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Benefícios da Valorização Cambial na Importação

As perguntas sobre as possibilidades de importação mesmo com o dólar alto continuam. É normal as pessoas pensarem que o aumento da moeda americana inviabiliza os processos. Entretanto, algumas situações mostram que as importações continuam sendo a solução para um mercado tão competitivo. Já falamos aqui sobre a redução dos fretes internacionais, os quais podem compensar o aumento do custo pela alta do dólar. Em alguns casos, a redução é de 75% e por isso deve ter a atenção dos importadores.

Importar Exportar

Outro ponto a abordar é justamente a valorização da moeda americana nos outros países. Quando temos uma valorização cambial, a exportação fica favorecida pela alta da liquidez. Ou seja, em termos práticos, se a expectativa de rentabilidade de um produto é R$100,00, para um dólar a R$2,00, o preço seria USD50,00. Para um dólar a R$3,00, o mesmo produto pode ser oferecido a USD34,00 que a rentabilidade de R$100,00 será mantida.

É isso que tem acontecido em vários países. A valorização da moeda americana pode propiciar uma redução de preços no exterior. A consciência dessa possibilidade é importante, já que a iniciativa de redução de preço não vai partir do vendedor internacional. Ela deve partir do importador.

A informação e o conhecimento sempre farão a diferença no sucesso do seu negócio. Para o mundo dos negócios, procure uma empresa especializada como a UNQ Import Export. Com certeza, dará mais segurança nos resultados que se pretende alcançar. E, neste caso, mostrará que a alta do dólar por si só não inviabiliza os processos de compra internacional.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

 

A Típica Burrocracia

Ontem, o ministro da fazenda anunciou que a redução dos trâmites burocráticos para importação e exportação entra no rol das reformas para elevar a competitividade do Brasil e aumentar o crescimento da economia. Oh, glória! Mesmo que seja apenas uma ideia, percebe-se uma sensibilidade com relação a este assunto tão importante!

Um dos estudos do especialista Paulo Correa mostra que o exportador brasileiro, em alguns casos, precisa preencher o CNPJ em 17 documentos diferentes e a descrição da mercadoria em 13, exemplificando uma burocracia desnecessária que custa caro.

O estudo mostra que essa redução de tempo pode gerar 22% de economia na importação e 18% na exportação, o que promove uma condição mais justa para as empresas brasileiras ganharem condições de mercado no mundo dos negócios. Infelizmente, hoje ainda penamos com esse excesso de burocracia desnecessária que, muitas vezes, inviabiliza negócios promissores. Ou seria uma burrocracia?

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

 

Infraestrutura Brasileira – Um Túnel no Final da Luz

O ministro da fazenda, Joaquim Levy, esteve essa semana em Nova York reunido com investidores para debater sobre o programa de concessões. Este plano pretende, entre outras coisas, estimular a vinda de recursos para melhorar a infraestrutura brasileira. E uma das ideias principais é abrir os portos para os investidores estrangeiros.

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Considerando a defasagem dos nossos Portos, é uma ótima notícia. Para se ter uma ideia, a média de permanência de um container em Porto brasileiro é de 12 dias. Em países como Estados Unidos e Alemanha, essa média é de 48 horas. Essa grande diferença gera maior custo para as empresas brasileiras e uma dificuldade maior no controle logístico, seja dos produtos importados ou do escoamento de produção através da exportação.

Claro que o problema não é apenas na infraestrutura. A burocracia encontrada aqui também é uma problemática. Entretanto, investindo em mais equipamentos nos Portos, aumentando a profundidade dos canais para receber navios maiores e melhorando os acessos rodoviários e ferroviários aos mesmos estamos dando um grande passo para melhorar a competitividade das empresas brasileiras diante deste mundo intensamente globalizado.

Por era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

Uma coisa compensará a outra

Ontem, escrevemos sobre as três variáveis que podem fazer o dólar oscilar no cenário atual e, durante esta segunda-feira, o ministro da fazendo, Joaquim Levy, comentou sobre duas delas. O aumento dos juros americanos e o ajuste fiscal brasileiro.

O ministro sobre isso disse o seguinte: O Banco central americano tem indicado que, em algum momento, sem precipitação, deve aumentar os juros. Como isso será recebido pelo mercado internacional a gente não sabe. Mas temos que estar preparados para este momento com as medidas de ajuste fiscal aprovadas.

Ou seja, o ministro sabe que o aumento dos juros americanos propiciará naturalmente a valorização da moeda americana, exatamente o que falamos ontem. Para compensar esta alta, o Brasil precisa trabalhar na redução do risco-Brasil, buscando harmonia entre os poderes e passando uma boa imagem ao resto do mundo. Foi o que abordamos ontem também e o ajuste fiscal é fundamental neste processo.

Sabemos, portanto, que o dólar deve valorizar logo que o FED anunciar o aumento dos juros nos Estados Unidos. O Brasil precisa, por isso, preparar-se para que a valorização do dólar combine com a valorização do real, trabalhando intensamente no ajuste fiscal, e assim não sofra com uma alta descontrolada da moeda americana.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

As variáveis que podem aumentar o dólar no cenário atual

Nesta sexta-feira, o dólar fechou perto dos R$3,04 com um novo aumento depois de três pregões em queda. Com o fim das intervenções diárias do Banco Central, vimos o real mais próximo do seu valor verdadeiro e, por isso, é importante ficarmos atentos às variáveis que podem fazer o dólar aumentar diante do cenário atual.

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A primeira variável é a própria valorização da moeda americana através dos resultados positivos da economia nos Estados Unidos. Isso afeta a forma de como o mundo volta a olhar para os americanos. A cada anúncio de dados econômicos, aumenta a especulação sobre o aumento dos juros pelo Banco Central americano, o FED. E isso gera um aumento do valor da moeda americana.

A segunda variável considera os possíveis problemas no mundo que podem influenciar a quantidade de dólar que vem ao Brasil. Dois casos importantes e pontuais são o iminente calote da Grécia na comunidade européia e a possível redução de crescimento da China para 7%. É importante acompanharmos o andamento destes assuntos mundiais e outros que porventura possam acontecer.

A terceira variável é a própria situação política que o Brasil se encontra. Os conflitos entre executivo, legislativo, judiciário e o povo aumentam o risco do Brasil pelo olhar dos investidores, o que reduz a disponibilidade de dólar por aqui e faz também a moeda americana aumentar.

Claro que os aspectos macroeconômicos são incontroláveis. Entretanto, podemos estar atentos a essas variáveis para tentar antecipar as tendências e poder tomar decisões mais precisas no mundo dos negócios.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br