cochilos nas aulas de negociação internacional da
universidade.

Imagine se a sua profissão possibilitasse despertar com um
desayuno de café colombiano, desfrutar o mar do caribe em
uma reunião tranquila e almoçar um Conch com dançarinas
de hula hula ao som de ukelelê. À tarde, poderia começar
com um gelato italiano ao vinho do Porto e cookies de
marijuana.

À noite jantaria a um show de tango ou pegaria um fast
food em um jogo da NBA. De repente, apenas degustaria um
Raki com muçulmanos ou um Soju falando sobre as Coreias.
No final, dormiria ao som do mar de Gold Coast. Diante de
tantos prazeres, o dia poderia ter até mais de 24 horas porque
planejaria seus compromissos no mundo a favor do fuso
horário.

Se você chegou à conclusão que é isso que o comércio
exterior possibilita, estamos diante do maior ingênuo das
galáxias.


Mas isso não quer dizer que trabalhar no mundo dos negócios
não é a coisa mais apaixonante do mundo. É viver os desafios
diários e se satisfazer com as realizações. Principalmente, no
Brasil. Por isso que não é pra qualquer um…


Na zdrowie!

A missão de conseguir clientes no exterior

Conseguir clientes no exterior é sempre resultado de muito trabalho. Não basta ter um produto competitivo: é preciso preparo, estudo do mercado alvo, dos potenciais compradores, da concorrência local e de outros, hábitos de consumo, cultura, normas técnicas, acordos comerciais, possíveis barreiras e adequações para atender legislações específicas. Tudo isso faz parte da rotina do profissional Maykon Elias, de gerente de comércio exterior na Olivo SA Produtos Elétricos, empresa com sede em Siderópolis (SC).

“Hoje nosso mercado de atuação é América do Sul e Central. Temos muito sucesso com nossa linha de produtos em países como Bolívia, Uruguai, Paraguai, Peru e Argentina. Estamos trabalhando em certificações para em breve entrar no mercado norte-americano que é muito mais exigente”, explica Maykon Elias. Aos 32 anos, ele é bacharel em Administração com ênfase em Comércio Exterior (Unesc) e possui um MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais (Fundação Getúlio Vargas – FGV).


Maykon exerce o cargo na Olivo desde março de 2015. A companhia é especializada na produção de artigos de iluminação industrial, pública e de exterior, além de contar com linhas de produção de eletroferragens e hastes de aterramento. De acordo com o profissional, conhecer a própria empresa também é importante para que o processo de vendas ao exterior seja bem-sucedido.

“Além do estudo do mercado, é necessário o preparo interno da organização, estudo de capacidade, flexibilidade de linha de produção e adequações, mão-de-obra qualificada, tanto na produção quanto em rotinas administrativas relacionadas à operação de comércio exterior”, expõe.

Só depois da conclusão de que a empresa tem capacidade para conquistar um novo mercado é que se inicia o trabalho de abordagem de potenciais cliente, participações em feiras e eventos do segmento para criar contatos e, no futuro, convertê-los em clientes ativos.

Na avaliação de Maykon, o profissional do comércio exterior precisa dominar o idioma do mercado alvo ou, pelo menos, o inglês, além de ter conhecimento sobre os processos, o produto, o posicionamento frente à concorrência e quem são os players do mercado. No campo pessoal, é preciso ter disponibilidade para trabalhar em ambientes multiculturais, viajar e passar semanas longe da família.

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