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Como fazer negócios na China

A China ainda é uma incógnita para muita gente, mas quem vive no mundo dos negócios precisa entender bem para poder ter êxito nos caminhos que pretende traçar. O preconceito com o produto chinês e aquele pensamento de que só há produtos ruins são ultrapassados. Hoje, podemos encontrar produtos muito bons, com alta tecnologia, melhores que muitos encontrados no próprio Brasil. Claro que, em um país emergente, é possível encontrar também produtos ruins, como também pessoas querendo tirar vantagem das oportunidades, e por isso a participação de uma empresa especializada como a UNQ Import Export é de grande importância. Com empresas assim é possível encontrar o que se busca, com qualidade e a segurança de que chegará conforme planejado.

O entendimento da cultura, mais uma vez, é importantíssimo. Saber, por exemplo, que, quando se pechincha, buscando valores menores em compras, é normal que o Chinês entenda que o brasileiro queira um produto de menor qualidade. Se você está negociando um produto de USD20,00, não diga que quer pagar USD15,00. Diga que quer pagar USD15,00 pelo mesmo produto. Caso contrário, o chinês provavelmtne irá enviar um produto que na mentalidade dele seja mais barato, diferente daquele que estava negociando. Não exatamente pela maldade, mas principalmente neste caso pela cultura.

Identificar essas particularidade antes de fechar negócios é fundamental. No mundo dos negócios, as surpresas, causadas pela falta de conhecimento, com certeza , são muito mais caras. Uma diferença bem sutil entre o sucesso e o fracasso.

Por hoje era isso. Na Zdrowie!

Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

A importância de conhecer a cultura árabe nos negócios

Dubai é uma cidade muita rica, como falamos no último post, e isso é explicito no primeiro contato. Não apenas rico economicamente, mas culturalmente também. A religião tem um significado muito importante e guia os hábitos sociais, os hábitos culturais e até mesmo os negócios.  Conhecer a cultura, quando tratamos do mundo árabe, não serve apenas para evitar gafes, mas pricipalmente para aproximar relações pessoais e assim poder desenvolver negócios, já que ambos passam por um processo importante de desenvolvimento de confiança.

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(A seta no teto do hotel aponta a direção de Meca)

As mulheres de negócios podem ter problemas no contato com os árabes. Embora Dubai seja ainda possível ver mulheres tratando de negócios, em algumas regiões não são aceitas neste grau de envolvimento.

Outras curiosidades interessantes e importantes são o fato de não ser educado cruzar as pernas, pois mostrar a sola do pé pode ser ofensivo por ser um local de contato com o chão e sujo. Usar a mão esquerda para cumprimentar, acenar, receber presentes ou cartões também não é bem visto, já que esta é usada nas higienes pessoais e considerada imprópria para essas coisas.

Embora a globalização venha reduzindo as diferenças, principalmente em cidades abertas a possibilidades, como Dubai, a religião sempre será um limitador dessa convergência cultural e entender a influência da mesma é fundamental. Dubai, como o mundo árabe, é assim. É aprendizado, é experiência. Mas é, acima de tudo, oportunidade.

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Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

Entendendo os negócios em Dubai

Nada melhor do que falar sobre o mundo dos negócios estando inserido na cultura internacional. E este post vem direto de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

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Há poucas décadas, Dubai era um povoado pesqueiro (acima foto de 1930 tirada no Museu em Dubai), mas com o aprimoramento do turismo, comércio e serviços profissionais se transformou em um centro global de transporte e, em 2014, Dubai foi a quinta cidade do mundo com maior crescimento econômico.

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As importações e exportações dos Emirados Árabes são bem características. Em torno de 70% das suas exportações são combustíveis, haja vista a abundância de petróleo na região. Já as importações se baseiam em ouro e joias com 40%, já que há uma riqueza muito concentrada nos Sheikhs que são grandes apreciadores e consumidores, e 30% de máquinas mecânicas e elétricas, já que o país não domina a tecnologia. Além disso, são grandes compradores de produtos de subsistência por não serem produtores. Esse maior relacionamento, tanto de compra como de venda acontece principalmente com os países vizinhos como Japão, Índia e China.

