Blog da UNQ

A Qualidade do Produto Chinês

Ni hao! Estamos voltando ao Brasil e na despedida da China segue a ratificação de alguns aspectos importantes daquilo que a gente esperava para o mundo dos negócios: a qualidade dos produtos e a diferença cultural.

O conhecimento desenvolvido pelos chineses e a tecnologia existente fazem com que as possibilidades de negócios com a China sejam inúmeras. Não existe mais espaço para a velha justificativa de que os produtos chineses são ruins. Existe, sim, a melhor forma de encontrá-los, já que, como no Brasil, há empresas boas e más.

O outro aspecto importante é a diferença cultural. Não apenas o idioma e a alimentação, mas principalmente a forma de trabalhar e a percepção de qualidade, os quais podem ser supridos por uma comunicação aprimorada. Fazer a outra parte entender bem o que se precisa é fator fundamental nos negócios, e quando tratamos do âmbito internacional, deve ser ainda melhor trabalhada.

Claro que não é no primeiro contato que se desenvolve as condições para fazer negócios internacionais. A experiência e o conhecimento são adquiridos com o tempo. Por isso, contar com uma assessoria especializada, que agregue no contexto do negócio para reduzir essa distância empreendedora, pode ser um investimento de grandes resultados.

Por ora era isso. Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

O Problema de Demanda do Brasil Atual

Temos comentado bastante sobre o problema de demanda que sofre o país. Este problema de demanda nada mais é do que a diminuição do poder de consumo do brasileiro, ou seja, o trabalhador brasileiro tem menor condição de compra, o que gera naturalmente a diminuição do potencial de vendas das empresas, e isso causa os problemas econômicos que temos visto.

Os principais motivos dessa redução de potencial de consumo são o aumento dos juros, que deixam o acesso ao crédito mais caro, o aumento da taxa de desemprego, que reduz a renda média da população, e o aumento dos preços dos bens chamados insubstituíveis, aquele que não podemos deixar de consumir como energia e transporte, e que limita a compra de outros bens. Ou seja, tendo que pagar mais por essas coisas que somos obrigados, sobra menos para outras coisas que poderíamos consumir.

Esses são os principais motivos da redução de demanda, e acabam sendo também consequências, já que há uma tendência de inércia como uma bola de neve. A população consome menos, as empresas vendem menos e ficam em dificuldade e empregam menos, o que reduz ainda mais o poder de compra. E assim sucessivamente.

O que as empresas precisam fazer é buscar alternativas competitivas nos detalhes. Contar com parceiros especializados que possam buscar opções de importação e exportação favoráveis fazendo o diferencial, já que em meio as atribulações não existe espaço para empresas comuns e somente as empresas profissionalizadas é que se destacarão no mundo dos negócios.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

Curiosidades da China

Ni hao! A China, em seu modo, é um mundo a parte. Quanto mais eu venho, mais eu tenho vontade de conhecer mais. Aqui, o Governo estimula o desenvolvimento, mas controla a abertura de mercado para que o equilíbrio do país prevaleça. Fixa o câmbio e disciplina o apoio econômico.

Até meados dos anos 90, não era possível sequer ter contato com o mundo exterior. Hoje, conquista o mundo da sua forma. Há pouco tempo, a Nike quis se estabelecer num região desenvolvida no sul da China. O Governo impôs a condição de que o estabelecimento acontecesse em uma área pobre, para assim desenvolver, e não naquele já desenvolvida. Uma visão diferenciada!

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Facebook, Instagram, Blogs em geral e as ferramentas de Google não funcionam por aqui, por exemplo. Ou seja, tudo que possa influenciar de maneira negativa, na visão governamental, não é liberado.

Tecnologia, infraestrutura e comunicação estão bem à frente se compararmos com o Brasil e isso nos dá um alento quando pensamos em negócios na China. Há muita coisa para aprender por aqui e outras tantas para serem exploradas.

Por ora era isso! Um grande abraço! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

Entendendo os hábitos locais para fazer negócios na China

Ni Hao, amigos leitores. Como falamos ontem, entrar na cultura local é fundamental para o mundo dos negócios e “Ni Hao” nada mais é que “Olá” no idioma chinês.

E a comunicação é um fator importantíssimo neste processo. Entender o que a outra parte do negócio quer dizer e saber a forma de fazer para que ele entenda exatamente o que precisamos é um diferencial. Quando chegamos a Shanghai, pegamos um taxi para o hotel. Por saber que os taxistas em geral por aqui não falam inglês e não entendem sequer o nosso alfabeto, trouxe comigo o nome do hotel e o endereço impressos em ideograma chinês. Assim, foi possível faze-lo entender com facilidade aonde precisava chegar.

Aqui, não tratamos apenas do idioma, mas principalmente do entendimento dos costumes de trabalho. Dizer, por exemplo, que um botão deve ter 1cm de diâmetro precisa estar explícito. Caso contrário, recebe-lo com 1,1cm não será difícil, já que, em alguns casos, o chinês pode entender que 1cm e 1,1cm são a mesma coisa, tendo em vista a forma de trabalho local deles.

Como a burocracia brasileira exige muitos detalhes, solicitar os documentos oficiais de negociação internacional também pode ser um desafio, já que a outra parte não entende porque tantas informações. Essa diferença de legislação também pode levar o chinês a sugerir um modelo de envio para o Brasil fora dos padrões da Receita Federal. Por isso, é fundamental consultar um especialista para fazer com que a comunicação entre as partes não seja o problema no sucesso do negocio.

Por ora era isso! Um grande abraço! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

Vale a pena importar tecido e confecção direto da China?

Ni hao! Continuamos falando da China, onde estamos participando da segunda maior feira têxtil do mundo, buscando novas oportunidades e aprimorando cada vez mais aquilo que já temos desenvolvido nessa área, tanto em tecido como em produtos acabados.

 

E aí você me pergunta: vale importar mesmo com este aumento do dólar? Eu digo que sim. Claro que cada caso deve ser estudado em particular, mas para a área têxtil, as explicações são claras. 1) Primeiro, porque o Brasil não é grande produtor de tecido e a matéria-prima em geral chega de fora. Ou seja, a indexação ao dólar é natural mesmo que não se importe diretamente e o aumento dos preços nacionais é iminente. 2) Além disso, na maioria dos potenciais países fornecedores de produto têxtil, não sofremos a inflação que temos visto no Brasil, aumentando a diferença do custo entre os países.

Ou seja, as empresas inseridas no contexto têxtil dependem do produto importado. Ou a empresa compra do importador, que sofre com o aumento do dólar e também com o aumento dos seus custos causados pela inflação, ou importa direto da China, reduzindo intermediários e também a carga tributária.

Para fazer isso, entretanto, é preciso tomar alguns cuidados para não ter surpresas desagradáveis. É importante contar com uma equipe preparada de desenvolvimento local e fazer todo este acompanhamento na China. Afinal, como temos visto, a cultura é diferente, neste caso, até o formato do corpo influencia, e é necessário ter um processo de comunicação seguro para que tudo saia conforme planejado.

Também é possível encontrar produtos diferenciados e com maior valor agregado. Neste caso, o “Duo Shao Qian”, que é o tradicional “Quanto Custa” não é o mais importante. Tudo são possibilidades. E, dentro de uma economia difícil, somente as empresas profissionalizadas e que assumirem estes riscos calculados é que sobreviverão a este mercado competitivo.

Por ora era isso! Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br