Motivada também pela queda do preço do barril do petróleo, sua balança comercial é negativa, já que as importações superam as exportações. Seu PIB acaba sendo complementado pela capacidade de serviços que possui sobre os quais falamos anteriormente. As oportunidades de negócios com o Brasil são um pouco limitas devido a alguns aspectos. Mas, sobre isso, falaremos mais pra frente.

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Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

 

A Variação Cambial no Mundo e os Riscos Inerentes

Ontem, durante o dia, o dólar chegou a cair aos R$3,08, motivando algumas expectativas positivas no mercado, mas sem fugir da normalidade da última semana encerrou o dia próximo aos R$3,13, um aumento mais discreto do que os percebidos nos dias anteriores.

Além do real, muitas moedas têm sofrido desvalorizações importantes também. Ontem, por exemplo, o banco central mexicano teve que intervir, disponibilizando dólar no mercado para manter o valor do peso, sua moeda corrente. E deve continuar intervindo sempre que a desvalorização passar de 1,5% se comparado com o fechamento do dia anterior. O Iene japonês também sofreu a maior desvalorização dos últimos sete anos, estratégia de uma política monetária arrojada.

Em alguns casos, é uma desvalorização proposital do governo local, que busca aumentar as exportações com o ajuste da sua balança comercial. Em outros casos, é uma desvalorização descontrolada que leva a ações para adequar a realidade. Ou seja, nesse caso, não são as ações que geram o aumento do dólar. É o aumento do dólar que acaba gerando as ações governamentais.

É fato que a moeda americana tem passado por uma valorização importante, com reflexos da recuperação de sua economia, e isso afeta todas as nações. A Globalização leva a isso. A diferença dos mercados está baseada na sustentabilidade de cada país e na capacidade de gerenciar as suas ações e controlar a sua economia.

Por isso, é fundamental conhecer bem a realidade do país com o qual se pretende fazer negócios, entendendo os riscos e dirimindo-os para obter sucesso na empreitada.

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Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br

O que é a crise de demanda e o que fazer para enfrentá-la?

Nos últimos meses, temos sentido bastante o problema de demanda que sofre o país. Este problema de demanda nada mais é do que a diminuição do poder de consumo do brasileiro, ou seja, o trabalhador brasileiro tem menor condição de compra, o que gera naturalmente a redução do potencial de vendas das empresas, e isso causa os problemas econômicos que temos visto.

Os principais motivos dessa diminuição de potencial de consumo são 1) o aumento dos juros, que deixam o acesso ao crédito mais caro, 2) o aumento da taxa de desemprego, que reduz a renda média da população, e 3) o aumento dos preços dos bens chamados insubstituíveis, aqueles que não podemos deixar de consumir como energia e transporte, e que limita a compra de outros bens. Ou seja, tendo que pagar mais por essas coisas que somos obrigados, sobra menos para outras coisas que poderíamos consumir.

Esses são os principais motivos da redução de demanda e acabam sendo também consequências, já que há uma tendência de inércia como uma bola de neve. A população consome menos, as empresas vendem menos e ficam em dificuldade. Como consequência, geram menos empregos, o que reduz ainda mais o poder de compra. E assim sucessivamente.

Não adianta brigar com o mercado, insistindo em hábitos que funcionaram no passado, mas não funcionam mais. O mercado consumidor deve ser aliado e não oponente. O que as empresas precisam fazer é buscar alternativas competitivas nos detalhes, adequando-se à realidade. Contar com parceiros especializados que possam buscar opções de importação e exportação favoráveis, fazendo o diferencial, é um caminho importante, já que em meio as atribulações não existe espaço para empresas comuns.

No final das contas, com essa crise de demanda, somente as empresas profissionalizadas é que se destacarão no mundo dos negócios.

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Marcelo Raupp
marcelo.raupp@unq.com.br